O AMOR FECUNDANTE DE ANTÃO E GUILHERMINA [i]
ℛenivaldo
ℛufino
Apareceu certo dia lá pelas bandas de
São Miguel, atual Ringideira, que fica a cinco quilômetros de Monteiro, PB, um belo
e elegante jovem sobre vistoso animal. As moças da vizinhança ficaram agitadas com a visão do fogoso cavalo
transportando aquele espécime de animal racional. Uma das jovens era
Guilhermina, moça faceira e cheia de graça. No esplendor da juventude, ainda
não fora tocada e nem abrasada por um grande amor. Por isso, seus olhinhos
vivos e esfuziantes como que faiscavam, sem sossego, em busca da arrebatadora
paixão. A luminosidade daquele olhar pairava aqui pairava ali, mas não
encontrava dentre os rapazes da região nenhum que a despertasse da letargia
interior.
Quando Antão apareceu, os olhos de Guilhermina continuavam
incansáveis à procura de alguma visão que os encantasse e que fosse gravada com
fogo em sua memória. Eis que seu
olhar se cruza com o abrasador olhar do estranho visitante. Ele esqueceu tudo naquele
momento, até mesmo que era casado. Uma única coisa ocupava sua mente a partir
dali: aquele olhar, aquela pele clara e aquele jeito encantador. E se extasiava
ainda mais com o fato de que seus olhares se cruzaram num aceno recíproco de
cumplicidade.
Naquela noite, nem Antão nem Guilhermina conseguiram tirar a
imagem um do outro da retina e do espírito. Era como uma marca feita a fogo. Uma imagem espiritual que se transformava
aos poucos em uma realidade puramente sensitiva: era como se os olhares ainda
estivessem trocando faíscas. Ela o vê, afoito, altaneiro, esbanjando juventude
e charme na bela montaria. E lembra do detalhe do esbelto corpo do rapaz ao
apear ali tão perto, ao alcance não só do seu olhar, como até mesmo de suas
mãos. Bastavam alguns metros, apenas alguns passos, e poderia até chegar a
tocá-lo. Ainda estremece ao lembrar daquela troca de olhares. E nem se apercebe
que naquele momento, embalada feito uma criança no silêncio e nas trevas do seu
aposento, o coração parece explodir de tanta emoção ao alimentar a doce
lembrança. Uma lembrança que se lembra dos detalhes mais insignificantes,
pueris: o inquieto animal, ao dar volteios em obediência aos comandos do
cavaleiro, parecia interpretar o ansioso movimento dos seus corações; os raios
intensos do sol eram menos ardentes que as ardentes chamas que queimavam o seu
íntimo, e que nem eram chamas; o leve sorriso nos lábios do jovem inundava seus
olhos de tamanha felicidade, que estes é que pareciam sorrir; era impossível
qualquer um dos dois esconder a alegria do encontro, da descoberta, do encanto
e da beleza daquele momento.
Agitada por tantas emoções, Guilhermina ficou acordada, sem
perceber, com o pensamento na luz daquele olhar. Seu corpo era impulsionado em movimentos sobre o
leito, estremecendo como sob o efeito de uma carga elétrica. De repente, lembra
que nem sabe seu nome. “Que importa não saber seu nome”, reflete, “uma vez que
o importante é, de fato, aquilo que o nome nomeia. O nome é apenas um signo. O
que importa é o seu significado”. E aquilo que o desconhecido nome nomeava
estava, de fato, ali com ela, muito bem guardado no relicário secreto do
coração. Era tão seu, que apenas ela tinha acesso ou alguém a quem quisesse
abrir as portas do seu íntimo. Ou, então, conforme diz Harari à página 73 de
suas “21 lições para o século 21”, “...nenhum sistema externo pode compreender
meus sentimentos melhor do que eu”. Guilhermina se vira na cama e continua se
deixando embalar pelo doce pensamento: “Não, não é preciso saber seu nome”,
pondera em meio aos movimentos e ao silêncio das trevas que a rodeiam, “não,
não é necessário saber, pois aquilo que o nome nomeia já tenho aqui dentro de
mim mesma, como tenho centenas de outras coisas”. E se deixou levar,
maravilhada, pela ideia que a tomava naquela hora, pois dentro de si trazia
tantas e tantas coisas, inclusive aquela nova e maravilhosa coisa que a deixara encantada, como a
encantava também a própria natureza e tanta beleza que a cercava naquele
pequeno e aconchegante lugar onde morava desde que nascera. Tinha tudo guardado
dentro de si: o sol, a lua, as estrelas, as árvores, as pessoas queridas, a
imensidão do céu azul, as belas formações rochosas da região e, agora, a forma
mais bela que todas as formas, o cavaleiro do qual ela não sabe sequer o nome. Todas
essas coisas estavam dentro dela, mas apenas em imagens gravadas pelos sentidos
e depositadas no seu espírito.
