domingo, 4 de outubro de 2020

GINA, MUSA DE PRÍNCIPES, PLEBEUS E POBRES DIABOS

 

Diante da beleza simétrica e clássica de Gina, o ator Humphrey Bogart disse: “Marilyn Monroe diante dela é uma Shirley Temple” (famosa atriz mirim). Cinelândia de 1971 traz essa foto, a segunda da provocação a meu irmão, e também a reportagem com o título: A elegância de Gina e a nudez de Godiva.

GINA [i], MUSA DE PRÍNCIPES, PLEBEUS E POBRES DIABOS

enivaldo ufino

Provocado pelo meu querido irmão Regi [ii], que foi provocado por três fotos da musa Gina Lollobrigida (04/07/1927), e ouvindo, com fones de ouvido, a belíssima e emocionante música Silêncio, com Flávia Wenceslau, ouso falar sobre o que não posso e nem devo falar, sobre o que seria melhor calar, pois por ser inefável é também inalcançável com explicações e palavras vazias de sentido. Com lágrimas nos olhos, diante das imagens da musa aqui diante de mim e do som também inefável, resolvo ousar, teimar e escrever alguma coisa, mesmo que inútil, pois sei que assim faria também Agostinho de Hipona (354-430), filósofo queridíssimo e sobre cujos textos me debruço há cerca de vinte e três anos, tentando entender um pouco pelo menos da superfície do seu pensamento.

Como falar de Gina? Como falar do que ocorreu na minha vida interior e exterior quando tinha apenas 12 anos de idade? Eu era apenas um menino. Mas foi tão forte que até hoje mexe muito comigo. Mexe e me faz muito feliz. Mexe e me diz que eu continuo aquele mesmo menino. Mexe e me convence de que aquele menino amante de cinema não morreu, pois para onde teria ido, como sugere Agostinho nas Confissões? E nesse ponto as lágrimas teimam em banhar o meu rosto. Eu era apenas um menino e deveria guardar todas essas coisas do espírito em completo silêncio dentro de mim e só para mim. Mas não pude guardar, pois era muito forte. Aliás, continua sendo muito forte. E foi justamente meu queridíssimo irmão quem teve acesso a essas coisas interiores que se esparramavam no meu exterior, assim como estão tendo todas e todos que tiverem acesso a essa confissão do meu coração. Mesmo distante, Regi sempre esteve muito perto e, assim como Gina, continua perto até hoje. E gosta de fazer essas coisas comigo, de me provocar, de me empurrar para mergulhar mais fundo, de me levar a ficar assim como estou agora. E eu até que gosto, pois só ele sabe fazer isso, só ele sabe mexer comigo dessa maneira, só ele sabe cutucar meu coração, estimular meus olhos a verterem lágrimas como agora.

Regi é tão especialista na arte de mexer comigo, que disparou essa atrocidade: "O que farias se apagasse Gina da tua lembrança? Estou apenas mexendo contigo, pois essa seria a última brincadeira de mau gosto que tiraria com alguém que sempre representou o meu bom gosto!" Puxa vida, quanta santa crueldade em nome do amor. Apagar Gina da minha lembrança? Seria como apagar as minhas lembranças mais caras, mais sublimes, mais queridas, mais constantes, mais presentes, mais passadas, mais futuras e mais eternas. Seria um desmoronamento completo, total. E um desmoronamento do meu interior e exterior. Por isso mesmo não posso silenciar. Por isso mesmo insisto em teimar e falar. E nem preciso ouvir o céu e a imensidão, como Flávia continua cantando, mas apenas ouvir o meu coração, meu interior, até mesmo o sentimento oculto lá no íntimo do íntimo, só para lembrar Agostinho mais uma vez.

Gina é uma deusa para mim, como Regi chega a sugerir? "Como qualificar uma lembrança dessas? Imagino que na entrada da imagem dela na tua percepção ocorreu não apenas uma aprovação imediata, como em especial aquele algo mais como um Endeusamento". É, até que poderia ser, mas não é. É mais que isso, pois eu não posso explicar, simplesmente não sei explicar, só sei sentir. Quando tento traduzir em palavras finitas aquilo que me é infinito, a minha tentativa frustrada só me leva aos 12 anos. Retorno para lá e trago tudo aquilo para cá, para o aqui e o agora. Ao mesmo tempo, permaneço lá experimentando aquelas mesmas delícias paradisíacas do menino que eu fui e não sou mais. O menino teimoso que me surpreende dizendo que não desapareceu, não foi embora, não me abandonou à própria sorte. O menino que ainda me dá alegrias infindas, maravilhosas, inesquecíveis e duradouras.

Gina não é uma deusa para mim, nem que a palavra fosse escrita com letras maiúsculas, assim, Deusa, não, não é. Eu nunca a adorei. Eu nunca lhe fiz preces e nem me prostrei à imagem de seus lindos pés. Eu nunca lhe dei em abundância para que ela me ficasse devedora, só para lembrar Agostinho mais uma vez quando fala da relação mercantilista entre o homem e Deus. Definitivamente, ela não é uma deusa para mim. Pode ser apenas uma musa, uma inspiração, uma respiração profunda, serena, tranquila, um agradável raio de luz do Sol, uma doce lembrança, um tesouro que trago comigo há justos 62 anos, um sopro de vida a impulsionar minha vida. Feito uma flor que resistiu, assim sou eu, conforme diz Flávia em seu Silêncio nada silencioso e tão maravilhoso aos meus ouvidos e coração.

Seria possível arrancar uma coisa dessas do interior e exterior de alguém? É impossível. Seria possível explicar uma coisa dessas com o recurso de palavras sem recursos linguísticos suficientes? Seria também impossível. Mesmo assim, tudo é possível, só para lembrar os paradoxos agostinianos, pois, conforme diz Regi com suas palavras de sabedoria, as coisas que não têm explicações, e que estão situadas além do belo, são "criadas apenas pra serem sentidas, jamais explicadas!" Disse tudo. Está além, muito além, e também está aquém, muito aquém. Gina é tudo isso e muito, muito mais. Contemplar sua beleza etérea nessas três imagens é extremamente emocionante para mim, mas também gratificante, pois me transporta a três momentos específicos de minha trajetória desde aquela meninice. São os três momentos dos próprios registros fotográficos, mas também outro momento tremendamente dramático, quando me desfiz de tudo que colecionara sobre ela, e até mesmo da maior parte dos desenhos que traçara desde a minha adolescência. O menino, agora, estava com apenas 22 anos. Na sua vida interior e exterior, a musa parecia digladiar-se com um Deus muito poderoso. Claro que, no primeiro momento, o poderoso Deus sairia vencedor. Ele era um Deus e ela era apenas uma musa, uma inspiração, uma gostosa e suave lembrança que acalentava o coração do menino, do jovem, do adulto e do futuro senex ‒ pessoa de idade avançada ‒, lembrando Agostinho mais uma vez.

Mas como as coisas do coração são muito fortes, do coração que precisa repousar como diz Flávia na música, a musa reapareceu muito tempo depois, uma vez que, assim como o menino que não morrera, ela também prevalecera durante todo o tempo que parecera não prevalecer. Ela continuava lá, silenciosa, bela, terna, sempre presente, agradável, deliciosa aos olhos e à mente, imortal, uma verdadeira Vênus Eterna, como escreveu certo articulista. Se Flávia fala sobre encontrar todas as folhas que eu juntei, eu falo sobre tudo que comecei a encontrar e juntar desde que reencontrei a musa. E essa segunda fase foi ainda mais emocionante e mais rica que as anteriores.

Lembro-me que às margens do rio Sena, em Paris, em 1990, eu a encontrei ao vivo e a cores em uma revista conservadíssima de 1959, no papel da perturbadora Rainha de Sabá ‒ só pronunciar esse nome chega a me causar arrepios! ‒, quando a linda soberana forçou o grande Rei Salomão a se dobrar diante de seus encantos de mulher pagã. Eu também a encontrei, espiritualmente, na Catedral de Notre-Dame, onde ela fez o filme que me conquistou aos 12 anos de idade, O corcunda de Notre-Dame (Notre-Dame de Paris). E eu fotografei a catedral como se estivesse fotografando a bela Esmeralda. Só dos umbrais das portas que dão acesso à nave principal eu tirei trinta e nove fotos. É certo que perdi tudo em Seul, para onde me dirigia com os demais quarenta e um componentes do Coral Sinfônico do Seminário Batista de Recife. Mas valeu a pena. Ah, como valeu!

