domingo, 3 de abril de 2022

ENCONTROS, DESENCONTROS E REENCONTROS: MEMÓRIAS INESQUECÍVEIS DE UM EX-PASTOR (2)

 

FOTO 1 ‒ 11/06/2016, Recife, PE: Esse reencontro aconteceu no meu apartamento, há quase seis anos, com lembranças muito criativas [i] de eternos adolescentes que não esqueceram seu antigo pastor. Meu filho Joran faz selfie do grupo no qual aparecem em pé, da esquerda para a direita: Izaías Torquato, Dalvany Santos, Fabíola Barcelos, Joeide Santos; sentados, no mesmo sentido: Valdiene Pereira, Marília Conceição Carvalho de Albuquerque, Cosma Diniz Rufino, Renivaldo Rufino, Paulo César Ferreira de Brito (Paulinho) e Walkíria Brito.


ENCONTROS, DESENCONTROS E REENCONTROS [i]:

MEMÓRIAS INESQUECÍVEIS DE UM EX-PASTOR (2)

 

enivaldo ufino

 

A inspiração foi imprescindível para começar a escrever sobre os treze anos e três meses de experiência pastoral na Primeira Igreja Batista de Beberibe. E farei isso pinçando alguns pontos da minha trajetória como pastor daquela igreja. O pontapé inicial foi dado no domingo 06/03/2022, quando publiquei o primeiro artigo no meu Blog: “O sopro do vento da morte”. O de que precisava, agora, era da atenção daquela que foi minha plateia durante aquele período de setembro de 1979 a março de 1993.

Meus contatos eram poucos, muito poucos ‒ eram minguados ‒, pois nem chegavam a cinco nomes. Mas eram cinco nomes muito fortes, como são fortes todos os nomes. Agora era a vez de o ex-pastor, ou pastor [ii], sair em busca das ovelhas. E foi o que fiz, de imediato, tendo como fonte de informação justamente esses quase cinco contatos. Confirmei, mais uma vez, o valor das pequenas coisas [iii], pois esses poucos já me levaram a muitos, com um total que já soma oitenta e uma pessoas [iv], o que não é pouca coisa. Trata-se de um aumento percentual significativo, graças à colaboração de quem se propôs a colaborar. Nesse sentido, deixo meus agradecimentos a essas pessoas, esperando que mais colaboradoras e colaboradores participem desse esforço comum.     

O projeto de escrever sobre as memórias inesquecíveis só se tornaria viável com a busca dessas ovelhas com as quais perdi contato, algumas há cerca de trinta anos. Meu primeiro encontro, com mais de duzentas delas, ocorreu quando cheguei como seminarista, em setembro de 1979. Ao chegar à Primeira Igreja Batista de Beberibe, já na avançada idade de 33 anos, tive meu primeiro encontro com a comunidade. Meu filho, Joran, estava com quatro anos e cinco meses, e minha filha, Raquel, chegaria dali a exatos dois anos, ou seja, em setembro de 1981.

Aquele primeiro encontro foi impactante, pois nunca liderara tanta gente. É certo que já atuara como presidente da Juventude Batista da Paraíba (Jubaíba), durante o ano de 1974, mas a experiência como líder de uma igreja é bem diferente. Até ali, minha vida fora feita de encontros, desencontros e reencontros. E assim continuaria sendo, pois se não houver encontro, também não haverá desencontro e nem reencontro. Àquela altura já deixara para trás pessoas queridas, e não só em Campina Grande, mas também em Sertânia, na vila de Caroalina, onde nasci, e em Arcoverde, cidade que foi um Eldorado para mim, pois foi lá que fui alfabetizado aos onze anos de idade [v]. Jamais reencontrei algumas dessas pessoas, como se pode notar nas legendas de algumas fotos.

Por outro lado, os últimos tempos me deram o privilégio, inclusive durante a pandemia de Covid-19 ‒ que contraí com sintomas leves ‒, de encontrar pessoas pela primeira vez, inclusive parentes, e de reencontrar muitos com os quais perdera contato há bastante tempo. Pouco importa se, justamente por conta da pandemia, a maioria dos contatos tenha sido apenas virtualmente.