Ele, não muito longe
dali, estava igualmente perturbado. Ficou como que em êxtase com a imagem de
Guilhermina que teve diante de si. Acomodou-se na cama. O quarto estava
inundado de silêncio e trevas, pois ele dera um sopro e apagara o pavio do
candeeiro. As doces lembranças vieram a sua mente. Só então conseguiu cair na
real e pensar em outras coisas. Pensou, por exemplo, no seu estado civil, que
naquele momento parecia perturbar a serenidade do grande afeto que começara a
nascer e aquecer seu coração. Jamais sentira aquele tipo de abalo. A paixão
fora repentina. Consciente da seriedade daquele momento, ele se pergunta: “O
que fazer numa situação dessas? Será que estou cego?” Como sabemos, paixão e
cegueira andam de mãos dadas. E era paixão mesmo o que estava sentindo? Era uma
mistura de paixão e amor. Será que deveria calar o calor do amor e dos potentes
laços de Eros? Será que deveria ceder impotente ao temor baseado em convenções
humanas, em normas sociais e religiosas de falso moralismo? Sem conseguir dormir,
levantou-se e saiu caminhando pelo quarto escuro, como que arrebatado pelo
despertar de um incontido amor. Quando retornou à cama, sentiu-se como que
tomado e envolvido, no mais íntimo do ser, pelos doces afagos daquela de quem
nem sequer sabia o nome. Mas isso não representava problema algum, pois ela
também não sabia seu nome. Estava certo, porém, de pelo menos uma coisa: a
pessoa é mais importante do que o nome que a nomeia, nome que nem é e jamais
será a própria pessoa. E este é o último pensamento que embala a ambos,
antes de caírem em profundo sono.
Os dias seguintes são importantes para ela e para ele. Antão retorna ao local onde vira
Guilhermina, agora atraído pelo forte ímã daquele encanto de moça. No tempo
certo se aproximam um do outro e se conhecem pelo nome. Nomes que escondiam significados
guardados em seus corações. Bastava pronunciar o nome e o agradável som
entra-lhes pelos ouvidos e forma uma bela imagem no espírito. Agora, estava
completo: ao significado juntou-se o signo, isto é, o nome, e ambos eram
embalados pelo amor que foi crescendo à medida que os dias passavam. A troca de
olhares passou a ser constante e penetrante: era como se cada um quisesse
entrar na alma do outro, para descobrir encantos e belezas indizíveis. Chegaram
aos toques, carícias, beijos e muito mais.
É nessa ambiência erótica e edênica, que Antão engravida Guilhermina, que se torna mãe solteira. As ondas dos costumes, convenções morais, sociais e religiosas, caem em cima do casal com ódio incontido. Mas o amor dos dois os amparou, tudo suplantou e lhes deu a vitória. Daquela bela união carnal e do amor fecundante de Antão e Guilhermina, nasceu Guilhermina Maria da Conceição.
Na filha, o nome tanto da própria mãe, para dar continuidade a tudo de positivo que ali existira, como também o nome daquela que fora igualmente mãe solteira e de cuja semente brotara o cristianismo. Maria, mãe de Jesus, enfrentou ondas ainda maiores, e se livrou do apedrejamento graças à corajosa e humilde atitude de José. Ela mesma tirou da marginalidade aquelas que são marginalizadas até hoje pelas convenções sociais do falso moralismo. O cristianismo, que se originou de uma mãe solteira, validou a geração que surgiu das entranhas de Guilhermina, já valorizada como mulher pela grandiosidade e beleza da própria natureza. Vidas que geram vidas pela dinâmica de Eros, Antão e Guilhermina dão vida, e vida em abundância, à ardente chama do amor que surgiu entre ambos e que se propagou em preciosas vidas pelos séculos a fora. Por isso, sinto-me orgulhoso ao escrever esta pequena crônica quase em formato de conto, a partir de minha raiz genealógica, eu que também sou fruto do amor fecundante, quer dizer, do amor existente entre Antão e Guilhermina, e também do amor existente em toda sua posteridade.
[i] No encontro que tive em 2008 com meu primo Marçal Rufino, em São Paulo, ele me contou apenas que nosso bisavô materno, Antão, era casado quando namorou Guilhermina e a engravidou. A partir desse detalhe, resolvi romancear o encontro dos dois e procurei dar uma pincelada filosófica até nas fantasias de seus pensamentos.