A surpresa maior o menino só teria quando chegasse a São Paulo para fazer a tentativa de concorrer a uma vaga ao doutorado em filosofia na USP. E onde ficou hospedado como se fora um príncipe? Providencialmente, na casa do seu inseparável e provocador irmão. Estada de 1955 dias corridos digna da própria Gina Lollobrigida. Nas suas idas e vindas pela terra da garoa, encontrou uma banca de revistas antigas na República, onde resgatou uma infinidade de Cinelândia, Filmelândia, O Cruzeiro, Manchete, enfim. Tudo isso o deixou ainda mais feliz e realizado. A surpresa maior ainda estava por vir. Certo dia, encontrou uma Filmelândia e, ao abrir a revista, viu a foto de Gina estampada no verso da capa. Bastou isso para comprar a revista, pois era o suficiente. Quando foi folhear a Filmelândia à noite, ao chegar a casa, ficou estupefato diante do que viu: seu próprio nome estava lá, na seção Correio dos Fans, como Renivaldo Freire, e quando contava apenas 15 anos de idade e morava em Arcoverde. Ricardo, dono da banca, ficou impressionado e disse que era caso para publicação. E aquela foi mais uma revista resgatada, depois de tanto tempo de silêncio e distanciamento forçado por uma circunstância.

E o que mais dizer? São tantas coisas para dizer do que não posso dizer, falar nem escrever, que finalmente é melhor calar. É preciso fazer silêncio, como sugere Flávia Wenceslau nesse exato momento, silenciar para contemplar a beleza de uma musa que não apenas representou "A mais bela mulher do mundo" em 1956, como foi eleita nos anos 1960 como a mais bela do mundo, diante de belezas estonteantes como as de Elizabeth Taylor, Brigitte Bardot, Sophia Loren, Claudia Cardinale e tantas outras. É preciso silenciar diante da confissão de um menino que hoje vive a plenitude de uma alegre e feliz senectude. Silêncio, pois é hora de repouso, já é madrugada, hora de ouvir o coração, hora de me deleitar diante de tantas e tantas belezas que circundam minha vida. É hora de usufruir o prazer da inspiração de uma musa que alegrou e mexeu com o coração de príncipes, plebeus e pobres diabos ao redor do mundo, e até mesmo com um matutinho, um matutinho de Caroalina, aquele pequeno vilarejo pertencente à cidade de Sertânia, em Pernambuco. Silêncio, pois agora eu quero ouvir o que me diz a imensidão dos tesouros depositados nos palácios da minha memória, e dormir sossegado, tendo o pensamento voltado para minha musa, meu filósofo e para tudo que me proporciona vida, alegria e realização. Minha musa como representante de todas as coisas que me causam prazer e alegria nos dias atuais, e meu filósofo como representante do profundo desejo de um mero amigo da sabedoria que continua um eterno menino aprendiz, apenas aprendiz e nada mais. Silêncio!


NOTAS
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[i] Meu irmão me fez a provocação às 21h45 do dia 14.09.2020, nos seguintes termos: Gina ‒ Não tem como esquecer, por mais ou menos que se apresente o detalhe. Apenas você viu, de todos que conheci, e eu, que de tanto ser lembrado, terminei ficando acordado para não perder as próximas novidades. Gostaria de pedir os teus olhos emprestados por um instante, só para captar os lances reservados por ti. Esses lances tinham que abranger externo e interno (da própria Gina). Isso não é querer demais? O que farias se apagasse Gina da tua lembrança? Estou apenas mexendo contigo, pois essa seria a última brincadeira de mau gosto que tiraria com alguém que sempre representou o meu bom gosto! Como qualificar uma lembrança dessas? Imagino que na entrada da imagem dela na tua percepção, ocorreu não apenas uma aprovação imediata, como em especial aquele algo mais como um Endeusamento! Diria sem segundas intenções: são coisas sem explicação, situadas além do belo, criadas apenas pra serem sentidas, jamais explicadas! Apenas tentei dividir o melhor de ti, para testar até onde vai o prazer das nossas caminhadas!

[ii] Texto original produzido a partir da provocação que me foi feita pelo meu irmão Reginaldo Freire. Escrevi o conteúdo sob forte emoção, a partir das 22h35 do dia 14, aos 54 minutos do dia 15.09.2020. Para a publicação, fiz mais algumas revisões e pequenos acréscimos, e incluí mais algumas fotos da atriz.   

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GALERIA DE FOTOS

Gina é aquele tipo de beleza clássica, verdadeiro colírio para os olhos e o espírito. Essa foi a primeira foto que postei no Whatsapp para provocar meu irmão.

Gina em todo o esplendor de sua beleza, já nos tempos de juventude do matutinho de Caroalina. Essa foi a terceira foto que postei no Whatsapp para provocar meu irmão.

Gina na foto do verso da capa da Filmelândia adquirida na banca da República, em São Paulo.
Filmelândia, junho 1961: página do Clube dos Fans e detalhe com o nome do admirador da musa.
A beleza selvagem da cigana Esmeralda conquistou não apenas Phoebus, capitão da guarda do Rei da França, mas também o menino de 12 anos, em Arcoverde, e muitos outros meninos ao redor do mundo.
Esmeralda só podia mesmo assanhar muitos corações, inclusive o do menino que se tornou seu  admirador somente ao contemplar as fotos que foram exibidas na sala de entrada do suntuoso Cinema Bandeirante, em Arcoverde.
Esmeralda está bem guardada sob os cuidados de Quasímodo, o sineiro de Notre-Dame.

O primeiro sinal de que a divindade poderosa tinha vencido a batalha contra a musa: o menino, agora rapaz, rasga e joga no lixo uma pose igual a essa, porém em tamanho menor  (no original) e em preto-e-branco.

A escultura viva e seu bamboleante andar, diante de outras esculturas.

Le Bambole, “As bonecas”, o filme que lhe valeu um processo da justiça italiana.

Belíssima, em momento de intervalo de Come september ("Quando setembro vier").

Bersagliera, a pobre, bela e sábia camponesa do premiadíssimo “Pão, amor e fantasia”.

A belíssima musa foi capa de revistas ao redor do mundo, inclusive no Brasil.
Gina como aparece em Go Naked in The World (“Nua no mundo”), filme que ainda foi cogitado a concorrer ao Oscar e no qual faz o papel de uma prostituta de luxo que se envolve com o pai e o filho.

Gina magnífica e elegantíssima na estreia de “Salomão e a Rainha de Sabá”.

A esplendorosa Rainha de Sabá conquistou o coração do grande Rei Salomão, que não apenas se entregou a seu fascínio pagão, mas também lhe gerou um filho.

Gina de beleza singular, justamente na época que despertou o comentário de Bogart.
Loiríssima em “A beleza de Hipólita”, filme que marcou sua volta à Itália depois de longo período em Hollywood.

Esmeralda dança leve feito uma pluma no átrio da Catedral de Notre-Dame, ao lado de sua cabrinha mágica Djali e da multidão, enquanto três homens ficam de corações abrasados diante de sua estonteante beleza: o pároco da igreja, monsenhor Claude Frollo, o capitão Phoebus, da guarda real, e Quasímodo, o corcunda e sineiro criado pelo próprio Frollo.


Gina em plena senectude dirigindo sua Ferrari vermelha.


O encontro Gina/Marilyn quase provoca um terremoto em Nova Iorque. O suave sopro da beleza das duas musas ainda chegou a alvoroçar a saia plissada da americana, em famosa foto que correu o mundo inteiro e que também inspirou os traços de desenho do admirador da italiana.


O menino, já rapaz, ficou tão encantado com essa pose, que fez até uma crônica na época.

Gina, grande vencedora do Globo de Ouro 1961 como atriz favorita do mundo.

A beleza da Gina Nazionale dos italianos sempre foi celebrada no mundo todo. E o menino, já rapaz, ousou desenhar essa pose da musa.

Gina inspirou o desenhista e “pintor” que jamais foi pintor, mas isso só em 1964.

Gina também contracenou ao lado do célebre ator francês Alain Delon.

Gina em Moscou foi surpreendida como nunca fora em toda sua vida.
Foi um escândalo encontrar-se com Liz Taylor em Moscou usando o mesmo vestido.

Gina não perde a pose e a elegância, nem mesmo aos 87 anos.

Na fase madura, conquista fama e reconhecimento internacional como escultora, inclusive de peças imensas que foram expostas em diversas partes do mundo.

Gina belíssima na comédia americana Come september (“Quando setembro vier”).

A mais bela flor do Lácio ou, simplesmente, de sua cidade Subiaco.

Gina jovem e de beleza impressionante em um de seus primeiros filmes.

Com corpo escultural e medidas perfeitas de 1,66 m, 90 cm de busto e quadris, e 54 cm de cintura, faz pose de bailarina e exibe belíssimas pernas.