Tudo isso tem sido compensador, agradável e divertido, pois, com minha mania de brincar com coisa séria, termino caindo no devaneio de aproveitar a oportunidade para registrar quantos anos estão representados na dinâmica desses encontros, desencontros e reencontros. Algo parecido com a brincadeira irreverente daquele artigo que publiquei no Blog, em 07/03/2021: “A casa das cinco pessoas da santíssima trindade”. Em termos atuais, a coisa funciona mais ou menos assim: conheci determinada pessoa que já tem mais de quarenta anos; reencontrei esse colega do banco quarenta e sete anos depois, aquele outro, vinte anos depois; algo similar com aqueles quatro primos que reencontrei em Goiás, no ano de 2005, conforme fotos na galeria; o reencontro colossal com quase oitenta pessoas da época do meu pastorado, a quem não via há cerca de trinta anos, e assim por diante. Esses são os cálculos considerados na contagem. A soma final chega a um número inimaginável: muito além de três mil mil anos.

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GALERIA DE FOTOS
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FOTO 2 ‒ 11/06/2016, Recife, PE: Reencontro com Jakeline Ferreira, que também se fez presente ao encontro no meu apartamento.
FOTO 3 ‒ 11/06/2016, Recife, PE: Reencontro com mimos preparados com arte e carinho.
FOTO 4 ‒ 11/06/2016, Recife, PE: Detalhe, que mostra a criatividade própria de adolescentes que sabem o que fazem, pois aproveitaram a oportunidade para realizar a visita no dia do pastor.
FOTO 5 ‒ 1967, Campina Grande, PB: Quatorze colegas do Banco do Nordeste, com o gerente Geraldo Gilberto à esquerda, o meu chefe Manoel de Souza Maciel em seguida, e Betinho (Jorge Alberto de Freitas Motta), de braços cruzados, gravata, tendo ao lado direito o seu querido cunhado Silvestre (de óculos escuros e também de braços cruzados). Perdi contato com todos eles, desde 1975, exceto com Betinho. Nosso último reencontro ocorreu recentemente, depois de mais de vinte anos de perda de contato. E, através dele, reencontrei também o colega a seguir...
FOTO 6 ‒ Fortaleza, CE: Manezinho (Manoel Guimarães da Costa) e a esposa Zelda, em foto de 09/12/2012, na Praia do Futuro. O meu reencontro virtual com ele ocorreu agora em 07/02/2022, através do contato fornecido por Betinho. Estávamos sem nos comunicar desde 1975, quando saí de Campina Grande para fazer teologia no Seminário Batista de Recife.
FOTO 7 ‒ 1967, Açude do Governo de Sertânia, PE: éramos colegas de trabalho na firma de Francisco Pinheiro, Aderval Leandro de Morais com 15 anos e eu com 21. Desde então, só nos reencontramos em 13/06/2021, virtualmente, graças ao contato fornecido por outro querido colega da mesma firma, Vicente Sebastião de Oliveira, que atualmente reside em Brasília. Dois meses depois do nosso reencontro virtual, Aderval completou 70 anos.
FOTO 8 ‒ 1980, Fortaleza, CE: Elias e Betinho, que foram meus colegas no Banco do Nordeste de Campina Grande, PB. Jamais reencontrei Elias! Soube, através de Betinho, que, infelizmente, ele já não está mais conosco.
FOTO 9 ‒ 2005, Nova Crixás, GO: reencontrar esses meus quatro queridos primos, depois de mais de quarenta anos que não nos víamos, foi alguma coisa singular. Aproveitei uma das muitas viagens São Paulo/Recife e fiz escala em Goiânia. Aluguei um carro e fui com Bosco, primeiro à direita, num percurso de mais de 300 km, visitar Carlinhos, Zé e Joãozinho (no mesmo sentido da direita para a esquerda), lá bem perto do Tocantins. Apenas Carlinhos me reconheceu. Encontrei, pela primeira vez, Socorro, esposa de Joãozinho (que está à nossa frente) e Maria, esposa de Zé (que está à frente dele). Somando quarenta vezes quatro e acrescentando a idade delas na época, chegamos a uma soma significativa. Hoje, infelizmente, não temos mais conosco: Bosco, Carlinhos, Zé e Maria.
FOTO 10 ‒ 2005, Goiânia, GO: inesquecível jantar na casa de Carminha e Bosco, quando tive a alegria do encontro com mais onze pessoas que ainda não conhecia, pois as únicas pessoas a quem conhecia, dessa foto, eram Bosco e Socorro (de cabelos brancos), esposa de outro primo já falecido.
FOTO 11 ‒ 25/03/2018, Arcoverde, PE: Primeiro encontro com meu sobrinho Gilson Lima e minhas sorbrinhas-netas Amandla e Jéssyca.
FOTO 12 ‒ 25/03/2018, Arcoverde, PE: minha esposa, Cosma, minha nora, Bela, meu filho, Joran, e meu neto, Nicolas, também estavam na viagem desse primeiro e maravilhoso encontro.  Na foto, mais duas importantes presenças: Júlio César de Brito Souza e Davi Lima Brito, esposo e filho de Jéssyca.
FOTO 13 ‒ Buíque, PE: esta foto de Antônio Kerpson Camelo de Siqueira, que, na verdade, reside em Arcoverde, foi batida às 09h54 da quinta-feira 08/06/2017, quando ele estava com apenas 38 anos de idade. Filho da grande guerreira e querida conterrânea Zélia Camelo, eu só cheguei a conhecê-lo, primeiro virtualmente e depois presencialmente, graças ao contato que me foi fornecido por Raquel Melo, outra querida conterrânea e parenta. Passei a considerá-lo, desde então, como meu sobrinho afetivo.
FOTO 14 ‒ 28/01/2020, Jaboatão dos Guararapes, PE: com Mariêta, Raquel, Sophia Rubina, bisneta de Mariêta, e Júlia, minhas queridas parentas e conterrâneas, pois são caroalinenses. Eu reencontrei Júlia, que agora reside em Minas Gerais, depois de cerca de cinquenta e sete anos sem contato. Quanto a Mariêta e Raquel, têm sido muitos encontros, desencontros e reencontros.
FOTO 15 ‒ 16/02/2020, Shopping Center Recife: Minha cunhada Ivonete e meu primo Adilson Freire me ladeiam em um momento de rara beleza e alegria. Eu o conhecia somente de vista lá em Sertânia, quando ambos éramos jovens, mas só o encontrei em 2020, graças à colaboração de minha cunhada.
FOTO 16 ‒ 23/08/2020, Rio da Barra, Sertânia, PE: reencontro Deca, depois de mais de quarenta anos que não nos encontrávamos.

