segunda-feira, 1 de junho de 2020

A JUBAÍBA NASCEU ENTRE LÁGRIMAS


Eliezer, à esquerda, Renivaldo, à direita, em viagem para visitar mocidades em Gravatá e Patos, juntamente com outros jovens da diretoria em seu segundo ano de funcionamento.


A JUBAÍBA NASCEU ENTRE LÁGRIMAS 
enivaldo ufino
O nascimento da Jubaíba foi dramático e doloroso. Graças à determinação, coragem e ousadia de um jovem, de início, o projeto avançou e deu resultado positivo que se estende até hoje. Quase cinquenta anos são passados daqueles dias memoráveis. Sem esse passado o presente se esvazia, pois este só existe como continuidade daquele. Isso é história que continua viva em muitas vidas, mesmo que minimizada em outras. O perigo é que os fatos sejam não apenas esquecidos, mas distorcidos. Resgatar o máximo que se puder de seu conteúdo, é salutar e aprazível. Vale a pena pinçar detalhes curiosos e positivos dessa organização nos seus primórdios. Porém, como tudo que é humano é propenso a falhas, houve também detalhes negativos e até lamentáveis.

No princípio era a juventude que surgiu no primeiro momento quando os batistas deram o ar de sua graça no solo paraibano. Tudo iria mudar quando os jovens sentissem a necessidade de melhor se organizarem e se unirem como instituição formal. O anseio não era estranho, pois já pertenciam a uma instituição igualmente formal, a igreja. Além disso, ao olharem ao redor e para outras paragens, notavam o surgimento dessa nova tendência nacional. Era óbvio que não queriam ficar para trás. A chama queimava em cada coração cheio de sonho e esperança. Então, nada custava tentar fazer de acordo com a razão ditada pelo coração. E assim foi feito, mas não coletivamente, apesar de a chama alcançar o coletivo. Foi feito por um coração solitário e ao mesmo tempo solidário que estava ligado a alguns outros corações.
O coração solitário e solidário sofreu agruras para dar o primeiro chute a gol na barra adversária, que nem era tão adversária assim. O jovem queria chutar, tentava chutar, mas a turma do outro lado lutava para impedir de todas as maneiras. É que esta tinha uma desconfiança inexplicável naquele. A seu ver, a preocupação jovem era com coisas fúteis e sem a mínima importância, como futebol, brincadeiras, política e outras mais do mesmo tipo. Parecia uma guerra entre gerações. Essas escaramuças o deixavam entristecido e propenso, às vezes, a desistir de tudo e ficar quieto no seu canto. Refletia que as atividades na igreja já o ocupavam demasiadamente, pois nem lhe sobrava tempo para afazeres pessoais. Por outro lado, sentia a chama ardendo no coração como que provocando a fazer mais em benefício da juventude como um todo.
Certo dia comparece a uma assembleia convencional estadual e diz do seu desejo. Tem o privilégio de ser eleito para representar os jovens junto à Junta. Participa das reuniões com a eloquência do seu silêncio, pois a palavra não lhe é facultada. O massacre emocional e ainda a urgência do projeto por causa de mais um encontro da convenção que se aproximava foi muita carga para o jovem. Ele não teve como suportar a pressão e chorou. Entretanto, as lágrimas que lavaram seu rosto foram benéficas, pois lavaram também a sua alma. A partir dali, criou novo ânimo e vontade indômita para enfrentar a situação adversa. Quando lhe foi dada oportunidade para sair do silêncio, já transcorria a última