TUDO COMEÇOU QUANDO SETEMBRO CHEGOU:
MEMÓRIAS INESQUECÍVEIS DE UM EX-PASTOR (3)
ℛenivaldo
ℛufino
O mês de setembro de 1979 traria novidades, desafios e mais
uma mudança radical em minha vida. Além do fato de que o próprio mês é muito
significativo e simbólico para mim. Para entender melhor o que afirmo, voltemos
um pouco mais ao passado. Cinéfilo que sou desde 1958, quando contava apenas 12
anos e cursava a segunda série primária em Arcoverde, PE, o filme que mais me
impressionou em 1962, já aos 16 anos e aluno do Colégio Carlos Rios, foi a
comédia romântica “Quando setembro vier” (Come
september), estrelada pela italiana Gina Lollobrigida (04/07/1927) e pelo
americano Rock Hudson (17/11/1925‒02/10/1985 [59]). O filme me marcou tanto,
que vi sua projeção na tela larga do Cine Bandeirante nada menos que seis vezes,
coisa que nunca fizera antes. O que mais me atraiu, entretanto, foi a beleza clássica
e simétrica da atriz, na flor dos seus trinta e três anos, já que me tornara
seu admirador justamente aos 12 anos de idade. A partir do lançamento do filme,
o mês de setembro se tornou marcante em minha vida. Tão marcante que encontrei,
em 1966, u’a moça monumental numa esquina sem igual [i], em
Sertânia, PE, nascida no mês de setembro, com quem casei e constituí família:
Joran (abril de 1975) e Raquel (setembro de 1981). E a marca do nono mês do ano
se fixou ainda mais quando cheguei à Primeira Igreja Batista de Beberibe, em 1979,
quer dizer, quando meu filho estava com apenas quatro anos e cinco meses, e
minha filha nasceria dali a exatos dois anos, justamente no mês de setembro.
1. A
carta que me deixou na corda bamba
Cheguei à Primeira Igreja Batista de Beberibe no primeiro
domingo de setembro de 1979, dia 02, como seminarista convidado, através de
carta, e com vistas ao pastorado. Já estivera lá uma única vez, a convite do
então pastor Ramos André, que também foi meu professor no Seminário Batista de
Recife. Receberia minha graduação em teologia já em 30/11/1979, e em 1980
começaria o mestrado, ainda no mesmo Seminário. Meu projeto, ao sair de Campina
Grande em março de 1975, era continuar os estudos até ao doutorado em teologia,
que concluiria aos 40 anos de idade. Ainda comecei, mas não tive condições de
ir além dos dois meses, por conta da demanda com igreja e banco.
O convite que a igreja me dirigiu através de carta, para
trabalhar como seminarista, numa “...experiência recíproca” e com vistas ao
pastorado, quase me fez desistir por conta dessa pequena expressão. Aquilo me
soou meio confuso e dúbio, mas era só impressão minha, pois a experiência de
três meses foi muito positiva para os dois lados. Percebi, ainda como
seminarista, os pontos de necessidade nos quais deveria fixar minha atenção e
esforço. O primeiro seria fomentar liderança local em todas as áreas, desde a
financeira até à área de música. Investir na formação de líderes, a fim de que
a igreja não mais dependesse dos seminários, a não ser servindo como campo de
treinamento para estudantes que de lá viessem. Primar pela reverência durante
as celebrações, abrir canal de comunicação com o povo através de boletim
semanal, dar início a uma classe de homilética para treinar pessoas para pregar
diretamente do púlpito, e, até mesmo, substituir ao pastor em suas ausências,
sem necessitar apelar a seminaristas e pastores. A tarefa era gigantesca, mas a
disposição era ainda maior, como veremos no momento apropriado.
2. Convite
tardio
E nesse meio tempo, quando já estava como seminarista da
igreja, recebi convite tardio da Igreja Batista da Torre, também com vistas ao
pastorado, quando já completara dois meses em Beberibe. Resolvi deixar a coisa
andar, só para saber até onde chegaria. A igreja me dirigiu uma carta muito
simpática, com data de 04/11/1979, justificando, inclusive, que os seis votos
contrários ao convite foi só pelo fato de que essas pessoas queriam mais tempo
para a decisão, com o que a igreja não concordou.