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ANTÃO E GUILHERMINA já chegaram à casa de PENTAVÓS, ou seja, à metade da relação:
Pais: 2 – Filha/Filho
Avós: 4 – Neta/Neto
Bisavós: 8 – Bisneta/Bisneto
Trisavós: 16 – Trineta/Trineto
Tetravós: 32 – Tetraneta/Tetraneto
Pentavós: 64 – Pentaneta/Pentaneto
Hexavós: 128 – Hexaneta/Hexaneto
Heptavós: 256 – Heptaneta/Heptaneto
Octavós: 512 – Octaneta/Octoneto
Eneavós: 1024 – Eneaneta/Eneaneto
Decavós: 2048 – Decaneta/Decaneto
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A seguir, demonstrativo parcial das fichas genealógicas a partir de ANTÃO E GUILHERMINA, sendo que algumas delas ainda incompletas e onde constam apenas:
1) Filha de Antâo e Guilhermina: Guilhermina Maria da Conceição.
2) Netas e netos de Antão e Guilhermina e, portanto, filhas e filhos de Guilhermina Maria da Conceição.
3) Bisnetas e bisnetos de Antão e Guilhermina e, portanto, netas e netos de Guilhermina Maria da Conceição.
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FICHA GENEALÓGICA DE ANTÃO E GUILHERMINA:
Antão e Guilhermina geraram: Guilhermina Maria da Conceição, filhas e filhos.
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E nada mais sabemos sobre esses nossos ancestrais: nem seus nomes completos, nem datas de nascimento e morte, e nem nomes e demais dados de filhas e filhos do casal, além de Guilhermina.
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Ficha Genealógica incompleta de GUILHERMINA MARIA DA CONCEIÇÃO e RUFINO JOSÉ DOS SANTOS:
Guilhermina Maria da Conceição ou de Jesus (___.___.___-___.___.1945) e Rufino José dos Santos (___.___.___-___.___.1934) geraram:
1. Antônio Rufino dos
Santos (___.___.1897-15.05.1975 [78])
2. Josefa Rufino dos
Santos (?)
3. Francisco Rufino dos
Santos (nasceu em 1900? Morreu aos 24 anos, em 1924?)
4. Ana Rufino dos Santos
(____.05.1903-21.06.1952 [49])
5. Guilhermina Rufino dos
Santos (3ª Guilhermina, casada com “tio” Néco)
6. Nicoláu Rufino dos
Santos (06.12.1906-04.02.1966 [59])
7. Bertila Rufino dos
Santos (1908? morreu aos 2 anos, quando tio Jorge nasceu)
8. Jorge Rufino dos
Santos (23.04.1910-02.11.2010 [100 a, 6 m e 10 d])
9. Anísia Maria Rufino
dos Santos (16.02.1914-20.10.1980 [66])
10. Maria Rufino dos
Santos (morreu aos 12 anos)
11. Apolinária Rufino dos
Santos (“Didi”) (___.______._______-10.01.1970)
12. Maria Rufino dos
Santos (07.04.1919-16.04.1978 [59])
13. Antônia Rufino dos
Santos (____.____.____-01.1952)
14. Genésia Rufino dos
Santos (12.03.1923-08.01.1967 [43])
15. Ambrósia Rufino dos
Santos (______.______.1920-____.____.______)
16. Inês Rufino dos
Santos (morreu aos 16 anos)
17. Crispiniano Rufino
dos Santos (?)
18. José Rufino dos
Santos (____.____.____-____.____29.12.2015)
19. Sebastião Rufino dos Santos (?)
20. ?
Tio Jorge não lembrou o
nome do vigésimo irmão, e seria demais cobrar isso dele, aos 97 anos!
Foram 22 filhos, segundo
minha irmã informou às 12h27, de 29.03.2020.
Entre colchetes [ ] a idade que a pessoa tinha quando morreu.
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Ficha incompleta de ANTÔNIO E SILVINA:
Antônio Rufino dos Santos (___.___.1897 -15.05.1975 [78]) e Silvina Ferreira Rufino (___.___.___- 26.11.1956) geraram:
1. Agripino Rufino dos
Santos (06.06.1917-09.12.1999 [82])
2. Eliseu Rufino dos
Santos (?)
3. Nemésio Rufino dos
Santos (?)
4. José Rufino dos Santos
(?)
5. Filomena Rufino dos
Santos (?)
6. Josefa Rufino dos
Santos (?)
7. Apolinária Rufino dos
Santos (?)