reunião do grupo. Ele argumentou destemidamente a favor da necessidade de se começar um trabalho sério, organizado e com possibilidade de atingir as juventudes locais. Eles emudeceram diante de sua retórica e desembaraço, mas não deram um passo sequer a seu favor. Alegaram, apenas, que “não daria mais tempo para levar o assunto à Assembleia Convencional”. Ocorre que o jovem era destemido, afoito e cônscio de suas ações. Sua estratégia foi rápida: “Não tem problema. Eu quero uma oportunidade para falar na assembleia”. Lá não se pôde mais postergar sua fala e nem frear seu ímpeto. Falou pouco, disse muito e, conforme suas próprias palavras, “ali foi criada a Juventude Batista da Paraíba. O nome da Juventude foi decidido ali”.
O choro que durou mais de uma noite deu lugar à alegria da realização do sonho. O brilho nos olhos por conta da chama no espírito saiu contagiando a tudo e a todos. E começou a raiar um novo tempo para a juventude. Houve adesão gradual e decisiva de igrejas locais, juntamente com pastores e juventudes, desde a capital até ao alto sertão. Jubaíba começou a ser presença marcante e obrigatória nas cidades e nas igrejas, a partir da própria juventude que integrava tais agências. O que era apenas sonho há algum tempo, torna-se realidade.    
Corria o ano de 1972. Foi nessa mesma época do nascimento da Jubaíba que a PIB Campina Grande promoveu um acampamento, igualmente solidário, em Pitimbu. Dele participaram diversas igrejas, como se já fora prenúncio dos próximos encontros da Jubaíba. Estiveram presentes: Primeira, Liberdade e Congregacional Central, de Campina Grande, PIB e Evangélica, de João Pessoa, Pilar, Santa Rita, Piancó, Nova Canaã, Instituto Bíblico de Feira de Santana, Bahia, Seminário de Educadoras Cristãs, Recife, na pessoa de Natália Débora, “um dos braços fortes do acampamento, e dez outros jovens não evangélicos”. E no dia 19 de março de 1972, à página 6 d’O Jornal Batista, foi publicada reportagem e fotos do evento sob o título: “Bênçãos em Pitimbu”; o tema do acampamento: “Jovens à medida de Cristo”. Falaram, na ocasião: pastores Tomaz Munguba, da PIB João Pessoa, Jessé Pereira, da IB Nova Canaã e seminarista Betânia Melo, do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil. Essa aparente digressão tem a finalidade de relacionar esses fatos que estão intrinsecamente ligados: o nascimento da Jubaíba e o acampamento da Primeira Igreja de Campina Grande, pois no ano seguinte, 1973, seria realizado o 1º Acampamento da Jubaíba, em Lagoa Seca. Mas aí já é outra história, que será publicada depois. 
A ideia da criação da Juventude Batista da Paraíba e da sigla surgiu bem antes, e agradou em cheio a gregos, troianos e jubaibanos. Jubaíba nasceu para ser grande e brilhar na Paraíba e no Brasil. Nasceu entre lágrimas, mas não em território paraibano. A criança se desenvolveu na Paraíba, mas a ideia ocorreu na Igreja Batista da Capunga, Recife, onde alguns jovens participavam de congresso: “Jubaíba é a sigla que já nasceu famosa, em pleno I Conordeste, Recife, 1969” (RUFINO, J.R., in Revista Mocidade Batista, 2º Trimestre 1973, p. 44, 45). Ali começou tudo, inclusive a sigla idealizada em bom tempo pelo saudoso José Vaz, cunhado de Eliezer Lourenço. Eliezer foi, de fato e de direito, o fundador. Ele também se tornaria, mais tarde e com muita justiça, o primeiro presidente da Jubaíba. 