Dias depois a igreja me convida para pregar. Quando chego lá,
recebo o boletim, mas não encontro nem o meu nome e nenhum registro com
informações a meu respeito. Achei muito estranho que a igreja estivesse me
convidando como seminarista, e não fizesse nenhuma menção a respeito no boletim.
Nem sequer a própria pessoa responsável pela direção do culto sabia meu nome.
Achei tudo muito esquisito, sobretudo quando se trata de alguém que está sendo
convidado já com vistas ao pastorado. Minha resposta, em 03/12/1979, a cinco
dias da consagração e posse em Beberibe, foi agradecendo e informando da
impossibilidade de aceitar o convite.
3.
Seguindo ditames ritualísticos para
exercer a função pastoral
De fato, quem aspira ao pastorado, como era meu caso,
precisa estar pronto para os desafios. Sendo assim, deveria me preparar
devidamente para a tarefa que me aguardava: ser pastor de uma igreja batista. Depois
de sete anos como membro atuante da Primeira Igreja Batista de Campina Grande, de
1968 a 1974, decidi seguir a carreira ministerial no exato dia em que completei
28 anos de idade. A igreja, a cidade, a juventude estadual e a própria Paraíba
foram meu primeiro ambiente de treinamento, através de variados cargos que
assumi, quer na igreja, quer no campo batista. E a busca pelo preparo teológico
e intelectual propriamente dito começou ainda em 1974, quando decidi cursar o
bacharelado no Seminário Batista de Recife. O processo foi demorado, pois só
ingressaria no ano seguinte, apesar de ainda ter cogitado adiar para 1976, com
a chegada do pastor José Britto Barros para liderar a Primeira Igreja. Teria de
ser aceito como aluno do Seminário e, ao mesmo tempo, pedir transferência para
uma agência do Banco do Nordeste em Recife. Fiz uma carta à Direção Geral do
Banco, orientado pelo caro colega e chefe da Seção de Pessoal, João Pessoa de
Araújo Pereira. Solicitei que fosse concedida transferência ex-officio,
quer dizer, como se não tivesse solicitado, pois só assim teria direito à ajuda
de custo para despesas com a mudança. A transferência seria “realizada por
imperativo legal ou em razão de cargo ou da função” (Google). E, quase em cima da hora, recebi bilhete da querida colega
René informando que a Direção Geral concedera a transferência conforme
solicitada. Entretanto, apareceu uma cruzeta,
como costumava dizer o mui amado amigo e colega, pastor José Loidimar
Cavalcanti (13/09/1945‒30/12/2019 [74]). E que cruzeta foi essa? Foi o próprio gerente do banco, mas gerente
substituto, pois o gerente titular jamais cairia numa derrocada dessas. Ora, se
o Ato de Transferência era ex-officio,
nada se poderia questionar a esse respeito. Mas ele decidiu impedir, uma vez
que eu havia solicitado a transferência. Ora, isso foi dito na carta que fiz à
Direção Geral, que mesmo tendo solicitado, gostaria que a transferência me
fosse concedida ex-officio. E meu
pedido foi atendido. Nenhum poder teria chances de revogar o que fora feito,
como de fato ocorreu. Tive o privilégio, então, de receber a necessária ajuda
de custo, valor imprescindível para minha locomoção até Recife, e, ainda,
acompanhado de minha esposa, Cosma, com oito meses de gravidez, de minha mãe,
Maria Laura Freire, e de minha sobrinha, Socorro Freire.
Nesse ínterim, enquanto aguardava a resposta do banco, viajei a Recife
para uma entrevista com o Reitor do Seminário, Dr. David Mein, o que ocorreu em
06/09/1974. Ele mesmo me recebeu em seu gabinete, deu as boas vindas, conversou
bastante, repassou um Catálogo do Seminário para 1975, devidamente datado e
assinado, e pediu para que nós dois orássemos no final. O Dr. David era de uma simplicidade
franciscana. Além disso, era muito atencioso e educado. Jamais o vi passar por
um aluno e não cumprimentar. Tive, ainda, o privilégio de fazer disciplinas com
ele, e não só isso, como veremos mais adiante.