Aos 93 anos, na data da publicação deste artigo, Gina é a única sobrevivente dos nomes principais de “Quando setembro vier”: Bobby Darin, Sandra Dee e Rock Hudson.

Em intervalo de filmagem de "Quando setembros vier", com o único filho, nascido em 1957, Andrea Milko Skofic Júnior. 

Gina, aos 33 anos, no esplendor de sua beleza mediterrânea.

A musa nos seus primeiros tempos, em postal que o matutinho de Caroalina chegou a adquirir em sua adolescência lá em Arcoverde.

Gina chegou até a ser capa de revistas na terra do poderoso Deus dos hebreus, exibindo um belíssimo par de pernas.

No papel de Lisa Fellini, a belíssima noiva de “Quando setembro vier”.

Com essa provocante dança ao Deus Dagon, a Rainha de Sabá conquista Salomão definitivamente, o que despertou a ira do ciumento Deus Yaweh dos hebreus.

Gina revelou talento cômico na deliciosa comédia "Quando setembro vier".

Atuar com Rock Hudson em dois filmes foi um grande trunfo na carreira de Gina: “Quando setembro vier”, foto acima, e “Amor à italiana” (Strange Bedfellows).

Gina em 1967, aos 39 anos, abafou no Carnaval do Rio de Janeiro com esse decote em V pra lá de generoso para a época. O menino, já rapaz, gostaria tanto de ter estado lá, mas suas posses financeiras não permitiam!


E, para finalizar essa amostra parcial, a musa como aparece na premiadíssima película "Vênus Imperial", onde faz o papel de Paoline Borghèse, irmã de Napoleão Bonaparte. E, em seguida, mais uma tentativa do admirador de retratar sua musa. Esse foi um dos desenhos salvos da catástrofe que levou o autor a se desfazer de quase tudo do seu acervo pessoal sobre ela, tão logo aderiu à Primeira Igreja Batista de Campina Grande, em outubro de 1968, aos 22 anos de idade.

45 comentários:

  1. ATENÇÃO

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  2. NOTA

    O algoritmo está com atraso de quatro horas. A publicação acima foi feita às 18:23.

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  3. ESCREVO REVISANDO E REVISO ESCREVENDO

    Revisei mais duas ou três vezes o texto, o que não quer dizer que esteja isento de erros. Por isso, conto com sua colaboração em termos de me comunicar algum deslize, quer no texto, quer nas notas sobre Gina. À medida que revisava e inseria as fotos da atriz, eu o fazia ouvindo a mesma música, Silêncio, que está sendo encaminhada junto à publicação do Blog.

    AGORA SÃO 18:30

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  4. IMPORTANTÍSSIMO

    É grande minha alegria ao publicar mais este artigo pelo Blog, ainda mais nesse dia 4 de outubro, quando meu neto Nicolas completa 3 anos e três meses, e minha neta Beatriz está a apenas quatro dias dos seus 7 aninhos. Tudo isso é mais emoção em minha vida. É inevitável que venham lágrimas furtivas, mas são lágrimas de alegria, de plena felicidade e realização. E, por mera e feliz coincidência, Gina está completando 93 anos e três meses também hoje, ainda bela e lúcida.

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  5. INUSITADO

    Este texto, com apenas três fotos da atriz, foi compartilhado com poucos contatos meus pelo Whatsapp. Alguns deles emitiram comentários e eu estou transferindo para o Blog, juntamente com minhas considerações e meus agradecimentos.

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  6. DIVANILSON MOURA
    [08:47, 15/09/2020]: Caramba, que texto lindo, quase um despir. Encantador!!! Vc é fantástico, e escreve de forma maravilhosa. Parabéns!
    MINHA RESPOSTA
    [10:10, 15/09/2020]: De fato, despi minha alma de uma maneira que jamais fizera. Foi tudo muito emocionante e até chocante, sobretudo porque fiz na calada da noite e do começo da madrugada, ao som dessa música que amei tanto.
    DIVANILSON RESPONDE:
    [10:11, 15/09/2020]: Emocionante mesmo
    E EU ENCERRO
    Meu muitíssimo obrigado pelas suas palavras tão tocantes e, ao mesmo tempo, tão significativas e encorajadoras.

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  7. REGINALDO FREIRE, meu querido provocador.
    Ao ler os comentários de Marília, Roberto e Wilma, se saiu com essa:
    [23:00, 16/09/2020]: Correto, bonito, digno! Assim são as obras lapidadas com técnica, acabadas com esmero, e acima de tudo, inspiradas! Gostaria de ter todo esse domínio, se não deu, resta-me agradecer o que deu! Riscando o chão do terreiro da casa da Ringideira, riscos esses que não passavam de uma casinha de duas águas... e pouca coisa a mais! Parece ainda que sinto o peito lavado, refrescado, e até aquele cheirinho de satisfação como se confirmando: Nada mais belo! Não posso considerar esses extremos, (ontem com hoje), pois ontem, eu não tinha dúvidas... realmente era o mais belo: Hoje, hoje! Não deu pra fazer mais, nem julgar-me inferior a ontem! É igualando esses dois extremos, que balanceio os meios, basicamente ponto de equilíbrio do homem que sou!
    A você, que sempre me observou, o meu reconhecimento carinhoso, junto a um projeto de eterna amizade!!! Reginaldo Freire. O texto acima enaltece a riqueza, zelo, e carinho pelas mensagens de: Wilma Freire, Prof. Roberto Silva e Marília.

    MINHA PALAVRA NO DIA DE HOJE
    Meu querido mano, é impossível agradecer por tantos mimos que tenho recebido de você em toda minha trajetória. Você é não apenas um excelente provocador à moda filosófica, mas é um ser iluminado pelo amor, pelo reconhecimento, pelo constante incentivo e pelo verdadeiro zelo que deve existir entre irmãos tão achegados assim como nós dois.

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  8. WILMA FREIRE foi a primeira pessoa a comentar, em plena madrugada, o que me deixou ainda mais emocionado, pois nossa amizade se estende àqueles dias lá em Arcoverde, quando cheguei a ouvir, em um compacto duplo, a sua voz belíssima e inconfundível. Agradecer a tamanho carinho e consideração é impossível.

    [03:20, 15/09/2020]: Você é um Dramaturgo nato! Escreve com nítida precisão realista que nos transporta para o seu mundo lírico, romântico, saudável, e até pueril, de menino endeusado por essa musa do cinema internacional que mexeu com as suas mais profundas emoções... sonhos e ideais!
    [03:25, 15/09/2020]: Fique emocionada, e lembrei-me até, também, dos meus sonhos de menina, iniciados precocemente entre os meus 9 e 10 anos...
    [03:30, 15/09/2020]: Vivenciei toda uma trajetória de menina, sentindo-me menina moça, e decantei o amor platônico em forma de versos, poesias, crônicas, composições e letras musicais...
    [03:37, 15/09/2020]: E descobri o quanto era lindo e fascinante o dos poetas, trovadores e acima de tudo desse amor infantil mais seguro e verdadeiro do que buscava e sentia...
    Fiquei encantada com o seu relato...
    [03:43, 15/09/2020]: Sugiro publicar essa bela história, desse precoce menino de 12 anos que despertou seus verdadeiros sonhos na Cidade de Arcoverde, a Capital do Sertão!
    [03:45, 15/09/2020]: Fico no aguardo dos próximos capítulos dessa história linda meu caríssimo amigo.
    [03:46, 15/09/2020]: Parabéns pelas nuances e pelo enredo!
    [03:48, 15/09/2020]: Afetuoso abraço e bons sonhos com essa linda e inconfundível Gina Lollobrigida, uma das mais raras, suaves e serenas beleza dos anos 50!