8. Otávia Rufino dos
Santos (?)
9. Lídia Rufino dos
Santos (?)
10. Inês Rufino dos
Santos (?)
2. Raimundo Rufino Freire (21.05.1938)
3. Geraldo Rufino Freire (06.07.1941)
4. Sebastião Reginaldo Rufino Freire (03.03.1943)
5. José Renivaldo Rufino (29.03.1946)
6. Luzia Maria Freire (14.11.1948)
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Ficha completa de ANÍSIA E JOÃO:
Anísia Maria Rufino Nunes (16.05.1914-01.10.1980 [66]) e
João Tarcísio Nunes (14.12.1914-23.11.1991 [77]) geraram:
1. José Tarciso Nunes (11.11.1936-12.07.2009 [72])
2. Vicente Tarciso Nunes (09.12.1937-13.09.1971 [33])
3. Maria de Lourdes Tarciso Nunes (28.11.1939)
4. Antônio Tarciso Nunes (30.10.1940-24.07.1986 [45])
5. João Bosco Nunes (09.01.1946-2019-16.03.2019 [73])
6. Maria Aparecida Nunes (26.06.1947)
7. João Batista Nunes (24.06.1949)
8. Teófilo Tarciso Nunes (05.03.1951)
9. Margarida Ivone Tarciso Nunes (21.06.1952)
10. Carlos Ridelson Tarciso Nunes (21.06.1955-22.05.2017 [61])
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Ficha completa de JORGE E MARIA:
Jorge Rufino dos Santos (23.04.1910-02.11.2010 [100a, 6m e 10d]) e
Maria Ferreira dos Santos (02.04.15-26.12.1994 [79]) geraram:
1. Maria do Carmo Ferreira dos Santos (28.02.1938–28.03.1938 [28 dias])
2. José Ferreira dos Santos (20.02.1939 – viveu apenas 1 mês)
3. Sebastiana Ferreira dos Santos (19.09.1941-18.04.2001 [60])
4. Maria Carmelita Ferreira dos Santos (14.03.1945-09.10.2012 [67])
5. Francisco Ferreira dos Santos (20.04.1947-12.12.2015 [68])
6. Ezequiel Ferreira dos Santos (03.01.1950-20.03.1982 [32])
7. Vicente Ferreira dos Santos (06.09.1951-24.09.2000 [49])
8. José das Chagas Ferreira dos Santos (17.12.1954-23.01.1955 [1m.,6d.])
_____________________________
Ficha incompleta de MARIA E PEDRO, e MARIA E ADÃO:
Maria Rufino Branquinho (07.04.1919-16.04.1978 [59]) e
Pedro Bezerra Branquinho (___.___.___-16.01.1945) geraram:
1. Maria do Socorro Branquinho (08.12.1938-31.07.2011 [72])
2. Heleno Duarte Branquinho (13.11.1939-____.____.____ [])
3. Maria Estelita Branquinho (02.04.1941)
Maria Rufino Branquinho (07.04.1919-16.04.1978 [59]) e
Adão de Siqueira Paiva (30.10.1902-18.07.1976 [73]) geraram:
4. Jacob de Siqueira Paiva (28.11.1946)
5. Antenor de Siqueira Paiva (12.02.1956)
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Ficha completa de GENÉSIA E LAURINDO (SENHORZINHO):
Genésia Liberal dos Santos (12.03.1923-08.01.1967 [43]) e
Laurindo Tarcísio Liberal (20.01.1910-17.08.1994 [84]) geraram:
1. José Tarcísio Neto (02.06.1940-23.07.2011 [71])
2. Paulo Liberal dos Santos (25.01.1949)
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GALERIA PARCIAL DE FOTOS DA HERANÇA GENÉTICA DE ANTÃO E GUILHERMINA
OBSERVAÇÃO
Em cima da foto, a identificação da raiz da genealogia a partir de Guilhermina e Rufino
JORGE/MARIA, NICOLÁU/MARIA, ANTÔNIO/SILVINA
ATENÇÃO
ResponderExcluirRegistre seu nome após o comentário.
Se tiver e-mail do Gmail, isso já é feito automaticamente. Mesmo assim, é mais seguro REGISTRAR O NOME NO FINAL DO COMENTÁRIO.
POR FAVOR, AJUDEM-ME A PREENCHER AS LACUNAS NESSAS LISTAS GENEALÓGICAS.
ResponderExcluirRenivaldo, fiquei maravilhada com essa história linda, nossa genealogia. Não conhecia com tanta clareza. Alguns nomes, mainha citava, contando algumas histórias, porém, não como você citou! Obrigada, primo! Você é fantástico e merece ser honrado, por tanta dedicação! Um abração...
