domingo, 6 de dezembro de 2020

A JUBAÍBA RENASCE DAS CINZAS

 

De 3 a 6 de março de 1973, em Lagoa Seca, PB: o 1º Acampamento da Jubaíba foi a prova de fogo decisiva para a juventude estadual. Só consegui destacar na foto, a partir da primeira fila e da esquerda para a direita: Ademar Barbalho, Eliel Lourenço, Júnior (filho de Yara e Tota), Edilson (filho de Abner Jorge), Paulo Faustino, Jáder (filho do pastor Firmino), Joabe Correa Costa; segunda fila e no mesmo sentido: Waldir Lucena, Sílvio Farias (coberto parcialmente pela mão de Paulo), Eliam Bastos; terceira fila, também da esquerda para a direita: Joseli Bastos, Joran Correa Costa, Luiz Carlos Farias, Gustavo Faustino, Francisco Carlos Farias (de perfil), Eliezer Lourenço, Tomaz Munguba, Renivaldo Rufino; quarta fila, no mesmo sentido: Misael, Rui Farias, Zueudon Lucena, Ademir Simões. Quanto à garota que foi congelada pela foto enquanto corria para se juntar ao grupo, infelizmente não dá para saber quem é, a não ser que o olhar de Joabe seja revelador: seria Débora Costa? Talvez só a própria Débora saiba responder. Solicito ajuda de quem tiver acesso ao texto, a fim de identificar outras pessoas e me comunicar pelo Whatsapp ou então registrar nos comentários do próprio Blog, mencionando a fila onde se encontra. Ao comentar, lembre-se de registrar seu nome logo após, para que eu possa identificar de quem se trata.   

A JUBAÍBA RENASCE DAS CINZAS

enivaldo ufino

Feito a fabulosa Fênix, a Jubaíba como que renasceu das cinzas quando nem bem acabara de nascer. Parece até contraditório. Foi uma espécie de morte prematura e de renascimento. Era mais um teste difícil na vida da juventude que ainda dava seus primeiros passos como organização. Aquela experiência dramática colocou a liderança em xeque. Mesmo assim, o momento foi de extrema alegria e realização, apesar da verdadeira prova de fogo pela qual passou, pois o que ocorreu no primeiro acampamento quase sepulta a Juventude Batista da Paraíba para sempre.

O Jornal Batista [i] apresenta o drama com muita brandura. A linguagem utilizada no artigo se prende mais ao espiritual, com aquela nuance maniqueísta de luta entre o bem e o mal, e tenta escamotear tudo que ocorreu em termos físicos, reais e quase intransponíveis humanamente falando. Nada do que de fato aconteceu nesses termos foi publicado na época, talvez por questões éticas. O mesmo tipo de ética está sendo seguido agora, pois alguns nomes são omitidos da narrativa. As observações feitas no jornal, entretanto, foram validadas pela boa vontade do escritor ao tentar repassar, com plena consciência, as dificuldades enfrentadas naquele que foi o primeiro encontro da Jubaíba no ano seguinte à organização. Foi uma difícil prova que testou a resistência não só do jovem presidente Eliezer Lourenço, mas da diretoria e de alguns pastores presentes, inclusive do Conselheiro, pastor Baruch da Silva Bento. O pequeno e danificado barco ia soçobrando diante do porto seguro que já estava à vista. Para utilizar uma espécie de paráfrase com uma canção utilizada na época pela juventude evangélica, era como se a Jubaíba estivesse enfrentando as revoltosas ondas do mar da vida, com pouquíssima ou nenhuma chance de sair ilesa.    

Aguardar o primeiro acampamento foi ainda mais emocionante do que a espera do encontro para a escolha do símbolo [ii], haja vista se tratar de um projeto bem mais ousado. A diretoria demonstrara capacidade de liderança, respondendo aos desafios de maneira coesa. A resposta positiva de jubaibanas e jubaibanos diante da convocação, feita com a devida antecedência, assegurava ainda mais que a organização estava no caminho certo para prosseguir em passos largos com vistas ao futuro que aos poucos se faria presente.