    MINHA RESPOSTA NA MANHÃ DAQUELE DIA
    Êita, Wilma, minha querida e inesquecível WILMA FREIRE, quão doces, tocantes e emocionantes essas suas palavras em plena madrugada, pois notei que concluiu seu comentário às 03:52. Você foi uma das poucas pessoas contempladas com esse meu aparente desvario (ou devaneio), também em uma plena madrugada em que minhas emoções foram remexidas desde o mais profundo de minha alma. Lembrei de você imediatamente por conta de sua sensibilidade, de seu amor à música, à poesia, e também pelo referencial a minha querida Eldorado que é Arcoverde, cidade que continuo a amar como se ainda fosse um adolescente enfeitiçado e encantado com tanta beleza plástica das mais doces recordações, apesar de não ter nascido lá, e, ainda, por saber que Gina também é referencial em sua vida, pois você conheceu de perto essa apreciação que eu nutri e continuo nutrindo pela musa. Jamais imaginei que você tivesse tido algo parecido em sua vida de menina moça. Mas entendo perfeitamente, pois você mesma me deixou encantado - lá em Arcoverde e nos meus bons tempos de Colégio Carlos Rios -, ao me presentear com aquele parece que seu primeiro ensaio musical em um pequenino disco compacto. Encanto que também continua até hoje, através do lindo e tocante presente que você me mandou, em forma musical, com aquele voo mais ousado que deu ultimamente. E tudo foi tão forte que, preciso lhe confessar no início desse novo dia, cheguei a ouvir repetidamente uma das músicas, em viagem sozinho a Campina Grande, e durante todo o percurso de mais de duzentos quilômetros, experiência espiritual que arrancou de dentro de mim as mais doces alegrias e, claro, também lágrimas. E agora você me vem com essas suas palavras afiadas feito um punhal e me inspira a dar continuidade a esse meu projeto. Sendo assim, decidi publicar essa pequena produção primeiro em meu Blog, onde já publiquei mais de uma dezena de artigos, inclusive o último deles, "Jubaíba pequenina", que você bondosamente prometeu ler e comentar, apesar de suas muitas ocupações na área jurídica e pessoal, e pretendo, ainda, num projeto mais ousado e que já está em andamento, transformar tudo isso em livro, com dezenas de fotos da adorável Bersagliera...

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  9. ROBERTO JOSÉ SILVA, querido colega desde meus tempos de mestrado em filosofia na Universidade Federal de Pernambuco, a partir do ano 2000.

    [09:10, 15/09/2020]: Caríssimo amigo, como poderei colocar palavras para representar esse cosmos interior? Um universo tão belo que só na contemplação estética, no equilíbrio da sensibilidade e do entendimento, é possível navegar. O digníssimo transita nessa arte com esmero. A lógica do coração pairou no relato, o mundo geométrico não tem alcance para compreender esse 'bom gosto' no sublime. Que lindeza nas palavras e na vívida sensibilidade. Muito grato poder apreciar esse finesse movimento anímico.

    RENIVALDO PARA ROBERTO
    [10:09, 15/09/2020]: Suas palavras me estimulam ainda mais, Roberto. E me sinto compelido a dar continuidade a esse e outros ousados projetos. Vamos juntos nessa.

    ROBERTO PARA RENIVALDO
    [10:11, 15/09/2020]: Deves continuar. Encantado.
    [10:32, 15/09/2020]: Essa ligação com Santo Agostinho, deves mergulhar para canonizar a 'deusa'. Brincadeira deixo de lado, mas, a métrica do estilo e profundidade impressionante. O mergulho nos sortilégios da infância esse ligame tem um valor poético-estético que aviva o universo espiritual.

    RENIVALDO PARA ROBERTO
    [10:46, 15/09/2020]: Gostei e ri bastante com essa de "canonizar a deusa"! Tá difícil, pois nem o próprio Agostinho foi canonizado! O jeito é transformá-la em santa, o que ela já é para mim, ou seja, "separada", sem a necessidade dos trâmites próprios do Vaticano.
    [10:47, 15/09/2020]: Você também tem uma forte ligação com sua infância, não é, Roberto? Pena que tá sempre fugindo dela!

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  10. MARÍLIA, queridíssima ovelha nos meus tempos como pastor da Primeira Igreja Batista de Beberibe.

    [11:07, 15/09/2020]: Acabei de ler. E escolhi fazer a leitura ao som bem suave e longe da música silêncio. Pra mim, há mistérios e segredos profundos no texto. Uma revelação com códigos e chaves que só vc realmente os tem. Me senti tocada, mexida e muito emocionada. Como se o texto, pessoal e íntimo, também estranho a mim, desencadeasse algo tbm íntimo e pessoal da minha vida. Esse texto ressurge um menino, um jovem e eterniza um homem maduro e sensível que tenho o privilégio de "conhecer" e reconhecer. Concordo plenamente com seu irmão. Acho que há coisas que precisam ser ditas, escritas, declaradas, compartilhadas, antes de silenciadas. Obrigada…

    MINHA RESPOSTA A MARÍLIA
    [11:54, 15/09/2020]: Li e estou relendo seu comentário, ao som de "Por uma folha" (de Flávia Wenceslau). A voz de Flávia é alguma coisa divina, assim como é a música. Suas palavras estão me emocionando muito, pois você soube tocar não apenas na "superfície da alma", mas foi muito além. Nem parece aquela adolescente que um dia chegou a Beberibe, pois não é apesar de continuar sendo. Ouvi agora o choro de Flávia! Como parece tudo igual, cheio de encanto, beleza, eternidade dentro do tempo e tempo dentro da eternidade, e ainda dentro do tempo do "Teu coração", que estou ouvindo agora que reviso o texto! Que coisa mais linda! Quando eu publicar esse texto futuramente no Blog, tenha certeza que jogarei essas suas palavras lá dentro e com todo o carinho, respeito e admiração. Sua sensibilidade é alguma coisa estupenda…

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  11. PROFESSORA CARMEM FERRAZ fez uma sucinta e bela homenagem a outra publicação minha, pelo Face, mas também relativa a Gina. Carmem foi minha eficiente supervisora quando fui estagiário na escola onde ela ensinou. Eu era, então, aluno da Licenciatura em Filosofia pela Universidade Católica de Pernambuco. Sua afabilidade e atenção nos impressionou, a mim e a meu colega que estagiava comigo.

    28.09.2020, por volta das 18h: Era linda... gostava muito também

    MINHA RESPOSTA A CARMEM
    Êita, Carmem, você lembra muito bem. Gina está hoje com 93 e... continua bela. Eu a vi, ontem, em apresentação ao vivo e não presencial por conta da pandemia. Fiquei impressionado não só com a beleza conservada em plena senectude, mas com a lucidez de suas respostas à repórter da TV italiana RAI. Irei encaminhar pelo seu Whatsapp (o vídeo de Gina dando entrevista à TV italiana).

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  12. Gina ainda mais eternizada por Renival Rufino. Parabéns!!

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    1. Obrigado pelo seu comentário, ilustríssimo(a) DESCONHECIDO(A)!

      Agora são 07h03

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  13. DIVANILSON MOURA complementou seu comentário, pelo Whatsapp, após mais uma leitura do texto, o que me deixou ainda mais encantado e agradecido por tamanha consideração de sua parte (agora são 17:40).

    [15:37, 06/10/2020]: Acabei de reler o texto e ver os comentários.
    [15:37, 06/10/2020]: Vc é fantástico

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  14. IVONETE DINIZ, pelo Whatsapp.
    Meus agradecimentos à querida cunhada Nete pelo seu comentário:

    [16:53, 05/10/2020]: De tudo que li a respeito dessa grande obra recheada de sentimentos, ilusões e fantasias, meus parabéns pela capacidade intelectual que lhe é peculiar e nunca deixe de explorar aquilo que lhe proporciona prazer e alegria. Meu grande abraço, de quem tanto lhe admira, tenha certeza disso.

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  15. O ALGORITMO CONTINUA COM 4 HORAS DE DIFERENÇA.

    AGORA JÁ SÃO 11H33

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  16. PROFESSORA VITÓRIA RIBAS, meus sinceros agradecimentos pela sua palavra de apreciação a esse texto, através do Whatsapp:

    05.10.2020, às 20h24

    Excelente texto, belo e carinhoso

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  17. ERIMÉRCIA FREIRE, minha querida sobrinha MERCINHA, obrigado mesmo pelo seu comentário tão lindo e expressivo ao texto da musa de príncipes, plebeus e pobres diabos.

    04.10.2020, às 23h25
    Que maravilha! Parabéns!
    Estou encantada com o texto, fotos e desenhos. Um fã escritor e desenhista! Em breve colocarei lá meu comentário. Vou pensar mto, afinal a responsabilidade é grande! Amo vc, tchio lindo e sabido! ❤🥰😘

    Agora 11h52

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  18. MERCINHA
    E agora é que notei que esse ainda não é o comentário propriamente dito!
    Imagino o que vem por aí! Beijo, minha querida!

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  19. TELMA PINHEIRO
    Encaminhei algumas fotos de Gina pra Telma, amiga desde 1967, além de um vídeo no qual a italiana dá uma entrevista na TV estatal quando faltavam apenas três meses para completar os 93 anos, e ela teceu o comentário a seguir, que serve perfeitamente para o texto publicado no Blog. Nem sei como agradecer por palavras tão simpáticas e com uma tradução perfeitamente do meu sentimento de admirador da estrela.