FOTO 17 ‒ 14/01/2022, Recife, PE: os cinco que começaram o trabalho na Congregação do Córrego do Aureliano, no final dos anos 1980, mais agregados, reúnem-se na Primeira Igreja Batista de Beberibe para um reencontro memorável.

FOTO 18 ‒ 11 03 2022, Recife, PE: pastor Wilson e pastora Priscila, a quem não víamos há muitos anos, almoçaram conosco e nos alegraram trazendo consigo a filha, o genro e o neto.
FOTO 19 ‒ 11/03/2022, Recife, PE: Emanuel logo se enturmou com meu neto e minhas netas: Bianca, Nicolas e Beatriz. Formaram a sociedade infantil, e brincaram pra valer.
FOTO 20 ‒ 11/03/2022, Recife, PE: Tamires e o esposo William, mamãe e papai de Emanuel, muito nos alegraram com sua presença.
FOTO 21 ‒ 11/03/2022, em viagem para Itamaracá: Emanuel nos conquistou com seu encanto.

FOTO 22 ‒ 13/03/2022, Ilha de Itamaracá, PE: Tamires já é mãe do belo Emanuel, e a última vez que a vi ela era apenas uma bebê.

FOTO 23 ‒ 21/03/2022, manhã, Recife/PE: José Matheus Cordeiro Neto nos visitou e trouxe com ele a representação de toda a família do seu avô pastor Loidimar e de sua avó Vanda, amigos queridos e inseparáveis desde que chegaram à Primeira Igreja Batista de Campina Grande, em 1972. Conheci José Matheus em dezembro de 2019, quando ele estava com 23 anos.
FOTO 24 ‒ 21/03/2022, Recife, PE: numa noite de chuva torrencial, recebemos a querida amiga Clara Lynn Williams (blusa de mangas compridas), juntamente com Jeff e Nancy. Foi um reencontro depois de muitos anos, pois ela se aposentou e retornou aos Estados Unidos. Nossa amizade começou em Campina Grande, no início dos anos 1970.
FOTO 25 ‒ Março, 2022, São Paulo: minha querida prima, Noza, a jovem bisavó, com coragem e determinação, saiu da Ringideira, Monteiro, PB, e se mandou para o Sudeste, a fim de reencontrar a amada neta Bianca, e finalmente conhecer a linda bisneta Alice. Quanto a mim, somente tive o privilégio de conhecê-la quando a encontrei, em 2007.
FOTO 26 ‒ 19/03/2022, em pleno voo: Eliezer Lourenço, a caminho de Recife para celebrar casamento. É pastor da Primeira Igreja Batista de São Luis já há algumas décadas. Meu prezado colega de seminário e companheiro nos tempos da Jubaíba, Juventude Batista da Paraíba, prometeu um reencontro quando viesse a Recife novamente, em julho. Com esse largo e simpático sorriso, além da explícita jovialidade, tem sido, em todo esse tempo, um amigo mais chegado que irmão, mesmo com encontros, desencontros e reencontros.
FOTO 27 ‒ 2018, Estádio de Futebol do Náutico, Recife, PE: 16/11/2020 foi a data do meu reencontro com João Campos Barreto Filho que, de adolescente franzino e meu aluno no CHB, Curso de Habilitação Bancária do Banco do Nordeste, tornou-se avô assim da noite para o dia: “Já não estou tão adolescente assim (riso). Em janeiro farei 56 anos. Tenho dois filhos (Thiago 33 e Gustavo 30) e já sou avô de dois netos (Igor 13 e Eric 6)”. Consegui seu contato com colegas do banco que ainda estão na ativa. E ele, por outro lado, conseguiu o contato de antigos colegas: Jorge Alberto de Freitas Motta, Betinho, Tasso Tavares da Cunha Melo, e Raimundo Bastos Sobrinho, que foi meu professor, em Sertânia, ano de 1967, para preparar a mim e mais três outros colegas (Durvanil, Tica e Vicente Oliveira) para o concurso do Banco do Nordeste, que se realizaria em Recife, em novembro daquele ano. E, para fechar parcialmente com chave de ouro, largou o expediente e apareceu aqui no prédio onde tenho apartamento, para o reencontro e o abraço presencial no dia 29 de março, trazendo uma linda caneca onde está gravada uma poesia de cordel de sua autoria.