É necessário seguir certos rituais para exercer a função de pastor. O
curso de teologia é um deles. É recomendado, mas não obrigatório. Quer dizer,
alguém pode chegar a ser pastor sem frequentar um seminário. Outro ritual é o da
arguição a ser feita em data determinada pela igreja, conhecida como exame para o ministério. Pastores são convidados,
através de carta, a formar um concílio, que escolherá o examinador e outros
para preencher determinadas funções posteriores, caso o candidato seja
aprovado. Tal escolha só ocorre no dia do exame. Quer dizer, até lá não se sabe
quem irá ocupar, por exemplo, a função de examinador nas diversas áreas:
teologia (sobre Deus), cristologia (sobre Cristo), pneumatologia (sobre o
Espírito Santo), eclesiologia (sobre a igreja), administração eclesiástica, e
assim por diante. Além do saber acumulado durante os cinco anos de curso e a
experiência antes de chegar ao Seminário, o candidato precisa estudar bastante
até o exato dia da decisão final. Mas, o que estudar? Todos os assuntos
relativos a todas essas áreas específicas do saber teológico. Trata-se de um
momento decisivo na vida de quem aspira ao ministério pastoral. Chega até a
amedrontar, pois nem se sabe o que estudar. E o candidato pode ser examinado
antes mesmo de concluir o curso, o que não foi o meu caso.
Já sob a orientação de seu seminarista e futuro pastor, a Primeira Igreja
Batista de Beberibe toma todas as providências cabíveis para agilizar os passos
a seguir. Entre as cartas emitidas, algumas são dirigidas aos pastores
batistas, convidando-os ao encontro do exame, à futura consagração e posse no
pastorado da igreja, caso o candidato seja aprovado. O Seminário cede uma de
suas muitas salas, atendendo ao pedido da igreja, feito através de carta. E na
data determinada, ocorre o concílio. São escolhidos os nomes para compor as
diversas funções, tanto as do momento, quanto as do futuro próximo, com a
consagração e posse do candidato. Para minha surpresa e alegria, o nome
escolhido para examinador foi o do próprio Reitor do Seminário. Doutor em brevidade e pragmático que
era, David Mein me arguiu apenas com questões práticas, deixando as profundidades
teológicas de lado e tratando de assuntos e problemas do dia-a-dia da vida do
pastor. Lembro-me de uma das perguntas feitas, ainda, e, ao rememorar esse momento
tão significativo, chego até a escutar sua voz mansa, educada, simpática, iniciando
com a expressão que lhe era característica: ‒ “O irmão é bancário e, como tal,
precisa dedicar tempo ao trabalho secular. A igreja também requer muito tempo do
pastor. O que pretende fazer diante de tal impasse?” E naquele ambiente agradável
de descontração, fui aprovado no exame e direcionado ao próximo passo, que
seria a consagração e posse no
pastorado da igreja.
4. Beleza da festa de consagração e posse apesar do inusitado impasse
Os preparativos para a festa de consagração
e posse estavam avançados. As próprias pessoas da igreja se encarregavam de
cuidar dos principais detalhes, a fim de que tudo ocorresse dentro da
normalidade e da exiguidade do tempo disponível para tal. O próprio culto teria
seu tempo cronometrado, inclusive primando pelo início à hora prevista. Foram
convidados para a ocasião, além dos pastores, o conjunto coral e o quarteto
masculino da Igreja Batista da Capunga, onde eu trabalhara como seminarista
durante mais de três anos. O coral da Primeira Igreja Batista de Beberibe
também participaria da festa. Quer dizer, o evento estava muito bem servido não
apenas em termos musicais, mas em todos os demais aspectos. E, seguindo com
precisão o ritual requerido para tal momento, o pregador da ocasião seria o
jovem pastor Amauri Munguba, proveniente de Brasília para fazer o curso no
Seminário, e que foi meu colega durante os cinco anos do bacharelado. A Bíblia
seria entregue pelo pastor Harald Schaly, professor de hebraico. A imposição de
mãos e consagração ao ofício esteve a cargo de todos os pastores presentes,
sendo que a oração de consagração seria feita pelo pastor José Almeida
Guimarães, professor de filosofia. O
pastor e missionário Charles William Dickson, professor de homilética,
desempenharia duas funções: representaria o Seminário e faria a oração de
posse. Contamos, ainda, com uma ilustre presença: a de Jeremias Bento da Silva,
proveniente da igreja que me indicara ao Seminário, Primeira Igreja Batista de
Campina Grande. Repassou uma Bíblia de presente ao novo pastor. E tudo estava
estritamente cronometrado para que desse tempo de realizar tanta coisa em tão pouco
tempo.