    [17:48, 03/10/2020]: Meu Deus!
    A arte fala muito alto em você.
    Eu sabia desse amor platônico, e ainda vive?
    Que bom!
    Fiquei pasma com a tua arte
    [17:49, 03/10/2020]: Parabéns vc é um grande artista!

    AGORA SÃO 12h04

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  20. LUZIA FREIRE, pelo Whatsapp.
    Fiquei feliz e agradecido pelo comentário de minha querida irmã LUZA ao texto sobre a musa, e à feliz tentativa de interpretação dos sentimentos que invadem minha alma desde meus 12 anos.

    [21:29, 04/10/2020]: Lindas recordações !
    [21:31, 04/10/2020]: Escritor, sonhador, filósofo e apaixonado! Sempre adolescente!

    AGORA SÃO 12h12

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  21. GILSON, de Campina Grande.
    Pelo Whatsapp.
    Obrigado, querido amigo, pelas suas palavras que coincidem tanto com as minhas lembranças!

    [16:36, 05/10/2020]: Não conheci...
    Bom texto e saber que vc tem lembranças da infância. Valeu
    [16:38, 05/10/2020]: Lembranças boas igual a minha que o tempo não apaga

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    1. Que grandeza em reconhecer o apoio deste que também tem histórias pra contar.valeu

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  22. ELIEZER MENESES, pelo Whatsapp.
    Meus agradecimentos pela sua palavra de consideração, querido amigo!

    09.10.2020, às 11h49
    Muito bom o texto e a música mais ainda. Parabéns 👏👏👏👏👏

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  23. JOSELI BASTOS, pelo Whatsapp.
    Agradecimentos ao querido companheiro dos tempos da Jubaíba pelo comentário tão significativo, inclusive com adendo de Manuel Bandeira a descrever a cidade de Recife. Joseli e eu chegamos até a participar de uma viagem a Jaguaquara, BA, na célebre Kombi do pastor Tomaz Munguba, em que viajavam outros companheiros, inclusive o pastor José Britto Barros. Aquele acampamento foi inesquecível!

    [22:09, 05/10/2020]: Que maravilha de texto, amigo!
    [22:17, 05/10/2020]: Lembrei-me de um poema de Manuel Bandeira no qual o poeta fala do avistamento, quando criança, de uma moça nua que ria para ele, "... meu primeiro deslumbramento..."
    [22:21, 05/10/2020]: Tentei achar o poema no google, mas não consegui; e estou com preguiça para ir na minha biblioteca buscar o "Bandeira, a Vida Inteira" ou a "Antologia Poética"...
    Sei que acharás o poema se assim o quiseres...
    [22:24, 05/10/2020]: E fiquei agradavelmente surpreendido por termos tantas memórias em comum, eu que também "endeuso" as belas mulheres e que também tenho uma Esmeralda brilhando sublime em minhas memórias ....
    [22:29, 05/10/2020]: Achei o poema:

    EVOCAÇÃO DO RECIFE

    Recife
    Não a Veneza americana
    Não a Mauritsstad dos armadores das Índias Ocidentais
    Não o Recife dos Mascates
    Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois
    — Recife das revoluções libertárias
    Mas o Recife sem história nem literatura
    Recife sem mais nada
    Recife da minha infância
    A rua da União onde eu brincava de chicote-queimado
    e partia as vidraças da casa de dona Aninha Viegas
    Totônio Rodrigues era muito velho e botava o pincenê
    na ponta do nariz
    Depois do jantar as famílias tomavam a calçada com cadeiras
    mexericos namoros risadas
    A gente brincava no meio da rua
    Os meninos gritavam:
    Coelho sai!
    Não sai!

    A distância as vozes macias das meninas politonavam:
    Roseira dá-me uma rosa
    Craveiro dá-me um botão

    (Dessas rosas mui…

    [22:39, 07/10/2020] Renivaldo Rufino:
    Meu amigo, que deslumbramento ser contemplado com esse pedaço lindo de Manuel Bandeira.

    E deslumbramento ainda maior com o seu elogio rasgado e sua confissão sobre o meu humilde texto, aliás, textículo.

    Isso só me encoraja a continuar nessa trajetória.

    Obrigado, mesmo, e fortíssimo abraço!

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    1. Bela lembrança, a da Jaguaquara do Pr. DUBOIS, acho que era este o nome, do Colégio Batista de amplidões dentro e fora de seus muros, e da convivência intensa por tantos dias...

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    2. JOCA DA COSTA

      Era isso mesmo, amigo, Carlos Dubois e Stela Câmara Dubois...
      O colégio é uma referência até hoje.

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  24. ANTÔNIO KERPSON CAMÊLO DE SIQUEIRA, pelo Whatsapp.
    Obrigado, caríssimo, pelo comentário com uma única palavra que vale muitas palavras!

    06.10.2020, às 15h36

    Show!!

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  25. MARIA JOSÉ SILVA, pelo Whatsapp.
    Meu muitíssimo obrigado à querida amiga ZEZA, pelo comentário e troca de ideias sobre o conteúdo do texto.

    [23:39, 04/10/2020]: Você tem uma memória invejável!! Seu texto sobre Gina, só comprova isso. Parabéns!!
    [23:41, 04/10/2020]: Gosto muito da música Silêncio, ela me faz refletir sobre muitas coisas que as vezes prefiro não falar. Gosto do silêncio!!

    [16:11, 05/10/2020] Renivaldo Rufino: Obrigado
    [16:12, 05/10/2020] Renivaldo Rufino: Sua palavra é mais um grande incentivo
    [16:13, 05/10/2020] Renivaldo Rufino: Pois é, resolvi romper meu silêncio sobre esse tema
    [16:14, 05/10/2020] Renivaldo Rufino: Relutei bastante, pois a gente termina escancarando o íntimo numa hora dessas, mas decidi ousar
    [16:15, 05/10/2020] Renivaldo Rufino: Coloquei a criança no mundo
    Risos

    [16:24, 05/10/2020] Zeza: Muitas vezes ousar é preciso!

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  26. Bela lembrança, a da Jaguaquera do Pr. DUBOIS, acho que era este o nome, do Colégio Batista de amplidões dentro e fora de seus muros, e da convivência intensa por tantos dias...

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  27. ISAVANE SILVA, pelo Whatsapp.
    Minha querida amiga Isavane também foi sucinta, mas disse tudo com apenas duas palavras, pelo que agradeço sensibilizado.

    05.10.2020, às 15h52
    SOBRE O TEXTO
    Muito bom!
    SOBRE O VÍDEO COM A MÚSICA DE FLÁVIA WENCESLAU
    Lindo!

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  28. ISAVANE SILVA, pelo Whatsapp.

    E ÀS 18h36 do dia 07.10.2020, FEZ UM BRINDE EXTRA

    Olhem só que texto maravilhoso! É daqueles que devemos ler devagar, degustando cada palavra!

    O QUE A MEMÓRIA AMA, FICA ETERNO
    (Adélia Prado)