FOTO 28 ‒ Santa Cruz de la Sierra, Bolívia: Alberto Magno Sales de Oliveira, aqui ao lado da esposa Gladyz e do neto Asaf, trabalhou na Primeira Igreja Batista de Beberibe, como seminarista, praticamente durante todo o tempo que passou como aluno do Seminário Batista de Recife. Querido por todos e todas, mudou-se para Feira de Santana tão logo terminou o curso e se tornou pastor. Ainda preguei uma vez em sua igreja, em 1986. E de lá para cá têm ocorrido encontros, desencontros e reencontros entre nós dois. O último reencontro (virtual), ocorrido em 09/03/2021, partiu dele, através dos préstimos de João Paulo Ferreira Brandão, ex-membro da igreja que pastoreei. Tem sido grande alegria retomar o contato, depois de tanto tempo. Hoje, Alberto é apóstolo, e realiza um profícuo ministério, congregando até pessoas de outros países: “Buenos días! Estamos no culto matutino on-line quando vi tua mensagem que entrou... [...] Sabe, conseguimos reunir nestas reuniões mais de 1.000 pessoas participantes, inclusive de outras nações” (10/09/2021).
FOTO 29 ‒ Campina Grande, PB: Neuza Cariri, à direita, marcou profundamente minha vida nos meus tempos na Primeira Igreja Batista de Campina Grande. Quantos encontros maravilhosos com estudos e conversas nós tivemos, ao lado de outros jovens, e sempre voltados para os interesses do evangelho. Depois que saí de Campina Grande para fazer o curso no Seminário de Recife, nunca mais a encontrei. Porém, em 26/10/2017, finalmente pude escrever pelo Whatsapp esta alvissareira mensagem: “Estou extremamente alegre e feliz com esse reencontro”.
FOTO 30 ‒ Josoniel Fonseca foi minha primeira referência como jovem pregador de excelente oratória, dicção e retórica. Isso ocorreu em Campina Grande, no início dos anos 1970. Hoje, como pastor jubilado e residente em Natal, ele publica diariamente pelo Whatsapp uma pequena crônica (“Pérolas do entardecer”) e um áudio de dois minutos, sempre voltados para temáticas bíblicas e atuais. Foi graças a Vandimar Batista Cavalcanti que retomei contato com ele, após quase cinquenta anos sem saber onde o encontrar.

NOTAS

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[i] Minha vida é feita de encontros, desencontros e reencontros, como certamente deve ser a vida de quase todos os seres humanos. Esses tempos de pandemia de Covid aumentaram ainda mais os encontros, os desencontros e os reencontros. Se se elaborasse uma lista, só do meu caso, tomando como ponto de partida a contagem dos anos de defasagem, a soma ultrapassaria mais de mil anos. Entre esses encontros, desencontros e reencontros, estão pessoas amigas, familiares, colegas do Banco do Nordeste, membros da Primeira Igreja Batista de Beberibe, onde fui pastor durante 13 anos e três meses, um colega dos meus tempos de Sertânia, quando era funcionário da empresa de Francisco Pinheiro, duas filhas do meu patrão na época, pessoas queridas que foram aparecendo em minha vida, e assim por diante. A relação já chega a oitenta e uma pessoas, conforme pode ser visto na nota de número 5. 