38 comentários:

  1. Lembro muito do Acampamento de Pitimbu, em1972, como também de alguns Acampamentos da Jubaiba.Parabens pelo excelente texto.Trouxe a minha memória lembranças muito agradáveis.

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    1. Obrigado!
      Pena que está sem identificação, a não ser sua presença entre o numeroso grupo que esteve no Acampamento de Pitimbu, em 1972.

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  2. Interessante o texto. Faz-me relembrar tanta coisa. É bom voltar ao passado vez em quando. Obrigada por isso.

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    1. Obrigado pelo seu comentário!
      LEIA A OBSERVAÇÃO ACIMA.

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  3. Gostei dessa historia de luta. Parece um pouco com o que passamos no Amazonas, até conseguirmos conquistar o respeito necessário. A realização de grandes Congressos, incluindo 2 Nacionais aqui realizados e que tive o privilégio de participar e inclusive ter sido o Coordenador Local do segundo deles, e Coordenar Caravanas para muitos outros me dá a satisfação do dever cumprido. Sempre relembramos disso tudo em nossas conversas no grupo VelhA Guarda JUMOC, junto com Linaldo e Eli, representantes da Paraiba - mas tem vaga pra todos.
    De Manaus, Paulo Serejo Correa.

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    1. PAULO SEREJO CORREA.
      Obrigado pelas suas palavras históricas!
      Ainda guardo comigo O Jornal Batista com a emocionante narrativa da viagem da caravana amazonense ao X Con-Nacional, em Recife.
      Escrevi, inclusive, um artigo no Jornal Batista, sobre "O congresso colossal".
      FOI ÓTIMO VOCÊ SE IDENTIFICAR NO FINAL
      Leia, por favor, a observação na primeira publicação.

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  4. VANDIMAR CAVALCANTI, obrigado pelo seu comentário no Whatsapp:

    Muito bom. Excelente!
    O senhor é um orgulho para a atual juventude!

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  5. LINALDO GUERRA, estou muito agradecido pelo seu comentário e incentivo no Whatsapp:

    Santo, bom dia. Quero dizer que gostei muito da matéria sobre a JUBAÍBA. Oficialmente ela foi organizada em 72? É isso? Então estamos às portas do Jubileu de Ouro. Que tal o livro: "JUBAÍBA - 50 anos de lutas e vitórias". Até porque, creio que todos os principais atores dessa luta ainda estão entre nós para contar essa história. Que achas?
    MINHA RESPOSTA PARCIAL:
    HISTÓRIA - É isso mesmo, a Jubaíba foi organizada oficialmente em 1972. Pena que eu não disponha dos registros oficiais em mãos - um livro de Atas, por exemplo -, mas apenas de algumas publicações denominacionais. E uma delas está citada no artigo.
    LIVRO - Você bateu direto naquilo que eu também penso e que inclusive citei no artigo como lembrete. Pensei em fazer um registro histórico, mas apenas dessa fase inicial, pois em 1975 já saímos para o Seminário: eu, Eliezer, Eli, Estêvam, Ademar e alguns outros. Abraão, Loidimar, João Félix, foram posteriormente. Ou seja, só disponho de flashes desses primórdios, o que já é suficiente para um longo texto. Os 45 anos ficariam por conta das gerações seguintes.

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  6. COSMA MARIA DINIZ RUFINO. Meus agradecimentos a minha esposa pelo seu sucinto e provocante comentário ao texto através do Whatsapp:

    O que nasce com Lágrimas,dura para sempre.

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  7. Renivaldo,é muito bom recordar coisas profundas e marcantes como o que você descreveu aqui. Minha saudade de tudo. Inclusive quando em uma Convenção Estadual na PIB João Pessoa, fiz um rápido pronunciamento e você estourando a mão para mim, exclamou: Eis um JUBAIBANO sem dolo e cheio do Espírito de Deus. Um abraço e obrigado por lembrar de mim. Continuo JUBAIBANO como na década de 70. Deus abençoe a todos

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    1. JOSUÉ ELIAS?
      Obrigado pelas palavras, querido Josué!
      Coloquei interrogação por causa do anonimato da publicação, mas como que identifiquei pela expressão de "Jubaibano sem dolo...", que só existiu em referência ao querido amigo!

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  8. WILSON CARVALHO, pastor em Brasília e minha ex-ovelha, fez um belo comentário pelo Whatsapp, ao qual agradeço de coração:

    Recordar é viver. Achei lindo a bravura de dois jovens que se deixaram usar por Deus, e fizeram história. Há 50 anos uma explosão de fé no único Deus, com grande resultado dentro da expectativa inicial, que se estende até hoje. Bom seria que essa fé explosiva existisse em nossos dias na Jubaiba e Brasil agora e pelo mundo. Me ajudou este artigo há me impulsionar neste dia há um legado maior e significativo dentro do plano de Deus para a minha vida. Shalom.

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  9. REBECA CAVALCANTI também deixou seu comentário pelo Whatsapp, ao que agradeço. Ela e seu irmão DANILO CAVALCANTI participaram do Desafio Paraíba da Jubaíba:

    [22:47, 01/06/2020]: Já participei do desafio paraíba da jubaiba
    [22:47, 01/06/2020]: Benção demais

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  10. REGINALDO FREIRE, pelo Whatsapp.
    Obrigado, Regi, pelas considerações em torno do texto:

    Reni
    Revi Jubaíba e pude constatar o carinho empregado na sua construção.
    Eternos parabéns.
    Abraços.


    Regi.

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  11. ELIEZER LOURENÇO, pelo Whatsapp. Grande amigo, incentivador e fundador da JUBAÍBA, o pastor Eliezer, da Primeira Igreja Batista de São Luís, MA, fez um sucinto e lindo comentário, pois enviei o texto original para ele dar o aval:

    Eu sempre aprovaria, mesmo que eu não tivesse lido. Excelente.
    Excelente, como tudo que você escreve. Vamos em frente. Estou junto.