    Quando eu era pequena, não entendia o choro solto da minha mãe ao assistir a um filme, ouvir uma música ou ler um livro. O que eu não sabia é que minha mãe não chorava pelas coisas visíveis. Ela chorava pela eternidade que vivia dentro dela e que eu, na minha meninice, era incapaz de compreender.
    O tempo passou e hoje me emociono diante das mesmas coisas, tocada por pequenos milagres do cotidiano.
    É que a memória é contrária ao tempo. Enquanto o tempo leva a vida embora como vento, a memória traz de volta o que realmente importa, eternizando momentos. Crianças têm o tempo a seu favor e a memória ainda é muito recente. Para elas, um filme é só um filme; uma melodia, só uma melodia. Ignoram o quanto a infância é impregnada de eternidade.
    Diante do tempo, envelhecemos, nossos filhos crescem, muita gente parte. Porém, para a memória, ainda somos jovens, atletas, amantes insaciáveis. Nossos filhos são crianças, nossos amigos estão perto, nossos pais ainda vivem.
    Quanto mais vivemos, mais eternidades criamos dentro da gente. Quando nos damos conta, nossos baús secretos – porque a memória é dada a segredos – estão recheados daquilo que amamos, do que deixou saudade, do que doeu além da conta, do que permaneceu além do tempo.
    A capacidade de se emocionar vem daí, quando nossos compartimentos são escancarados de alguma maneira. Um dia você liga o rádio do carro e toca uma música qualquer, ninguém nota, mas aquela música já fez parte de você – foi o fundo musical de um amor, ou a trilha sonora de uma fossa – e mesmo que tenham se passado anos, sua memória afetiva não obedece a calendários, não caminha com as estações; alguma parte de você volta no tempo e lembra aquela pessoa, aquele momento, aquela época...
    Amigos verdadeiros têm a capacidade de se eternizar dentro da gente. É comum ver amigos da juventude se reencontrando depois de anos – já adultos ou até idosos – e voltando a se comportar como adolescentes bobos e imaturos. Encontros de turma são especiais por isso, resgatam as pessoas que fomos, garotos cheios de alegria, engraçadinhos, capazes de atitudes infantis e debilóides, como éramos há 20 ou 30 anos. Descobrimos que o tempo não passa para a memória. Ela eterniza amigos, brincadeiras, apelidos... mesmo que por fora restem cabelos brancos, artroses e rugas.
    A memória não permite que sejamos adultos perto de nossos pais. Nem eles percebem que crescemos. Seremos sempre "as crianças", não importa se já temos 30, 40 ou 50 anos. Pra eles, a lembrança da casa cheia, das brigas entre irmãos, das estórias contadas ao cair da noite... ainda são muito recentes, pois a memória amou, e aquilo se eternizou.
    Por isso é tão difícil despedir-se de um amor ou alguém especial que por algum motivo deixou de fazer parte de nossas vidas. Dizem que o tempo cura tudo, mas não é simples assim. Ele acalma os sentidos, apara as arestas, coloca um band-aid na dor. Mas aquilo que amamos tem vocação para emergir das profundezas, romper os cadeados e assombrar de vez em quando. Somos a soma de nossos afetos, e aquilo que amamos pode ser facilmente reativado por novos gatilhos: somos traídos pelo enredo de um filme, uma música antiga, um lugar especial.
    Do mesmo modo, somos memórias vivas na vida de nossos filhos, cônjuges, ex-amores, amigos, irmãos. E mesmo que o tempo nos leve daqui, seremos eternamente lembrados por aqueles que um dia nos amaram.

    RESPONDI

    [21:53, 07/10/2020] Renivaldo Rufino: Fiquei simplesmente maravilhado diante desse texto, Isavane
    [21:53, 07/10/2020] Renivaldo Rufino: Vou repassá-lo
    [21:54, 07/10/2020] Renivaldo Rufino: Ele tem tudo a ver sobre essa minha última publicação
    [21:54, 07/10/2020] Renivaldo Rufino: Obrigado pela remessa e uma feliz noite para vocês

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  29. VICENTE SEBASTIÃO DE OLIVEIRA, pelo Whatsapp.

    Obrigado, querido amigo, pela palavra inicial e antes mesmo de ter lido o texto. Vicente e eu fomos colegas de trabalho na empresa de Francisco Pinheiro, em Sertânia, em 1967, e nossa amizade perdura até os dias de hoje.

    15.10.2020, às 12h02

    Calmamente e sem compromisso com o tempo, lerei. Mas, já adianto, os meus cumprimentos pela riqueza de detalhes e bom gosto.

    AGORA SÃO 20h28

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  30. Eita Renivaldo você mexe com muita gente com esse texto porque lendo os comentários, li até minha irmã Marília com quem tive o prazer de conviver em Beberibe, percebi a realidade do texto na sua vida e como o mesmo também tocou de alguma maneira nossas vidas nesse seu compartilhamento. Continue produzindo Amigo Doutor e nós emocione sempre.

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  31. JOÃO PAULO FERREIRA BRANDÃO
    Agradeço seu comentário acima, querido João Paulo! Fico feliz, também, porque esse texto mexe com muita gente de muitas épocas, e todas elas pessoas mui queridas a meu coração. Não é brincadeira, não, pois já são 62 anos só de trajetória dentro dessa emocionante história de um menino de 12 anos que se encantou com os encantos dessa musa do cinema mundial. Seu incentivo na última frase muito me encoraja a continuar produzindo textos que saem diretamente do mais profundo do meu ser. Quer dizer, de coração a coração.

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  32. ELISETE MENESES, através do Whatsapp.
    Muitíssimo obrigado, caríssima amiga, pelo seu comentário tão cheio de atenção e carinho e com pleno domínio da matéria. Que bom que você informa coisas das quais nem eu mesmo me lembrava mais, como, por exemplo, as paredes da minha casa cheias de fotos da musa. Apesar de ser muito ciumento de cada foto e cada escrito sobre a atriz, posso perceber que numa exposição dessas era como se estivesse abrindo o meu íntimo às pessoas mais íntimas que visitavam minha casa. E você era um dessas pessoas, lá naquele inesquecível ano de 1960, em Caroalina. Desculpe o atraso em transferir seu comentário. É que ultimamente meus dias foram muito cheios de compromissos. Inusitado, é que você também leu o texto durante a madrugada, praticamente igual ao que fez minha outra grande amiga Wilma Freire. Forte abraço!

    [04:35, 05/10/2020]: As 4.20 da manhã viajei na sua escrita, quantas lembranças despertadas da adolescência, dos filmes no Bandeirante, das paredes de sua casa repletas de fotos da Musa! Foi emocionante! Obrigada por me proporcionar esse momento! Bjs

    O ALGORITMO ESTÁ COM ATRASO DE 4 HORAS
    Agora já são 11h20

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  33. JOSÉ BONIFÁCIO VIANA, de Campina Grande, pelo Whatsapp, dia 16.10.2020, às 08h53.

    Agradeço ao querido amigo e companheiro pelo carinho e pelo comentário sobre essa publicação, e me desculpo pelo tempo decorrido, tudo por conta de tanta correria que todos nós entendemos tão bem.

    Caríssimo Renivaldo. Observei todas as fotos com as vistas (claro), e porque não com o CORAÇÃO, enchendo-o de muita admiração e prazer. Com incomparável e rara BELEZA de uma mulher: GINA. Não só foi uma linda, encantadora e belíssima Mulher. Ela foi, é e será uma deusa. Com o seu bom gosto, vc não fez mais que sua obrigação, de eternizá-la. Parabéns 👏
    Bonifácio
    C. Grande PB

    O ALGORITMO CONTINUA DEFASADO
    Agora são 07h15

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  34. REGI (Reginaldo Freire), fiquei ainda mais feliz e encantado por esse complemento de comentário acerca desta publicação, a qual você já leu várias vezes. Até nisso somos parceiros parecidos, pois sempre que abro esse texto tenho o maior prazer em ler tudo novamente e com novas emoções pululando à flor da pele. Obrigado, querido irmão, por tamanha alegria que me dá e também pelo grande incentivo.

    [11:13, 14/05/2021] Regi: Gina por atacado.

    É assim que refresca quando olho para esse patrimônio em tuas mãos!
    Junto ao tempo de construção, o esmero, a persistência, e encanto universal!

    Mesmo entendendo pouco, apesar do gênio vizinho defensor da grande odisseia, sempre estive por perto. Com pouca idade bancava aquele luxo de vida, que apenas agora começo a sentir!

    Quando falas da tua criança, a minhas sempre esteve ao lado, como ainda continua! São crianças amadurecidas que não esquecem o saltitar pelas veredas da infância! Que hoje, com reserva de experiência, chega a sussurrar: Já imaginou se fosse agora?

    Por ter que começar tudo de novo, está de bom tamanho! O que não foi possível antes, tente agora. Como vantagem, tem uma vida pela frente, com críticos e toda ferramenta para lançar a Arca às águas!

    Cada foto de Gina (no artigo) é como um porto seguro: pode olhar, ainda não paga nada, e na próxima parada, temos surpresas maiores, assegurando a sua companhia pelo resto do sonho! Tente concluir, entre outros, esse sonho que muito te orgulha!

    [22:44, 14/05/2021] Regi: "Em vez do resto do sonho", "A conclusão... de Cruzeiro!" (pelo oceano). Sou precipitado quando tomado por inspirações, e essa sensação me leva ao desespero do improviso, deixando alguma coisa a desejar! Veja no final do texto o exemplo de sonho, que jamais substituirá "O Cruzeiro"! (pelo oceano) A palavra "Cruzeiro" é adequada, nobre, e faz parte das águas que estamos navegando!

    Agora são 23h25.

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  35. REGI (Reginaldo Freire), parece que quanto mais provocado, mais inspirado fica para produzir essas joias literárias, sempre numa espécie de "improviso", como ele mesmo diz, e às vezes até mesmo na madrugada. Quando a inspiração chega, ele levanta e põe mãos à obra. Muitíssimo obrigado, meu querido irmão, companheiro de trajetória e grande incentivador!

    [10:56, 16/05/2021] Regi: SEMPRE EXISTE UM JEITO

    Já imaginou se você descobrisse uma brecha, por mais ínfima que fosse, e pudesse fluir tudo que produzia dos sentimentos por Gina, para a própria?