[ii] Hamilton Rocha, que foi meu colega no Seminário Batista, de 1975 a 1979, hoje pastor em São Luís, é de parecer, através de mensagem no Whatsapp, que as memórias do primeiro artigo são “inesquecíveis, sim, só que não de um ex-pastor”. Na compreensão dele, “Pastor não se aposenta. Mesmo sem rebanho ele continua pastor, com o coração de pastor...”. 

[iii] A minha tese de doutorado é sobre o valor filosófico das pequenas coisas, com concentração específica na infância, seguindo os passos da narrativa de Agostinho de Hipona no primeiro livro das Confissões.

[iv] Já existe promessa, por parte de uma dessas ovelhas que reencontrei recentemente, que breve a relação será aumentada em pelo menos mais vinte nomes. Esperamos que outros contribuam para que cheguemos ao maior número possível de membros da Primeira Igreja Batista de Beberibe entre 8 de dezembro de 1979 e 7 de março de 1993. Aí está a relação atualizada: Adriano Santos da Silva, Agnes Pinto Rocha, Alberto Magno Sales de Oliveira, Alcina Damasceno, Alexsandro Barros da Silva, Alexandre Borba, Ana Cordeiro, Ana Firmino, Ana Paula Bento dos Santos, Carlos André dos Santos, Cláudio Ferreira, Cosma Diniz Rufino, Cristiane Oliveira, Cristina do Nascimento Silva, Dalvany dos Santos Souza, Damares dos Santos Souza, Dário Nazário, David Romualdo da Cunha, David Romualdo da Cunha Júnior, Diacuy Borba, Djanira do Nascimento Silva, Edilene Tavares Pessoa Santiago, Édson Assis da Silva, Édson Assis da Silva Júnior, Elias Cordeiro, Elicleide Cordeiro, Elimarcos Cordeiro, Elizabeth Araújo, Emanuel Bacelar, Enéas de Lima Cunha, Eunice Bento dos Santos, Evani Tavares Pessoa, Gláuber Lins, Inaldo Brandão, Isaelce Borba, Izaias Torquato, Jaciel dos Santos, Jacilene Jordão, Jadiel dos Santos, Jael Jordão, Jakeline Ferreira, João Paulo Ferreira Brandão, Joeide Santos, Joilton Santos, Jonas de Lima Cunha, Joran Diniz Rufino, Josemar Gomes de Oliveira, Josiane Melo, Josinete Andrade, Josué Jordão, Laodicéia Amorim, Luciene Ribeiro, Marcius Ferraz, Margarida Gomes, Maria do Carmo (Carminha), Maria Izabel Correia, Marileide Lins, Marília Conceição Carvalho de Albuquerque, Mauritânia Sabino, Mirian Veloso, Moisés Ângelo, Moisés Selva Santiago, Mônica Rosas, Neolan Rocha da Silva Júnior, Olga Anacleto (sem Watsapp), Paulo César Ferreira de Brito, Priscila Delair dos Santos Carvalho, Raquel Diniz Rufino, Rubem Gomes da Rocha, Sandoval Alexandre Marques da Silva, Sandra Ferreira Ferraz, Sara Brandão, Severino Ramos da Silva, Suely Silveira, Suzele Brito, Tereza Cristina Firmino, Valdiene Pereira, Vera Lúcia da Silva, Walkíria Brito, Wellington dos Santos, Wilson Carvalho.  

[v] Fui alfabetizado em 1957, na Escola Euclides da Cunha, em Arcoverde, pela professora dona Leonila Guimarães, a quem chamávamos carinhosamente de dona Nila, apesar de ser quase uma adolescente. Em 2003, quer dizer, quarenta e seis anos depois, descobri seu endereço em Recife e a convidei para a defesa da minha dissertação de mestrado em filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco. Fiquei com as emoções à flor da pele quando, cumprimentando as pessoas que estavam no auditório, ela se identificou. E isso eu fiz antes da defesa, o que complicou bastante, pois ao notá-la no ambiente, minhas emoções se assanhavam ainda mais. Cheguei quase ao ponto de chorar. 



[i] FOTO 1: As/os eternos/as adolescentes 1990 trouxeram uma linda lembrança em homenagem a seu antigo pastor, que consta das fotos da galeria. 