Todos os olhares se voltavam para o Acampamento Batista de Lagoa Seca, cidade próxima a Campina Grande, onde o encontro se realizaria. As acomodações físicas estavam muito aquém das reais necessidades da demanda de jovens que desejavam participar. A liderança batista da Paraíba, ao que tudo indica, jamais imaginou que o surgimento e rápido crescimento da organização da juventude explodisse ao ponto de tornar aquele espaço um tanto obsoleto para os fins propostos. Esse obstáculo, todavia, em nada impediria a consecução dos objetivos. Houve uma espécie de quebra de paradigma. A falta de espaço não gerou desistência, mas resoluta insistência. Além de moças, rapazes e alguns adultos, até adolescentes e crianças se fariam presentes ao encontro tão esperado por todos. A pacífica revolução atingia os mais distantes rincões do vasto território paraibano. Todo mundo estava em polvorosa com a possibilidade de reunir tanta gente em espaço tão pequeno. Esses detalhes estão explícitos no Jornal Batista da época.

Segundo a reportagem do jornal, as vagas disponíveis eram 150. A procura foi bem maior. Era preciso, portanto, fechar as inscrições, e assim se procedeu bem antes do tempo previsto. Quando as igrejas da capital pediram mais vagas, o jeito foi dar um jeitinho paraibano e colocar quatro pessoas em três colchões. Ainda bem que ninguém reclamou, pois onde existe amor e compreensão sempre cabe mais um. Foi preciso reforçar os víveres para alimentar tanta gente. O impasse da procura gradativa, e até certo ponto também inesperada, deixou a diretoria atônita, apesar de o planejamento ter começado com seis meses de antecedência. É numa hora dessas que o improviso vale mais que um milhão, além, é claro, de muita determinação e criatividade, que foi o que jamais faltou à incipiente turma de jovens que enfrentava tão grande desafio. Já que a Jubaíba nascera para ser grande, pois esse era seu intuito, os responsáveis pensaram em inaugurar a era desses encontros com um grande acampamento, sem sequer imaginar a surpresa que os aguardava e que poderia levar tudo de água abaixo.

Foi preciso, mais uma vez, como ocorrera no momento escolhido para vestir a Jubaíba de cores e símbolos, recorrer aos préstimos e à arte singular de Jeová e seus peritos auxiliares, que prepararam todo o material necessário: faixas, cartazes, programas, lista de cânticos, cardápio para cada dia, e tantas outras coisas. Tudo era novidade e, ao mesmo tempo, uma espécie de teste de aprendizagem de quem teria muito a realizar no futuro próximo. Como é enfatizado no artigo do jornal, “para a recém-nascida Jubaíba, era uma tarefa gigantesca a realizar: um acampamento congregando jovens de todo o Estado da Paraíba”. A receita de sucesso para o empreendimento deveu-se à beleza do trabalho em grupo e do esforço de todos e todas como se fossem uma única pessoa. A diretoria se multiplicou em pequenas células responsáveis pelos mínimos detalhes, desde esporte e música, até alimentação e cozinha, alojamentos e sua manutenção, além de outros pormenores importantes para o bom andamento do projeto desafiador. Tudo feito com esmero, dedicação e boa vontade, na expectativa de que iria dar certo. A senhora responsável pelo espaço ainda tentou intervir na cozinha, mas as meninas jubaibanas, guerreiras, não permitiram, e saíram aprovadas naquele que foi seu primeiro teste.

E no dia 3 de março de 1973, conforme se lê no artigo, “instala-se o Acampamento. São distribuídos os programas: uma beleza em estética, em cores, em detalhes. O símbolo da Jubaíba na capa, em belíssimo verde-amarelo, e toda a programação para os três dias e meio. Tema: Com Cristo tudo vai mudar. Divisa: Deuteronômio 6.18a. Hino: Tudo isto vai mudar (do hinário Boas Novas). Preletores: pastores Tomaz José de Aguiar Munguba – 1ª de João Pessoa, José Ednaldo Cavalcanti ‒ 1ª de Campina Grande, e Bill Fallaw ‒ Evangélica Batista de João Pessoa. E sai por ali a fora em descrições, em dados, em aconselhamento”. Ainda hoje causa arrepio só imaginar o imenso peso que recaía nos ombros da diretoria e da juventude estadual. É certo que os jovens não estavam sozinhos na batalha, pois contavam com a presença de três líderes de vasta experiência, que eram também pastores de três importantes igrejas, além do eficiente Conselheiro, pastor Baruch. O clima efervescente e a confiança crescente tomaram conta de todos, sobretudo dos corações mais temerosos, se é que havia algum.