ResponderExcluirManinha
Êita, MANINHA, agora você fez com que lágrimas viessem aos meus olhos! Que palavras tão emocionantes e, ao mesmo tempo, tão sinceras e encorajadoras. Muitíssimo obrigado pelo seu comentário e pelo seu amor fraternal. Pena que quando estava encaminhando o texto aos meus contatos, notei que você estava mandando as fotos que solicitei. Nem se preocupe, pois inserirei assim que tiver condições.
ExcluirParabéns Reginaldo ! Um trabalho com muitas dificuldades , um por um bem detalhado .
ResponderExcluirTodo respeito ao seu trabalho , parabéns pela dedicação .
Obrigado a você pelo comentário! Pena que está sem identificação! De fato, foi um trabalho difícil, inclusive pelo fato de que não existem dados concretos, mas apenas uma frase que me foi dita pelo meu primo MARÇAL. Tudo dependeu de minha criatividade. Além disso, o sistema quis brincar comigo, pois desarrumou o texto a cada vez que tentei publicar. Mas eu insisti tantas vezes quantas necessárias, até que a coisa saiu. Mesmo assim, observei agora que ainda existe uma vírgula fora do lugar. Vou ajeitar.
ExcluirATENÇÃO!
Para evitar que o comentário saia sem identificação, REGISTRE SEU NOME LOGO APÓS.
A menos que você tenha e-mail do Gmail. Observe o comentário acima, de MANINHA, devidamente personalizado.
A memória sempre segue com aqueles que partem. Se não houverem registros, nossa origem se perde com o tempo e com a distância que tende nos levar por outros caminhos. Sua iniciativa, sua busca, seu texto ressuscita amores, vidas, memórias, histórias. Aproxima as pessoas e apresenta os que não se conheciam. Dar sentido e pertencimento. Traz um novo olhar sobre si mesmo e sobre o outro. Produz conhecimento e compreensão. Liberta, cura e voluntariamente, une. Fazendo perceber que não nascemos tão sós assim. E que não nos tornamos quem somos, de forma independente. Os que nos antecederam contribuem muito com nossa chegada. Parabens pelo lindo resgate. Marilia Albuquerque
ResponderExcluirMARÍLIA, MARÍLIA, minha querida ovelha nos tempos da Primeira Igreja Batista de Beberibe, e amiga para sempre!
ExcluirVocê, como sempre, tem a ousadia, gentileza e doçura de me cutucar tanto emocional quanto intelectualmente. Suas palavras são certeiras feito uma flecha, mas uma flecha que não fere, apenas acaricia o meu coração com palavras de muita ternura. E, como se não bastasse, tem o inefável dom de penetrar o íntimo do íntimo e fazer a leitura perfeita do que está tão bem guardado nesse recôndito secreto. Já que existe o além do belo, existe o além do psicológico que se chama Marília. Meus mais sinceros agradecimentos a você, querida amiga!
Como "boa ovelha" continuo seguindo "o bom pastor". Aprendendo e me reconhecendo em seus textos. Obrigada por permanecer nos conduzindo por verdissimos pastos e águas tão puras, encontradas e cada letra. Marilia
ExcluirMARÍLIA, fico extremamente gratificado com seu reconhecimento ao valor das minhas publicações e também da minha própria pessoa. Você tem sido um dos grandes orgulhos como resultado positivo daqueles meus 13 anos à frente da Primeira Igreja Batista de Beberibe.
ExcluirLembremos que O ALGORITMO CONTINUA COM DIFERENÇA DE 5 HORAS.
ExcluirAGORA SÃO 10 HORAS E 47 MINUTOS.
Que história de uma grande família, bom texto que vc nos presenteia com escrita e em imagem.Parabéns
ResponderExcluirAtt. Gilson
Obrigado, GILSON, grande amigo, pela palavra de apreciação ao meu texto!
ExcluirParabéns, Renivaldo! Você está se transformando num romancista. Fiquei inebriada com essa história,que daria um bom livro. Obrigada por compartilhar!
ResponderExcluirAbraço
Sandra
SANDRA EVANGELISTA, minha querida amiga desde que era apenas uma criança de berço lá em Campina Grande, PB, que alegria ler esse seu bondoso comentário e me sentir ainda mais impulsionado a fazer o que estou fazendo há mais de vinte anos: continuar trabalhando na genealogia de minha família, quer pela ramificação dos Rufino, quer pela ramificação dos Freire. Trata-se de uma aventura impressionante, com trabalho duro e ao mesmo tempo recompensador. O projeto de livro também está em meu pensamento há muito tempo. Agradeço de coração, mais uma vez!