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  12. MARCELO MENDONÇA, pelo Whatsapp.
    Obrigado, querido companheiro de natação no Clube Português de Recife:

    Massa, Reni!

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  13. ISAVANE SILVA, pelo Whatsapp. Obrigado, querida amiga, pelas suas palavras!

    Muito bom ter um amigo que além de outros honrosos títulos, é com muito gabarito um historiador.

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  14. IVONETE DINIZ, pelo Whatsapp.
    Estou agradecido, Nete, querida cunhada, pela leitura do texto e comentário:

    História bonita a da Jubaíba, apesar das lágrimas que fazem parte de tantas histórias!
    Meus parabéns a você, mais uma vez, por ser participante dessa realização!

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  15. Meu tio fazendo história... Amo tanto... Parabéns!

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  16. ANTÔNIO KERPSON CAMÊLO DE SIQUEIRA, pelo Whatsapp.
    Obrigado ao querido amigo Kerpinho pela expressão do seu pensamento!

    [03:32, 02/06/2020]: Bem relatada
    [03:33, 02/06/2020]: Vc desde cedo já tinha aptidão para o lado evangélico

    CONSIDEREI:
    Aí eu já era líder dos jovens batistas paraibanos.
    Mas desde a infância que eu tinha esse aparato intelectual e teológico! kkkk

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  17. Muito bom conhecer a história da JUBAIBA, em que pude participar, em determinado tempo, mm eu nome é Claudia Lourenço Ferreira Vaz, sou membro da IEBJB do PR. Munguba, pelo nome filha do saudoso José Vaz e sobrinha de Eliezer Lourenço. Orgulho de Todos esses.

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    1. CLÁUDIA LOURENÇO FERREIRA VAZ.
      Êita, Cláudia, você agora acelerou meu coração ao relembrar o querido José Vaz, seu pai, grande figura que deu um enorme impulso ao trabalho pioneiro da Jubaíba.
      Obrigado pela tocante consideração!

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  18. LUZIA FREIRE, pelo Whatsapp.
    Meu muito obrigado, querida irmã carnal, pelo incentivo de suas palavras!

    Excelente! Parabéns! Até hoje continua um trabalho maravilhoso. A Mocidade Batista. E você que regou a lágrimas, frutificou viçosa e cheia de frutos levando a bandeira do evangelho vitorioso. Conquistando jovens para o Reino do SENHOR JESUS.

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  19. ALAN FREIRE, meu sobrinho, pelo Whatsapp.

    Obrigado, Alan, pelo sucinto e grandioso comentário:

    MARAVILHA!

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  20. Obrigado por fazer menção a meu tio Eliezer e ao meu pai JOSÉ VAZ...

    Ebenézer Lourenço Ferreira Vaz.

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    1. Caríssimo EBENÉZER LOURENÇO FERREIRA VAZ, quem agradece sou eu, pois ELIEZER e JOSÉ VAZ são nomes centrais na história da Jubaíba.
      Sem o esforço dos dois e sem as lágrimas e o destemor de ELIEZER, a Jubaíba continuaria hoje apenas como projeto inacabado.
      Você está de parabéns pelo PAI e TIO que escreveram as páginas iniciais da trajetória quase CINQUENTENÁRIA da JUVENTUDE BATISTA DA PARAÍBA.
      Aguarde mais surpresas!

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    2. Obrigado ... Estarei no aguardo...

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  21. SUELY MATTOS, pelo Whatsapp.
    Obrigado, Suely, pela leitura do artigo e palavra de apreciação:

    [13:05, 03/06/2020]: Deus é fiel para com os sonhos dos Seus!!!!
    [13:06, 03/06/2020]: Lembro da minha juventude em Teresina... Acampamentos, encontros.... que saudades!!!!!
    [13:06, 03/06/2020]: Hoje tudo tão diferente!!!!
    [13:06, 03/06/2020]: Linda essa história!!! Parabéns!!!!

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  22. Um jovem que um dia sonhou e partiu em busca desse sonho! Mesmo diante de obstáculos, perseverou até alcançar seu objetivo. Reinaldo Passadori escreveu: Se nunca te decides a partir, porque anseias tanto em chegar? Parabenizo o grande amigo Renivaldo Rufino por essa brilhante e emocionante história, contada com tanta clareza e riqueza de detalhes.