O domingo chegara promissor. A aparente noite de repouso e paz que se seguira à abertura do acampamento causou excelente impressão nos organizadores. O Jornal Batista enfatiza: “Domingo de manhã inspirativa. Todos sobem ao monte que fica a alguns metros do local das reuniões, para o Jardim de Oração, com o pastor Bill Fallaw. Que maravilha! ‘Bem de manhã’ lá naquele alto, com uma visão panorâmica da paisagem esverdeada, do asfalto cortando os morros, do sol nascente. Muito bonito! Muito inspirativo! Jardim de Oração! A tranquilidade é a tônica principal neste dia. O estudo com o pastor José Ednaldo ‒ Com Cristo um homem mudou de nome (Paulo), foi rico! O pastor Tomaz Munguba, à noite, deu os retoques finais, com u’a mensagem que abalou profundamente os corações”. Apesar de tudo isso, a ventania já dera sinais de que alguma tempestade estava a caminho. É justamente em meio a esse clima que o forte vento chega com força irresistível e, para usar uma metáfora, tenta destruir a ainda pequena e frágil embarcação que é a Jubaíba, obstruir o acampamento e sepultar para sempre a própria organização recém-criada.

Para melhor entender o impasse, é preciso voltar no tempo ao luminoso momento quando Eliezer Lourenço da Silva declara aberto oficialmente o Primeiro Acampamento da Juventude Batista da Paraíba. Entre os ilustres presentes estava um jovem seminarista. O presidente usa dos atributos que lhe são conferidos e, como sinal de boas vindas e consideração, concede o título de Presidente de Honra ao jovem, que parece não entender que se trata de um título honorífico e simbólico concedido pela bondade do presidente da Jubaíba. Ou seja, ele não seria o presidente de fato e de direito, com a função específica de presidir o acampamento no lugar da diretoria, mas apenas alguém homenageado com um mero e honroso símbolo. Ocorre que esse não foi seu entendimento, pois a partir dali começou a presidir e submeter a juventude a sua vontade soberana e autoritária. A coisa pegou todo mundo de surpresa. Os jovens se rebelaram de imediato, e os sinais já começaram a aparecer na primeira noite. Por conta disso, como que fazendo uma brincadeira ao mesmo tempo criativa e de protesto, deram-lhe o título jocoso e nada honroso de “Presidente Dedo Duro”. A situação se tornou vexatória para todo mundo, sobretudo para a diretoria. O impasse estava posto e ninguém sabia o que fazer naquele primeiro momento.     

O resultado da revolta ocorria no dormitório masculino e sempre à hora do repouso noturno. Era o panelaço da época. O barulho que se ouvia, entretanto, não era de panelas, mas de pregos e outros objetos que zuniam de ponta a ponta do dormitório. Arremessados quando as luzes já estavam apagadas, passavam entre os beliches e colocavam em risco a integridade física dos jovens. O clima piorava cada vez mais e a maioria reclamava do novo presidente e de sua péssima administração. A situação chegou a um ponto tão delicado, que o Secretário Executivo do Campo, missionário Edward Bruce Trott, sugeriu chamar a polícia para intervir. Mas já que a Jubaíba nasceu independente, Eliezer agradeceu a boa vontade dele e disse que as providências seriam tomadas pela própria diretoria. A liderança decidiu se reunir ao lado do dormitório masculino, já em horário avançado. Mesmo assim, e apesar do completo silêncio, os jovens estavam atentos e de ouvidos ligados no desenrolar e desfecho da reunião, sem nenhuma preocupação em dormir.