A juventude da igreja estava em efervescência com a chegada do seu novo
líder. O mesmo ocorria com as demais faixas etárias, desde as crianças até aos
adultos. Ainda mais pelo fato de que o candidato ao pastorado já passara por
três longos meses de “experiência recíproca”. Mas eis que entre os jovens havia
um que queria presentear ao novo obreiro de maneira diferenciada, criativa e
até marcante, mesmo que também fosse extremamente delicada e até inapropriada.
Resolveu convidar uma cantora, que se apresentava em encontros de jovens e
outros, para abrilhantar a festa de consagração e posse, como uma espécie de presente ao futuro pastor, mas um
presente secreto. Havia três diáconos na igreja, e o diácono Francisco Dias,
que era também tesoureiro, com toda sua rica experiência e sabedoria, aconselhou
o jovem a falar com o homenageado, antes de convidar a cantora. Só que quando
ele apareceu para falar comigo, já convidara a moça para cantar. Disse-lhe que
a programação já estava pronta e que não comportaria mais acréscimos. Falei,
ainda, que o melhor presente que poderia receber dele seria sua presença no
culto. Soube, depois, que o rapaz reservara outro espaço, em outro local e no
mesmo horário do culto, para a apresentação musical da cantora. Aquele foi o
primeiro impasse no ministério pastoral, antes de assumir o ministério propriamente
dito.
5.
A convicta opção pela comunidade
Impasses são muito comuns na experiência de um pastor. Alguns deles
ocorreram quando fiz a convicta opção pela comunidade. Minha intenção era sair
do apartamento que ocupava no Seminário, desde março de 1975, diretamente para
um local no próprio bairro de Beberibe, a fim de ficar mais próximo do povo, o
que só foi possível graças à cooperação de alguns membros da igreja que se
empenharam em conseguir uma casa para alugar. Foi uma decisão sábia, tomada
através da convicção de que faria melhor lá no bairro que longe de lá,
sobretudo pelas responsabilidades com o banco e com o mestrado que se iniciaria
em 1980. Seriam três responsabilidades de peso e que me tomariam bastante
tempo. Portanto, nada melhor que fixar residência no próprio bairro. E assim
foi feito. Na próxima publicação conheceremos todos os lances dramáticos da
escolha de fixar residência em Beberibe.
__________
GALERIA DE DOCUMENTOS
_________
[i] E
para celebrar o primeiro dia de namoro com a “moça colossal” a quem vi pela
primeira vez naquela “esquina sem igual”, elaborei o seguinte arremedo de poesia, de conteúdo romântico e título
um tanto esquisito:
QUINTA, QUINZE, DOZE, MEIA, MEIA
Previsões
benéficas se me aconteceram
Neste quinze, quinta, doze,
meia, meia.
Foi o bom destino traçando
sua teia,
Dando rumo certo à minha
triste vida...
Ofertando a mim teu coração,
querida!
Célere,
porém, o tempo vai fugindo,
Não de mim, nem de ti, meu
grande amor,
Mas de si próprio, talvez só
por temor
De saber que nunca jamais
conseguirá
Por um só momento de ti me
separar.
A ambiguidade
da vida pouco importa,
Porque, para nós, ela será
sempre bela!
Será assim como uma
maravilhosa tela
Onde, em elo uníssono,
expressa o pintor
A perfeição divina de um
grande amor.
Que Rico Documentário, que linda História, o Nosso Deus sempre dirigiu nossos paços e te fez um excelente líder, não foram apenas 13 anos, até hoje muitas pessoas foram influenciadas por você.
ResponderExcluirJOÃO PAULO FERREIRA BRANDÃO
ExcluirNem sei como te agradecer, João, por esse comentário tão cheio de sentimento de quem participou diretamente dessa história que hoje está sendo relembrada!
E logo tu, que jamais largaste o meu pé em momento algum.
E não só isso, mas marcaste o meu território com tua inestimável presença, teu apoio, tua palavra amiga, compreensiva e encorajadora!
Tens sido uma verdadeira inspiração em minha vida desde os tempos de tua adolescência lá em Beberibe.
E agora, como pastor, sabes o que é se envolver com essa causa e dar tudo de si para que dê tudo certo!