ExcluirQuero o meu exemplar autografado!
ExcluirTerá seu exemplar autografado, sim, SANDRA EVANGELISTA.
ExcluirTem sido um grande prazer contar com seu incentivo.
LÍLIAN FREIRE, em áudio, através do Whatsapp, ainda há pouco.
ResponderExcluirMeus sinceros agradecimentos à querida prima Lílian pelo seu comentário a essa publicação, que já é, na verdade, uma espécie de ensaio para futura publicação de um livro com a longa e interessante história da ramificação dos Rufino da Ringideira, no município de Monteiro, PB, que, conforme estou descobrindo, têm estreita relação com os Rufino de Sertânia, PE.
"Eu vi e li sobre Antâo e Guilhermina. Você dá um escritor e tanto, hein! Você deveria ter escrito livros, né? Escrever livros, pois você tem o dom de se expressar".
ALGORITMO CONTINUA ATRASADO
ResponderExcluirJá são 20:30
LUIZ FREIRE, meu querido primo LULA, através de áudio pelo Whatsapp, às 23h03 da segunda-feira dia 02 de novembro de 2020, diretamente da Terra da Garoa.
ResponderExcluirQue palavras as suas, querido primo! Fiquei muito feliz e agradecido pelo seu reconhecimento ao meu trabalho, e também pela sua gentileza e prontidão em agilizar as informações genealógicas a partir de seu pai e sua mãe, tio Manoel Freire e Belisa.
Estou vendo aqui o seu trabalho! Muito bonito! Trabalho de juntar as famílias, a parentela. Juntar todo mundo fica muito bonito! Esse é um trabalho bem difícil, não é? E ao mesmo tempo é muito bonito. Depois disso aí, é uma vitória juntar todo mundo, a família inteira... É um trabalho que requer muita sabedoria para fazer. Vou fazer assim com a minha aqui, também. Quando estiver tudo pronto, mando pra você aí, pra você fazer o que tem de fazer. É um bom trabalho que você está fazendo. Deus abençoe pela sua sabedoria. Parabéns!
Agora são 21h11
ResponderExcluirNEUZA CARIRI, pelo Whatsapp, às 12h45 dessa terça 03.11.2020.
ResponderExcluirObrigado, querida amiga campinense, pelo incentivo que sempre me dá através de suas palavras e sincera amizade. Saudoso abraço pra você também!
Parabéns pelo grande conhecimento e tanta simplicidade! Muito culto! Um grande Filósofo!!!! Um saudoso abraço.
MARIA WILMA FREIRE GALIZA, pelo Whatsapp.
ResponderExcluir[20:47, 02/11/2020]: Hoje é um dia repleto de saudade dos nossos entes queridos.
[20:49, 02/11/2020]: Saudade dos momentos que vivemos e saudade também do que não pudemos viver...
[20:49, 02/11/2020]: Saudade sentida e saudade doida...
[20:52, 02/11/2020]: Mas essa saudade que alegrou um dia a nossa vida, hoje, com certeza, Nos ajuda também a viver!
[20:53, 02/11/2020]: E saindo, deixo aqui, meu improviso...
[09:58, 03/11/2020]: Estou extasiada com o seu Dom de historiador nato!
A filosofia na qual tens o titulo de Doutor, ratifica tudo que foi elencado aqui!
Fiquei lisonjeada e honrada em ler e comungar dessa história linda desse amor "EROS"!
História, que tocou profundamente o meu coração ♥️ e a minha sensibilidade, romântica e sensual!
Ao me deleitar nessa leitura, viajei anos luz na minha imaginação fértil!
E pensei no improviso acima... (em homenagem aos que já partiram)
"Saudade do que vivemos e do que ainda não pudemos viver!"
Pensei nisso, ao analisar o que Guilhermina estaria pensando do Antão, naquele momento da embriaguez do sonho, quase real...
Parabéns e obrigada pelo merecimento de compartilhar todo esse momento histórico!!!
Estarei na primeira fila para receber o autógrafo desse escritor querido do meu coração. Siga em frente e mãos a obra, Reni!
[10:01, 03/11/2020]: Li três vezes...
[10:01, 03/11/2020]: Vou reler mil vezes, se meu coração pedir...
[10:29, 03/11/2020]: Obs....esse sensual que não deixa de soar como erótico...rsr
RESPONDI
[10:35, 03/11/2020] Renivaldo Rufino: Bastaria ter encaminhado para você e já seria suficiente!