36 comentários:

  1. Adorei essa segunda história,faz lembrar dos tempos passados que não volta mais ,li a primeira história postada também, realmente ali foi um livramento.

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    1. Obrigado pela leitura e comentário. Pena que não está identificado! UNKNOWN

      18h30

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    1. BELA, minha maravilhosa, meiga e bela nora, ISABELA,

      gostei demais da tua atenção e consideração ao grafares pastor com maiúscula! E, como se fosse pouco, ainda acrescentas essa imensa palavra, "verdade": Pastor de verdade. Sinto-me extremamente agradecido, pois essa tua observação é sinal de que estou fazendo a coisa certa ao publicar minhas inesquecíveis memórias pastorais.

      18h37

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  3. Meu querido amigo dr. Renivaldo, muitas emoções ao contemplar essas fotos e as palavras. O digníssimo é um exemplo de humanidade, uma pessoa singular na minha trajetória... muito grato poder apreciar esses relatos de uma vida vivida. 👍🙏

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    1. ROBERTO,

      amado colega, amigo e companheiro acadêmico desde o mestrado na Federal, nos idos dos anos 2000. São apenas vinte e dois anos de amizade e companheirismo, caríssimo DOUTORANDO, mas sinto como se fossem muito mais, pois tens sido uma presença constante, marcante, e que me tem feito muito bem, sobretudo em termos espirituais, ou intelectuais! Agradeço por reservar um pouco de tempo para ler este artigo, ver fotos e ler tantas legendas! Conto com tua prestimosa atenção nas futuras publicações! Abraço!

      18h47

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  4. É muito bom poder encontrar alguém e reencontrar é ainda melhor. Realmente não tem preço que pague reviver grandes momentos, relembrar coisas que nem nos lembrávamos mais. Quanta emoção! Que bom fazer parte de suas memórias...

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    1. Que pena que não se identificou (UNKNOWN)! De qualquer forma, só tenho a agradecer pelas suas palavras e também pela leitura do texto.

      18h51

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  5. Mas um excelente relato, aguardando novas publicações, abraço.

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    1. ENÉAS CUNHA,

      meu querido, a mais profunda gratidão pelo grande elogio e pela expectativa dos próximos capítulos. Você e sua família têm sido uma alegria em minha vida desde que cheguei a Beberibe, em setembro de 1979. Certamente, ainda eras criança! É muito bom contar com tua atenção nesse momento. Isso me dá um novo impulso. Obrigado!

      19h07

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  6. Você tem um dom especia! Ganhador de almas para o Senhor Jesus! Bênção para todos que fazemos parte da sua trajetória!Grata por sua vida! Sua mana Luza.👏👏👏❤️

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    1. LUZA,

      querida irmã, muitíssimo obrigado por reservar um tempo para ler o artigo, e também pelo lindo comentário! Sua palavra é um grande incentivo para que eu continue na produção desses meus textos. Fortíssimo abraço!

      19h00

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  7. O segundo capítulo veio. Leitura agradável, seguindo a dinâmica do primeiro. Excelente a reflexão da importância de registrar os momentos da vida. Vou deixar a identificação dessa vez: Isaelce Borba. Abraço Fraterno, Pastor Renivaldo.

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    1. ISAELCE BORBA,

      amada ex-ovelha, que alegria te reencontrar também aqui! Agradeço pela leitura do texto e pelo significativo comentário! Lembre sempre de deixar a identificação, pois, caso contrário, eu não tenho como saber quem comentou (temos muitos exemplos aqui). A não ser que a pessoa tenha e-mail do GMAIL. Nesse caso, quando pede para publicar o comentário, o sistema encaminha ao e-mail que, uma vez aberto, já publica devidamente personalizado. Abraço pra você e sua família!

      19h15

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  8. Estimado pastor Renivaldo, que privilégio poder rememorar momentos eternos das vidas que vivemos em nossa Igreja em Beberibe. Fiquei muito feliz ao ler meu nome na lista de membros e ao mesmo tempo reencontrar pessoas que foram e são importantes em minha trajetória. Gratidão.

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    1. IZAIAS TORQUATO,

      estou agradecido pelas tuas palavras e reconhecimento. Ainda, por parares um pouco para ler este artigo, onde tento fazer um tipo de reconstrução que termina atualizando o que passou. É o passado se fazendo presente, e o presente escorregando em direção ao passado. O bom nisso tudo, entretanto, é que essas coisas têm sido significativas em nossa trajetória. Guardo excelentes lembranças de ti durante aquele período em Beberibe e, sobretudo, em minha vida.