O presidente de honra se fez presente à reunião solicitada pela diretoria, apesar de não ser essa a ética recomendada num caso desses, pois ele não fazia parte oficial do grupo. Quem entende de normas parlamentares sabe muito bem disso. A presença dele foi danosa, inclusive naquele momento.  Enquanto os jovens estavam em completo silêncio no dormitório à espera do resultado, alguém da diretoria teve uma ideia para tentar resolver a dificuldade e apaziguar os ânimos: iriam ao dormitório para uma palavra de esclarecimento e orientação. O dito presidente, que não era presidente, observou: “Tenho dúvida de que essa ideia venha de Deus”. Quem propôs, não disse que a ideia viera de Deus. O que ficou claro, então, é que viera do opositor. Apesar disso, a liderança chegou ao consenso de ir ao dormitório conversar com os jovens. Chegaram, acenderam as luzes, pediram e receberam a atenção e apoio de todos, que imediatamente já ficaram sentados nos beliches. A palavra foi de nivelamento: presidente da Jubaíba, pastores, jovens e toda a diretoria. Ninguém ali era melhor do que ninguém, superior ou inferior a ninguém. Era todo mundo igual, apesar de desigual em sua individualidade. Cargos e títulos são provisórios e não dão aval de atitudes de violência ou autoritarismo. Eram iguais e estavam todos no mesmo barco, que corria o risco de afundar. Enquanto isso, a superlotação do dormitório feminino também aguardava ansiosamente o desfecho da reunião idealizada pelo inimigo. Cerca de três componentes da diretoria usaram a palavra e, no final, pastores Tomaz e Bill oraram. Todos ficaram espontaneamente de joelhos, inclusive os pastores e os membros da diretoria. Depois disso, os ventos emudeceram, sopraram favoravelmente, as ondas se acalmaram e o mar voltou à tranquilidade e bonança.

A partir dali, tudo mudou para melhor. Os jovens entenderam a mensagem trazida pelos líderes e responderam afirmativamente. Pena que o presidente de honra nem mesmo assim renunciou ao equivocado posicionamento por conta de seu título simbólico e provisório, apesar de não ser das pessoas mais bem comportadas do seminário onde estudava. A juventude soube absorver a situação de impasse e absolver o principal envolvido. Quer dizer, o inimigo atuara de maneira pacificadora e benéfica.

O dia seguinte, e isso desde o encontro matinal, foi momento de confissão de boa parte da juventude, sobretudo dos rapazes: orgulho, ódio, inveja e desprezo que sentiam uns pelos outros, até mesmo pelo presidente e membros da diretoria, foi tudo confessado à viva voz através do serviço de som, com direito a abraços de reconciliação e brinde com lágrimas, muitas lágrimas. Foram momentos muito fortes, emocionantes e inesquecíveis de uma guinada da Jubaíba nas águas do mar da vida. Até o tema do acampamento sofreu significativa modificação. A juventude chegou ao local sob a temática “Com Cristo tudo vai mudar”, e saiu de lá com o benéfico e revolucionário efeito de que “Com Cristo tudo mudou”. Finalmente, a embarcação acertou o rumo em direção ao porto seguro, o que não quer dizer que dali em diante seria tudo calmaria.


GALERIA DE FOTOS
__________
Keila seria presença obrigatória nos futuros acampamentos.

Pastor José Ednaldo Cavalcanti, da Primeira Igreja Batista de Campina Grande, foi um dos oradores do primeiro acampamento da Jubaíba.

Pastor Baruch da Silva Bento, quarto da esquerda para a direita, era o Conselheiro da Jubaíba nos dias do primeiro acampamento, e os outros dois oradores foram os pastores Bill Fallaw e Tomaz Munguba, primeiro e segundo na mesma ordem. 

IMPORTANTE
Lembre-se de registrar seu nome após o comentário.
Só não será necessário registrar o nome se você possuir e-mail do Gmail, pois o sistema já o levará ao e-mail que, uma vez aberto, publicará automaticamente seu comentário personalizado.  


NOTAS

[i] Conferir O Jornal Batista de 29.iv.1973.

[ii] Conferir publicação neste Blog: “Jubaíba vestida de cores e símbolos”. 


domingo, 1 de novembro de 2020

O AMOR FECUNDANTE DE ANTÃO E GUILHERMINA

 

Janeiro de 2020: O frondoso Umbuzeiro é um dos belos cartões postais da Ringideira, localidade onde nasceu o amor fecundante entre Antão e Guilhermina. No caule e nos galhos, inscrições de todo tipo.