Fazendo uma espécie de paráfrase bíblica, você é a única que voltou para agradecer, apreciar e enaltecer, entre aquelas dez pessoas curadas.
Sei que outras pessoas farão isso com o tempo, pois tempo é o de que todos nós precisamos.
Mas com você ocorre o salutar hábito de acordar de madrugada para se abastecer.
Nesse caso, você também me abasteceu com seu comentário tão cheio de beleza, encanto, reconhecimento e incentivo.
Sei que nem posso estranhar, pois é assim que você é em essência.
De fato, esse texto foi muito trabalhoso para publicar, pois o sistema resolvia desarrumar quase tudo, e sem explicações razoáveis para o meu pobre entendimento.
Mas como sempre fui teimoso, eu voltava lá e tentava arrumar, e jogava a criança no ar novamente.
Quando ia olhar, lá estava a também teimosia do sistema, que detesta pessoas ignorantes assim como eu, pois de novo ele me forçava a insistir e tentar arrumar aquela bagunça.
Foi uma verdadeira pedreira, até que deu tudo certo e fiquei trabalhando pela madrugada a dentro para tentar encaminhar o texto aos meus contatos.
Agradecer suas palavras é impossível, mesmo assim confesso minha extrema alegria pela recepção tão positiva que você deu a mais essa publicação.
Meu forte abraço de profunda gratidão!
WILMA RESPONDEU
[10:40, 03/11/2020]: Você se faz merecedor, meu querido amigo!🙏👍🌹
[10:42, 03/11/2020]: O tempo para as coisas do coração, não tem limite nem prazos...
[10:43, 03/11/2020]: O tempo nesse caso urge! É sempre o hoje, o agora e o já!
[11:05, 03/11/2020]: E soa como gratidão!
RESPONDI
[17:22, 04/11/2020] Renivaldo Rufino: Mais agradecimentos por palavras tão simpáticas e tão bondosas!
[17:22, 04/11/2020] Renivaldo Rufino: Muitíssimo obrigado mesmo!
Você sempre surpreendendo. Obrigada, pela consideração em colocar as minhas considerações via ZAP, aqui, no seu Blog. Confesso que foram palavras leais, verdadeiras, saídas do fundo do meu coração ♥️
ResponderExcluirAmigo, é aquele das horas certas e também das incertas.. das inesperadas!
Rogo a Deus, que ilumine você nessa sua caminhada, tão promissora nessa sua nova fase de vida!
Sucesso sempre!!! 🙏👍
Agradeço uma vez mais, querida amiga WILMA FREIRE, por esse adendo de encorajamento com palavras que saíram, de fato, do fundo do seu coração.
ExcluirAGORA SÃO 20h07
REGI (REGINALDO FREIRE), pelo Whatsapp.
ResponderExcluirAgradeço as palavras de reconhecimento e incentivo que me foram encaminhadas pelo meu querido irmão, que já é um grande interlocutor, ajudador e incentivador há muitos anos:
[22:19, 03/11/2020] Reni, logo que você encadernou Guilhermina e Antão, me mandou uma cópia. Agora mandou o texto, e já li. Tens planos pra essa obra? Tire-a do estacionamento, ela merece!
[22:24, 03/11/2020]: O trabalho da Árvore Genealógica está ficando bom demais. Quanto trabalho! Vale a pena. Abraços, Regi.
RESPONDI
[16:44, 04/11/2020]: Obrigado por mais esse grande empurrão! Só você mesmo! Isso que fiz agora já é mais um passo
[16:45, 04/11/2020]: E continuo escavando a terra genealógica feito um tatu e um peba.
Agora já são 10h33
ResponderExcluirMeu amado primo! Adorei...já era seu fã desde menino com seus desenhos. Agora fiquei sem palavras com os detalhes. O livro já está disponível? Um grande abraço no coração. Marcus Freyre
ResponderExcluirMARCUS FREYRE, meu querido primo, que surpresa agradável me deparar com suas palavras tão gentis e que tanto me estimulam e me impulsionam nesse momento decisivo de minha vida!
ResponderExcluirJamais me esqueci de você e de vocês, quando lá nos idos de 1967 me deram estada em sua casa, no bairro de Jardim São Paulo, aqui em Recife, e me receberam como um verdadeiro príncipe. Você mesmo, magrinho, ainda menino, foi o nosso cicerone, meu e dos meus dois colegas, tanto ao Aeroporto Internacional dos Guararapes, quanto à praia de Boa Viagem. Se você ainda não sabe, mas aquilo ali já foi uma comemoração prévia da minha aprovação no concurso do Banco do Nordeste do Brasil, entre 1.910 candidatos, quando foram aprovados apenas 57, e eu, matutinho de Caroalina, estava entre eles. Estas são imagens muito nítidas em minha mente, junto à profunda gratidão a quem me deu todo apoio num momento extremamente importante e também decisivo de minha trajetória.