    Ela iria aderir à tentação por um forte poder inflamável que explodiria num caso extra, histórico, sem precedência!

    Não podemos confiar em segurança, quando o fator provocação existe, como existe nesse caso!

    Deixar as possibilidades à parte, lembra aquela justificativa infantil: "Ah, se eu soubesse!"

    Agora é proibido dizer que é tarde, até porque ainda tem tempo, e esse tempo está sendo provocado!

    Costumamos dizer: Como é que isso ou aquilo foi acontecer? Na roleta da vida não tem maior, menor, mais, nem menos! Jogou, tentou, fez a fé! As possibilidades oscilam para os dois lados. Nunca vêm do lado que imaginamos! É como uma surpresa! Tem sempre uma carta na manga!
    Prepare-se!

    Regi.

    RESPONDI ATRAVÉS DO WHATSAPP MESMO:

    [11:13, 16/05/2021] Renivaldo Rufino: Eita, você tá solto de ladeira abaixo, ou ladeira acima! Excelentes considerações adicionais que depois adicionarei ao Blog, pois se trata de alguma coisa muito importante para ficar registrada para a posteridade.

    ESCREVO AGORA, ÀS 16H10:

    BY THE WAY, como diria alguém lá nos Estados Unidos, ou, a propósito, como digo eu neste momento, há cerca de duas semanas estou inserido em um Grupo de Admiradores de Gina Lollobrigida no Facebook.

    Minhas postagens no Face jamais chegaram a mais de 30 curtidas.

    Agora, nesse grupo, a coisa simplesmente pipocou, pois postei apenas algumas fotos e até um desenho que fiz em 1964, que já geraram mais de DUAS MIL CURTIDAS e muitos comentários em QUINZE DIAS.

    Estou perplexo e boquiaberto com esse fenômeno!

    E este é apenas um dos grupos, pois existem dezenas deles.

    E os comentários são em tudo que é de idioma do mundo, desde o Brasil até ao Japão.

    Comentários até em hebraico, como se algumas pessoas daquele sofrido "povo do deserto" utilizasse esse meio mágico como uma espécie de terapia para tentar esquecer as agruras da vida.

    Agora pergunto a Regi:

    Já imaginou se tudo isso chegasse ao conhecimento da Grande Diva, a Gina Nazionale dos Italianos, que no próximo mês de julho completará a significativa idade de 94 anos?

    Certamente, seria alguma coisa arrebatadora, arrasadora, extremamente inspiradora, e bem diferente dos milhares de cartas que ela recebia nos idos dos anos de 1950, 1960, e daí em diante.

    Parece coisa de louco, mas não é, pois se trata da sabedoria de simples mortais se aproximando de uma mortal que parece ter recebido o bafejo da imortalidade dos Deuses imortais!

    Por isso mesmo, em um dos meus comentários nesse Grupo de Gina Lollobrigida, eu escrevi, referindo-me a ela, uma pequena frase que é atribuída Keats:

    A THING OF BEAUTY IS A JOY FOREVER!

    De fato, Gina Lollobrigida é esse tipo de "alguma coisa bela" e inesquecível "que é uma alegria para sempre!"

    AGORA SÃO 16h26.

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  36. REGI, gostaria de mencionar, ainda, e sobre o mesmo assunto acima:

    Admirador que eu era, e continuo sendo, das grandes beldades da tela do final da segunda metade dos anos 1950 em diante, e isso a partir dos 12 anos de idade, quando comecei a despertar para a vida espiritual, ou intelectual, eu também pedi adesão a Grupos de Admiradores e Admiradoras de outras belíssimas e famosíssimas estrelas do cinema internacional, já fui aceito em todos, mas ainda não comecei a publicar o material de que disponho em meu verdadeiro arsenal, desde desenhos a partir de 1962, até fotos em revistas brasileiras e internacionais.

    São elas:

    (1) Sophia Loren, ainda viva e com 87 anos, premiadíssima, inclusive com alguns Oscar e Globos e Ouro, considerada como a grande rival de Gina, simplesmente por conta de uma estratégia de marketing de Carlo Ponti, diretor de cinema e marido de Sophia, já falecido, quando Sophia era ainda uma desconhecida e Gina já estava no auge da fama;

    (2) Brigitte Bardot, da mesma idade de Sophia;

    (3) Claudia Cardinale, um pouco mais nova que as duas acima, e grande amiga de Gina;

    (4) Elizabeth Taylor, já falecida.

    São, então, 5 grupos extraordinários e com milhões de curtidas.

    Por isso mesmo, preciso ir devagar, e sempre dentro da disponibilidade do meu tempo já escasso, pois o andor continua seu caminho, mas o "santo" aqui é de barro.

    AGORA SÃO 16h46.

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  37. JORGE ALBERTO DE FREITAS MOTTA,

    meu grande e querido amigo BETINHO, dos bons e inesquecíveis tempos no Banco do Nordeste de Campina Grande, que alegria e emoção te reencontrar ontem, após mais de vinte anos de perda de contato, o que gerou uma ligação, de tua parte, que durou mais de cinquenta minutos!

    Tudo foi gerado a partir de ter lembrado de ti, mais uma vez, como ocorre recorrentemente, ao me deparar com um cartão que recebi, com data de 05/05/1975, em que te congratulas com a chegada do meu filho Joran.

    Mas, de fato, a nossa amizade retrocede ao dia 02/05/1968, quase 54 anos, quando aterrissei no Planalto da Borborema como um novato em quase tudo e onde tu já estavas amadurecido nas lides bancárias.

    Ainda me lembro, como se fosse hoje, que foste tu a me iniciar nessas mesmas lides, ao me dares fichas para que as colocasse em ordem alfabética. Parecia simples, como de fato era, mas eu fiz "corpo mole" e dei uma de ignorante ao te perguntar como é que se colocava tais fichas em ordem alfabética, só porque estava temeroso de um trote, coisa muito comum na época, o que terminou não acontecendo.

    E de lá pra cá a nossa amizade se enraizou, cresceu e continua firme até hoje. É muita emoção e alegria retomar esse contato com alguém tão especial e tão significativo em minha vida.

    E, para brindar com taça borbulhante esse reencontro - pois minha vida tem sido feita de encontros, desencontros e reencontros -, eis que resolvi compartilhar contigo este artigo que publiquei no meu Blog sobre Gina Lollobrigida. E tu me dás um retorno que me tomou de surpresa e me emocionou ainda mais, por interpretares de forma precisa e magistral o que de fato se passou no mais profundo da minha alma ao me tornar admirador da musa italiana.

    Por isso mesmo, não encontro palavras para te agradecer. A linguagem é insuficiente para revelar o que sinto num momento desses. Deixo, então, o meu afetuoso, fraterno e saudoso abraço ao grande e inesquecível amigo pelas suas palavras.

    [08:36, 08/02/2022] Betinho: Amigo, bom dia!!
    Gostei muito do artigo sobre a deusa Lollobrigida!
    A narrativa demonstra até onde pode ir uma paixão de criança, daquelas que, comumente, são voltadas para a “professorinha gostosa” que embala os primeiros sonhos onanísticos de todo guri.
    No seu caso, dá pra notar, o sonho foi muito além de uma paixão qualquer. Foi, penso eu, uma verdadeira obsessão pelo inatingível; talvez o primeiro desafio brotado de uma mente sadia, que logo cedo alimentava a ideia, frustrante, é verdade, de que tudo na vida é possível.
    De todo modo, uma coisa é certa: a mente fértil e desafiadora ajudou muito nos caminhos difíceis que você trilhou!
    Abraços - Jorge
    Sim. Influenciado pelo artigo, ontem mesmo revi os filmes QUANDO SETEMBRO VIER e QUANDO EXPLODEM AS PAIXÕES.

    [12:22, 08/02/2022] Renivaldo: kkkk
    Então você também é Lollobrigidiano!!!!!

    [12:31, 08/02/2022] Betinho: Claro! Além de cinéfilo, a beleza das musas dos telões do Capitólio e do Babilônia, sempre aprisionaram o meu livre pensar.

    E, para encerrar, gostaria de dizer que me deixaste com água na boca, pois gostaria de ter visto os dois filmes contigo. Fica para quando eu tiver condições de aparecer aí em Natal.

    O ALGORITMO CONTINUA DEFASADO: agora são 13h15.