      19h23

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  9. Para add a lista de membros:
    Civera Miranda
    Levi Miranda (in memorian)
    Severino Miranda (in memorian)

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    1. IZAIAS TORQUATO,

      agradeço pela lembrança, mas os registros nessa relação serão apenas dos reencontros, quer virtuais, quer presenciais. Se você tiver o Whatsapp da irmã Cícera Miranda, por exemplo, gostaria que me fornecesse. Quanto a Levi e ao irmão Severino Miranda, eles poderão aparecer em determinado momento desses artigos.

      19h27

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  10. Bom dia Renivaldo, fico feliz em fazer parte de suas memórias.Que bom que eu também contribui de alguma maneira para que chegássemos no presente.Tantas lembranças agradáveis dessa trajetória que você ,foi um líder que deixou marcas positivas para os seus liderados.
    Josinete Andrade.

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    1. JOSINETE ANDRADE,

      minha querida ex-ovelha e que continua ovelha de certa maneira, ainda mais agora nessas publicações memoriais. Eu também me sinto feliz em fazer parte de sua vida e da vida de sua querida família, agora acrescida do seu amado esposo. Mesmo que tantas coisas tenham ocorrido no passado, elas estão sempre presentes através de tantas pessoas amadas. Agradeço pelo seu carinho, pelo seu entusiasmo, pela sua atenção em reservar um pouco do seu precioso tempo para ler o artigo e por tantas palavras que me estimulam a continuar nesse caminho de escrever minhas inesquecíveis memórias na Primeira Igreja Batista de Beberibe.

      19h35

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    2. Para mim é um prazer fazer parte dessa trajetória de desencontros e encontros kkkk.

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  11. Memórias de um ex pastor, muito boas lembranças viu, a respeito de Silvestre se o sobrenome for Almeida este já é falecido, já há alguns anos. Mas o tempo seu foi bem vivido no pastoreio em. Parabéns 👏

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    1. GILSON,

      meu grande e querido amigo campinense, que alegria ler o teu comentário e a lembrança sobre Silvestre, meu colega no BNB Campina Grande de maio de 1968 a março de 1975. Sim, eu sei que ele faleceu! Era uma pessoa maravilhosa! Tenho contato, atualmente, com BETINHO (Jorge Alberto de Freitas Motta), cunhado dele, que atualmente reside em Natal. Obrigado mais uma vez, Gilson!

      19h41

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  12. Meu querido amigo, fazer parte dessas suas lembranças me dá uma imensa satisfação.
    Desde o nosso reencontro virtual, através do whatsapp, ao final de 2020, que eu ficava imaginando o momento de vê-lo pessoalmente e poder abraçá-lo, o que veio a ocorrer exatamente no dia do seu aniversário (29/03/2022), quando consegui dar uma fugida do trabalho.
    E que abraço! Quase me quebra uma costela (risos).
    Nosso bate-papo foi curto, mas, com certeza, outras oportunidades virão.
    Ah! E continuo sendo seu aluno, pois aprendo bastante a cada texto seu que leio.
    Um abraço.
    João Campos (Joca) Barreto

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    1. JOÃO CAMPOS BARRETO FILHO
      ou, simplesmente,
      JOCA DE RECIFE, ou, ainda,
      JOCA BARRETO,

      que não é ex-ovelha, mas é ex-aluno do Curso de Habilitação Bancária do Banco do Nordeste, CHB, e um grande amigo com quem me reencontrei presencialmente justamente no dia do meu aniversário! A alegria só não foi completa porque o tempo foi insuficiente, e porque meu abraço não foi forte o suficiente para deixar uma marca indelével (riso). Além disso, é a grande inteligência que conseguiu me conectar com quatro colegas com os quais perdi contato há cerca de cento e quarenta anos, considerando os cento e vinte anos de ausência de três deles, quarenta de cada um, e os vinte anos do outro! Sendo assim, não é pouca coisa que tenho para agradecer! João é aquele tipo de pessoa com quem vale a pena fazer amizade, pois além de uma pessoa muito sensível, educada e reconhecida, é também marcante como pessoa humana. Jamais esqueço dos tempos quando o conheci ainda adolescente! E o reencontro, agora, foi ainda mais emocionante! Suas palavras são de um grande significado em minha vida, pois tens sido muito bondoso em dar atenção a esses meus rabiscos e, de quebra, fazer um comentário desses, que me desestabiliza completamente em termos emocionais! Agradecer é impossível, meu querido colega, amigo, companheiro e importante presença na minha trajetória, pois as palavras não têm recurso para tal. Deixo meu fraterno e afetuoso abraço, na esperança de outro encontro presencial bem mais demorado, quando terei a alegria de te rever e também de te surpreender com algumas outras coisas minhas que acho que ainda não conheces. Até breve!