É bom que saiba, ainda, que esse meu projeto de genealogia já conta quase trinta anos. Venho me dedicando com afinco a pesquisas junto tanto à raiz dos Freire quanto à raiz dos Rufino, a partir da minha genitora, MARIA LAURA FREIRE, e do meu genitor, NICOLÁU RUFINO, mergulhando até meus ancestrais.
E tive o prazer de ler, nesses últimos dias, justamente no seu Facebook, excelentes informações sobre a origem dos Freire e sua chegada ao Brasil. Sem saber, você forneceu dados preciosos e específicos para minhas futuras publicações no Blog, e até mesmo ao projeto de pelo menos dois livros sobre o tema, pois o conteúdo é muito abundante.
Muitíssimo obrigado, mesmo, pelo seu comentário e pela sua amizade!
E O ALGORITMO CONTINUA DEFASADO:
ResponderExcluiragora já são 20h38
JOSÉ BONIFÁCIO VIANA, de Campina Grande, pelo Whatsapp, dia 03.11.2020, às 12h10.
ResponderExcluirMuitíssimo obrigado, caríssimo amigo e companheiro de tempos de JUBAÍBA, cuja amizade continua no presente e continuará no futuro, pela beleza e profundidade de seu comentário tão precioso sobre "O amor fecundante de Antão e Guilhermina". Ao tempo em que agradeço também me desculpo pela demora em transferir sua palavra para o Blog, tudo por conta da escassez do tempo e também da necessidade de ter sempre em mente o que ficou pendente no Whatsapp. Somente hoje me dei conta de que não transferira seu comentário. Abraço fortíssimo!
ALGORITMO DEFASADO
Agora são 07h32
Bom dia, meu admirável Irmão Renivaldo!!! Li atentamente, sem pressa, a História do Amor fecundante de Antão e Guilhermina. Assim a fiz, como fazem alguns animais ao se alimentarem: trituram, ingerem e depois ruminam!!! Assim a fiz (leitura), aumentando a minha admiração e prazer. Não é possível, Dr. Filósofo, Renivaldo, transmitir, no Verbo Humano, a incomparável grandeza e beleza dessa história de amor. Parabéns, Amigo. Campina grande. 03/11/2020. Bonifácio.
JAQUELINE ELLEN NUNES, pelo Whatsapp.
ResponderExcluirMeu muitíssimo obrigado à querida prima JAQUELINE, a quem vi pela última vez em 2005, quando viajei a GOIÂNIA especificamente para encontrar meu queridíssimo primo BOSCO, seu pai, a quem não via há mais de 40 anos, e também para rever os outros primos em NOVA CRIXÁS, e conhecer primas e primos que ainda não conhecia.
Fiquei extremamente emocionado com suas palavras ao recordar o nosso querido amigo que partiu tão cedo e nos deixou com um imenso vazio e saudade.
Agradeço, ainda, pela leitura e apreciação desse primeiro texto sobre a nossa genealogia, na qual venho trabalhando há cerca de 30 anos.
22.11.2020, às 10h36:
Que lindo relato. Emocionante!!!
Falar do meu pai é algo que me emociona muito
Muita saudade dele!
Ausência de um pai, amigo e confidente
Não tem sido fácil a vida sem ele
O ALGORITMO CONTINUA DEFASADO EM CINCO HORAS
Agora são 22h55
À PROFESSORA GERUZA, DA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO, UPE, os meus mais sinceros agradecimentos pelo seu bondoso e abalizado comentário e, também. pelo grande incentivo. Transferido do seu WHATSAPP:
ResponderExcluir[23:19, 26/11/2020]: Que história, hein? Tanto amor assim, só poderia resultar nisso, hein.!!! Contista de primeira. Parabéns!!!
[10:40, 27/11/2020] Renivaldo Rufino: Bom dia, professora!
Refere-se ao "Amor fecundante de Antão e Guilhermina"?
PROFESSORA GERUZA RESPONDE:
[11:23, 27/11/2020]: Sim. Findando a leitura, já havia diagnosticado que vc é um contista de primeira. Nos comentários, comprovei.
[13:32, 27/11/2020] Renivaldo Rufino: Que bom, professora
DEFASAGEM DO ALGORITMO:
Agora são 21h24