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  23. ELIMARCOS CORDEIRO foi membro da Primeira Igreja Batista de Beberibe, em Recife, durante os treze anos em que fui pastor. Trata-se de alguém muito qualificado como pessoa humana, musicista e instrumentista. Suas palavras de reconhecimento me tocaram profundamente, pois sei do seu espírito de sinceridade e isenção. Meus agradecimentos até mesmo pelo incentivo representado nessas ricas expressões.

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  24. Quantas informações edificadoras!! Deus seja louvado.

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  25. Reencontrei ontem meu amigo Renivaldo, que enviou-me este texto para mim tão comovente. E não por razões de estilo ou retórica, que por si só já seriam suficientes à alma sensível, tal a excelência do texto. Comoveu-me o encontro inesperado comigo mesmo. Encontro com uma criança cuja história confunde-se com a história da Jubaíba no exato momento em que os dois ensaiavam os passos em direção à autonomia e independência.
    Obrigado, amigo Renivaldo, por este encontro com aqueles que me fizeram como hoje sou!

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  26. Este comentário foi removido pelo autor.

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  27. JOCA ou JOSELI BASTOS

    Êita, rapaz, essas suas palavras quase provocam um tsunami em meus olhos, pois você não só parece, mas se dirige diretamente ao coração. Suas palavra são como setas afiadas e que fazem um grande bem à alma. Você é um referencial mui especial naqueles dias deslumbrantes de nossa juventude. E o bom é que continua sendo, pois continuamos juntos, mesmo que por enquanto apenas por meios eletrônicos. Mas um dia a gente há de se encontrar e lhe darei um abraço de quebrar os ossos. Você pode quebrar meus ossos de fato e de direito (riso), pela demora em responder mensagem tão edificante.

    DEFASAFEM INEXPLICÁVEL DO ALGORITMO EM PELO MENOS 5 HORAS
    Agora são 14h30

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  28. MARIA BETÂNIA ARAÚJO RAMOS ANDRÉ, minha querida professora no mestrado em teologia no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, expressou suas considerações através do Whatsapp,

    Às 11h56, da quinta-feira 24/06/2021:

    Renivaldo!

    As suas publicações me provocaram um misto de sentimentos: admiração por esta história tão bonita e de certa forma tão próxima mas que eu desconhecia a riqueza dos detalhes; saudades de pessoas tão queridas e de de eventos tão marcantes que de certa forma fizeram e ainda fazem parte da minha história de vida; e finalmente gratidão a Deus por ter iniciado esta obra através dos seus servos e ter dado a eles a força suficiente para prosseguir e influenciar as gerações seguintes.

    Parabéns por um texto tão autêntico e ao mesmo tempo tão edificante.

    AGRADECIMENTOS

    Meus mais sinceros agradecimentos à querida BETÂNIA, por essa palavra tão cheia de carinho, sentimento e gratidão pelo que vivenciamos praticamente juntos, pois ela também fazia parte da Primeira Igreja Batista de Campina Grande, apesar de na época já se encontrar fazendo o curso de teologia no Seminário de Recife.

    Suas observações representam um grande impulso em minha vida, justamente como foi naquele período em que fiz a disciplina no mestrado. Além disso, ela deu retorno com tempestividade, pois nos reencontramos na quarta-feira 23, após um longo período que não nos víamos, inclusive por conta da pandemia de Covid-19. Foi ela que me atualizou, informando que, lamentavelmente, o querido João Lemos já não está mais conosco, pois foi vítima de problemas cardíacos e de rins, chegando a falecer no dia 15/08/2020.

    Agora são 12h56

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  29. BETÂNIA complementou, e eu agradeço mais uma vez do fundo do meu coração:

    [14:35, 26/06/2021] Betânia Araújo Ramos André: Eu vi Renivaldo (pedi a ela para ver meus agradecimentos acima). Muito obrigada. Não tem aquela história de "recordar é viver"? Pois bem, vendo o seu blog e suas postagens estou recordando, lendo, sentindo e vivendo tudo aquilo outra vez. Parabéns pela memória e pelas narrativas tão caracterizadas pelo afeto mas ao mesmo tempo pela precisão.

    Agora são 16h03

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