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  38. MANOEL GUIMARÃES DA COSTA, (PARTE 1)

    meu querido MANEZINHO, estimado colega dos meus tempos no Banco do Nordeste de Campina Grande, com quem não contatava há cerca de 45 anos - e a quem tive acesso graças à atenção de outro amado colega, BETINHO, a quem vi pela última vez há pouco mais de 20 anos, e que me repassou mais três outros contatos -, como dizia, MANEZINHO, rapaz, você me surpreendeu com uma agradabilíssima conversa pelo celular que durou mais de uma hora, e agora me surpreende de novo, ao ler o texto sobre GINA e tecer o comentário diretamente pelo Word em quase duas páginas e meia de muito primor, atenção e emoção. Antes de registrar esse texto, deixe-me postar o que você acabou de enviar pelo Whatsapp, e que me deixa cheio de encantamento:

    12h49 do domingo 13/02/2022
    Estava agora mesmo ouvindo, pela 5a vez , o Silêncio! Cara, essa música mexeu com vc e comigo. O som dessa Viola nos transporta ao passado e nos traz uma profunda saudade!

    12h59 do domingo 13/02/2022
    Apesar de ter deixado de tocar o violão, vou tentar acompanhar o "silêncio" na harmonia das cordas do velho pinho, já tão esquecido no seu canto por falta de inspiração! Obg pelo estímulo!
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    MANEZINHO, meu querido, suas palavras são repassadas de muito carinho de um coração sincero e extremamente sensível, muito parecido com aquilo que eu sou. Fica meio complicado tentar agradecer toda atenção de sua parte, não só ao ler o texto, ouvir a música e tecer o comentário, mas também pela alegria desse reencontro e da demonstração de que a verdadeira amizade é alguma coisa que dura para sempre. Diante de tudo isso, deixo meu saudoso abraço de gratidão pelo que você continua representando em minha vida.
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    Agora, permita-me transcrever seu primoroso texto:
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    Fortaleza (CE), 12/02/2022

    Amigo Renivaldo,

    Tendo lido atentamente o lindo texto que você, gentilmente, também me enviou, sobre sua surpreendente e extemporânea paixão pela Gina Lollobrigida (apenas aos 12 anos de idade), confesso-lhe que encantado também fiquei com a pureza do inusitado conto, motivado pelo impacto da estonteante beleza da sua musa inspiradora e revestido de uma profunda pureza d'alma, certamente daquela criança que fora objeto dessa arrebatadora paixão e que até hoje se perpetuou em sua memória e ainda o faz se sentir como tal.

    Repetindo a leitura do texto pela segunda vez e diante de tanta beleza, me veio à mente também desafiá-lo a colocar, em forma de soneto, toda beleza ali consubstanciada. Seria uma quase impossível missão, posto que difícil seria reunir e metrificar tanta pureza num só poema, mesmo em se tratando de uma arrebatadora paixão infantil. Retiro, pois, o desafio, após conscientizar-me de que o próprio contexto já resume em si uma verdadeira poesia, pois retrata o mais profundo de sua alma e um mergulho num passado que vem à tona motivado pelo desafio do seu querido irmão Regi.

    Desnecessário dizer que paixões como essa por você vivida, tendem a acontecer na tenra idade, quando se anseia por ser um adulto e quando uma explosão de hormônios acontece no interior do nosso corpo, criando-nos um mundo de sonhos e de desejos inusitados. A diferença é que você revelou ter uma surpreendente qualidade humana, qual seja, a da mais profunda admiração pelo que é realmente belo. Nisso talvez resida o sentido da própria arte, daquela que não precisa ser entendida, basta ser sentida na plenitude de sua beleza. Daí o seu endeusamento pela diva Gina Lollobrigida, posto que ela envolvia, além da beleza escultural, uma perfeita simetria entre suas sinuosas e provocantes curvas.

    Acho que a sua revelação, a princípio junto ao seu estimado irmão Regi, soou para você como um tremendo alívio para sua alma, posto que vinha, até então, procurando no "Silêncio" do seu quarto e da música, um alento para o seu sofrimento interior, dado ao acúmulo de tantas emoções, que talvez, por timidez, o tenha levado a guardar, em segredo, a beleza dessa obsessão durante tanto tempo.


    AGORA SÃO 14h53

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  39. MANOEL GUIMARÃES DA COSTA (PARTE 2)

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    Ouvindo a linda música cantada por Flávia Wenceslau e por você sugerida, realmente também pude sentir o quanto aquela canção tem muito de você e o quanto lhe ajudou a entender a importância do "Silêncio", não só pela paz que dele advém, mas, sobretudo, pela parte que nos cabe da letra da própria canção, por retratar parte de coisas que vivenciamos e que ficaram no tempo como imorredouras lembranças. Dentre elas, a que diz: "Eu venho dos sertões, onde a saudade se perdeu, da estrada empoeirada que doeu, feito uma flor que resistiu, assim sou eu". Meu amigo, para quem vem de Caroalina (Sertânia), com todas as dificuldades enfrentadas por você, essa letra toca fundo e nos transporta a um tempo onde tudo parecia lindo e era pobre, mas nos sentíamos felizes, sem as preocupações próprias do mundo atual.

    Veja no sentido da frase, "E encontrar todas as folhas que juntei", por incluir não só o sentido material, mas também as emoções de uma arrebatadora paixão. Agora junte-se a essas "folhas" uma rosa vermelha por você dedicada, educadamente, à sua musa que, inesquecivelmente, jamais murchará e se apagará de sua memória, permanecendo como a mais grata delas, pelo seu potencial de lhe fazer criança, mesmo depois dos 70.

    Profissionalmente, lembre-se de que a sua vida sempre foi um permanente desafio, dentre eles o de ser aprovado num difícil concurso do BNB, com todos os sonhos de uma promissora carreira profissional e ter visto esse sonho desmoronar alguns anos depois, por fatores meramente circunstanciais e alheios à sua vontade. Como Deus é sempre misericordioso, se, por um lado, o BNB julgou por bem interromper sua futura e exitosa carreira, fechando-lhe uma janela para um promissor futuro, por outro lado, abriu-se à sua frente uma ENORME PORTA que lhe conduziria pelos caminhos da CULTURA, conferindo-lhe, depois de tantos sacrifícios, um Mestrado e um Doutorado (com louvor), em Filosofia, simplesmente na USP, a mais importante Universidade do nosso País. Essa foi a grande chance de você conhecer, em profundidade, as obras de Agostinho de Hipona (teólogo e filósofo) e a beleza da sua importante obra "Confissões", "a qual consubstancia os estados interiores da mente humana e seus relacionamentos entre a graça e o livre-arbítrio".


    AGORA SÃO 14h56

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  40. MANOEL GUIMARÃES DA COSTA (PARTE 3)

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    E foi assim meu amigo, que você veio a terminar sua vitoriosa trajetória profissional como um competente professor universitário, conhecedor de vários idiomas e dedicado a fazer aquilo que acho que sempre desejou. Transmitir cultura a um País tão carente dela. O "servir", que tão bem caracteriza sua tão nobre missão, representa muito mais que um desejo, mas insere-se na mais nobre atitude de humildade, desprendimento e amor ao próximo que nos foi dada pelo Deus em que acreditamos, quando nos deixou em seus ensinamentos o mais lindo exemplo: "EU NÃO VIM PARA SER SERVIDO, MAS PARA SERVIR".

    Agradecido pela linda música e sua preferida - "Silêncio", da Flávia Wenceslau, a qual ainda não conhecia, retribuo a você uma música que também adoro, igualmente cantada pela Flávia, e que hoje compõe a "Play List" do meu Spotify, agora enriquecida com o seu "Silêncio" que embalará as minhas noites, pois a considerei quase um acalanto. Dedico-lhe "TE DESEJO VIDA", que lhe peço ouvir nos seus momentos de "Silêncio", guardando esse desejo que finaliza essa linda canção que diz: "Coração de menino cheio de esperança, voz de pai amigo e olhar de avô".

    Meus mais profundos agradecimentos por hoje compor o rol dos seus amigos, a quem foram confiados tão lindos segredos de sua alma. Que Deus os mantenha! Grande abraço!

    Manoel Guimarães da Costa

    TEU TEXTO É PRIMOROSO, SIMPLESMENTE GRANDIOSO, E MEXEU MUITO COMIGO E COM MINHAS EMOÇÕES!

    DESAFIO
    Que interessante e oportuno o DESAFIO de um SONETO SOBRE GINA, ou melhor, acerca do conteúdo do presente texto sobre Gina. Eu me sinto desafiado, apesar de você ter retirado o desafio. E aproveito para fazer uma CONFISSÃO: já escrevi muito sobre Gina, porém nunca fiz um poema sequer, por menor que seja. Quem sabe um dia isso ocorrerá, quando as musas heliconíades me tocarem!


    AGORA SÃO 14h58

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