      21h45

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  13. É sempre um prazer ler seus escritos com tanta precisão de detalhes!. Aproveito a oportunida para dizer que não esqueci o seu aniversário no dia vinte e nove de março.Que essa sua inteligência dure para sempre. Espero poder reunir um dia nossa turma de Campina Grande.

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    1. UNKNOWN (desconhecido)

      Que pena que não se identificou. Como gostaria de saber quem fez esse comentário tão lindo! Muito obrigado! E vamos reunir nossa turma de Campina Grande!

      19h43

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  14. Muito boas lembranças! Um abraço.

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  15. São lembranças muitos boas pastor eu viajo nessas histórias

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    1. UNKNOWN (desconhecido)

      Muito obrigado pela leitura do texto e comentário!

      21h49

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  16. Mirian 08 de abril de 2022 Grandes encontros emocionantes!!! Fico alegre pelo Sr está compartilhando conosco tantos momentos agradáveis e acredito inesquecíveis em sua vida. É muito legal ter e permanecer com tantos amigos!!!

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    1. MIRIAN FREIRE,

      minha querida sobrinha, muitíssimo obrigado pelo carinho e atenção de ler este artigo e de fazer essas bondosas considerações! De fato, são memórias inesquecíveis de um grande momento em minha vida, que quero compartilhar com você e com todos que tiverem acesso a esses escritos! Aos poucos, retomo contato com muitas pessoas daquela época - algumas eram apenas crianças e adolescentes -, que são importantíssimas como testemunhas oculares de muitas dessas ocorrências. Estou vibrando com tua vibração, e espero que vibres ainda mais com as próximas publicações. Beijo!

      21h57

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  17. JOSELI BASTOS,

    meu querido JOCA DE JOÃO PESSOA (pois existe, também, o JOCA DE RECIFE, que aparece na Foto 27), eterno companheiro jubaibano e grande amigo de juventude desde a década de 1970, fiquei emocionado com palavras tão tocantes, significativas e que me estimulam a continuar produzindo esses artigos tão simples! Espero que tenhamos mais uma feliz oportunidade de reencontro, pois o último foi na metade dos anos 1990. Muitíssimo obrigado pelo comentário através do Whatsapp. Saiba que eu te tenho em grande estima!

    Às 14h23 dessa segunda-feira 11/04/2022:

    Acabo de ler teu texto.
    A beleza da emoção dos encontros está posta em cada relato, em cada foto, em cada rememoração ativamente elaborada...
    Algumas das tuas lembranças são também minhas; nelas, senti também como minha a tua emoção!
    Obrigado por compartilhar comigo estas memórias, amigo!

    ALGORITMO CONTINUA DEFASADO!
    Agora são 18h15

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  18. REGI (Reginaldo Freire),

    meu querido mano, "mais chegado que um irmão", o tempo escasso me fez demorar a ler os comentários, quer aqui, quer pelo Whatsapp, como foi o teu caso e o de Joca de João Pessoa (acima). Gratíssimo pela verdadeira construção intelectual que fizeste com referência ao presente artigo. Espero que continues leitor assíduo dos mais de vinte que ainda estão à espera do tempo certo para publicação. Sinto-me honrado e feliz em contar com teu apreço e atenção e, sobretudo, com essa amizade que já se estende por mais de sete décadas!

    [22:01, 03/04/2022] Regi: Belo trabalho

    Tão belo que chega a aquecer a mente para quem deseja saborear de uma só vez!
    Minucioso, organizado, atento aos detalhes que finaliza dentro de uma ética que deixa o convite para um reinício em qualquer época, como se essa época não estivesse tão distante!
    Tiro o chapéu para as atenções que enaltecem esses relatos quando estão caindo do galho, mesmo antes de chegarem ao chão.
    Tudo se torna belo, mesmo na ausência de conhecimentos, sem esquecer jamais dos que fizeram a semeadura.
    Falo de nós... desse mega relato que não me intimidou, ao contrário, encarei de imediato.
    Sem exagerar, não deixei de demonstrar a minha atenção, frente ao autor, que sempre foi e será a estrela que brilha nesse universo!

    Agora são 18h26

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    1. Fiquei encantado com essa nova história e os registo fotográfico,Pois me trouxe a memória pessoas a quem tenho muito carinho e marcaram a trajetória da minha vida,muito feliz com sua memória Impecável, um forte abraço!! Jaciel

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