Muitíssimo obrigado e meu afetuoso abraço.
AGORA SÃO 13h56.
Nessa época eu tinha apenas 6 anos, não lembrava de como tinha sido todo esse processo, foi muito bom ter conhecimento de toda essa história de vitória, parabéns mais uma vez, abraço!
ResponderExcluirENÉAS DE LIMA CUNHA
ExcluirEnéas, meu querido, como eras criança quando cheguei em Beberibe!
Agradeço pela leitura do texto e por esse teu comentário de testemunha ocular de parte do que aconteceu em todo aquele tempo de gratas recordações.
Mas o menino se transformou em adolescente e em rapaz, que foi essencial no ministério que exerci com tanto carinho e dedicação.
Tua parcela de contribuição foi imprescindível para que tudo desse certo e saísse da maneira que saiu.
E a permanência de tua amizade, de nossa amizade, é alguma coisa que me encanta ainda mais.
Meu abraço!
AGORA SÃO 14h05
Querido amigo, suas memórias são verdadeiras relíquias, tanto na cronologia dos fatos, quanto na riqueza dos detalhes, o que nos faz sentir transportados para aquela época, vivendo como se ali estivéssemos.
ResponderExcluirTambém compartilho com você o quão significativo é o mês de setembro para mim, pois em 19/09/1979 entrei para o Banco do Nordeste, onde estou até hoje (42 anos), bem como é o mês em que conheci minha atual esposa em 24/09/1993, numa greve dos bancários, e é ela quem tem até hoje (28 anos) a responsabilidade de cuidar desse marido chato e exigente (risos).
Parabéns, mais uma vez, ao tempo que agradeço por compartilhar conosco experiências tão belas.
Um forte abraço.
Joca Barreto
JOÃO CAMPOS BARRETO FILHO
Excluir[12:31, 12/06/2022] João Campos Barreto Filho: Essas suas memórias são maravilhosas.
[12:53, 12/06/2022] Renivaldo Rufino: JOCA, meu querido, por feliz coincidência estava lendo o texto agora mesmo pela enésima vez, como costumo fazer com tudo que escrevo, enquanto colocavas a observação acima no Whatsapp.
Deparei-me com dois "cochilos" absurdos e com os comentários já registrados, sendo dois deles de tua lavra.
Que lindas palavras as tuas e que coincidência com o mês de setembro!
Se eu sou detalhista ao escrever, tu és aquele tipo de leitor que todo escritor busca: és detalhista em todos os sentidos, inclusive fazendo relações.
E, para que não fiques no perigo da curiosidade que levou Eva a nos jogar nessa vida maravilhosa, o "cochilo" foi com respeito ao pastor Harald Schaly, que era professor de hebraico e não de grego como está registrado.
Mas o colega pastor Hamilton Rocha, atualmente em São Luís, MA, já descobrira o engano e me advertira, com toda sua mansidão pastoral.
Agora só me falta abrir o artigo e corrigir.
E é isso que farei daqui a pouco.
Fico orgulhoso das tuas palavras tão certeiras, e tenho a mais profunda gratidão por essa nossa amizade tão antiga e tão nova.
Complementando o comentário anterior, parabéns também belo belíssimo poema.
ResponderExcluirJoca Barreto
JOCA, mais uma vez muito agradecido pelo elogio à poesia de um arremedo de poeta!
ExcluirO horário continua defasado: agora são 13h47
Meu Amigo, Irmão, Pastor com P maiúsculo eu nunca larguei o seu pé porque vejo em ti Amor pelos teus amigos, uma Amizade que vale a pena preservar e Você é um exemplo de bondade que sempre eu quis ser com aquilo que tinha na época Ministerial, quantas vezes eu peguei seu carro novo para servir as Ovelhas que moravam distantes da Igreja e que não tinham condições de pagar um táxi e por isso eram socorridas, mesmo algumas tendo irmãos que moravam naquela área, mas não se importam em socorrer, o tempo faz muita coisa em nossas vidas e uma delas é saber reconhecer os bons Amigos que temos e procuramos preservar e Você é um deles, eu me sinto privilegiado em ter sido pastoreado por ti e de nunca ter me afastado mesmo quando saíste do Ministério porque o teu chamado foi algo verdadeiro e por isso nunca sairá da tua lembrança todos o detalhes que aqui expuseste.
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