                            

 

O AMOR FECUNDANTE DE ANTÃO E GUILHERMINA [i]

enivaldo ufino

Apareceu certo dia lá pelas bandas de São Miguel, atual Ringideira, que fica a cinco quilômetros de Monteiro, PB, um belo e elegante jovem sobre vistoso animal. As moças da vizinhança ficaram agitadas com a visão do fogoso cavalo transportando aquele espécime de animal racional. Uma das jovens era Guilhermina, moça faceira e cheia de graça. No esplendor da juventude, ainda não fora tocada e nem abrasada por um grande amor. Por isso, seus olhinhos vivos e esfuziantes como que faiscavam, sem sossego, em busca da arrebatadora paixão. A luminosidade daquele olhar pairava aqui pairava ali, mas não encontrava dentre os rapazes da região nenhum que a despertasse da letargia interior.

Quando Antão apareceu, os olhos de Guilhermina continuavam incansáveis à procura de alguma visão que os encantasse e que fosse gravada com fogo em sua memória. Eis que seu olhar se cruza com o abrasador olhar do estranho visitante. Ele esqueceu tudo naquele momento, até mesmo que era casado. Uma única coisa ocupava sua mente a partir dali: aquele olhar, aquela pele clara e aquele jeito encantador. E se extasiava ainda mais com o fato de que seus olhares se cruzaram num aceno recíproco de cumplicidade.

Naquela noite, nem Antão nem Guilhermina conseguiram tirar a imagem um do outro da retina e do espírito. Era como uma marca feita a fogo. Uma imagem espiritual que se transformava aos poucos em uma realidade puramente sensitiva: era como se os olhares ainda estivessem trocando faíscas. Ela o vê, afoito, altaneiro, esbanjando juventude e charme na bela montaria. E lembra do detalhe do esbelto corpo do rapaz ao apear ali tão perto, ao alcance não só do seu olhar, como até mesmo de suas mãos. Bastavam alguns metros, apenas alguns passos, e poderia até chegar a tocá-lo. Ainda estremece ao lembrar daquela troca de olhares. E nem se apercebe que naquele momento, embalada feito uma criança no silêncio e nas trevas do seu aposento, o coração parece explodir de tanta emoção ao alimentar a doce lembrança. Uma lembrança que se lembra dos detalhes mais insignificantes, pueris: o inquieto animal, ao dar volteios em obediência aos comandos do cavaleiro, parecia interpretar o ansioso movimento dos seus corações; os raios intensos do sol eram menos ardentes que as ardentes chamas que queimavam o seu íntimo, e que nem eram chamas; o leve sorriso nos lábios do jovem inundava seus olhos de tamanha felicidade, que estes é que pareciam sorrir; era impossível qualquer um dos dois esconder a alegria do encontro, da descoberta, do encanto e da beleza daquele momento.

Agitada por tantas emoções, Guilhermina ficou acordada, sem perceber, com o pensamento na luz daquele olhar. Seu corpo era impulsionado em movimentos sobre o leito, estremecendo como sob o efeito de uma carga elétrica. De repente, lembra que nem sabe seu nome. “Que importa não saber seu nome”, reflete, “uma vez que o importante é, de fato, aquilo que o nome nomeia. O nome é apenas um signo. O que importa é o seu significado”. E aquilo que o desconhecido nome nomeava estava, de fato, ali com ela, muito bem guardado no relicário secreto do coração. Era tão seu, que apenas ela tinha acesso ou alguém a quem quisesse abrir as portas do seu íntimo. Ou, então, conforme diz Harari à página 73 de suas “21 lições para o século 21”, “...nenhum sistema externo pode compreender meus sentimentos melhor do que eu”. Guilhermina se vira na cama e continua se deixando embalar pelo doce pensamento: “Não, não é preciso saber seu nome”, pondera em meio aos movimentos e ao silêncio das trevas que a rodeiam, “não, não é necessário saber, pois aquilo que o nome nomeia já tenho aqui dentro de mim mesma, como tenho centenas de outras coisas”. E se deixou levar, maravilhada, pela ideia que a tomava naquela hora, pois dentro de si trazia tantas e tantas coisas, inclusive aquela nova e maravilhosa coisa que a deixara encantada, como a encantava também a própria natureza e tanta beleza que a cercava naquele pequeno e aconchegante lugar onde morava desde que nascera. Tinha tudo guardado dentro de si: o sol, a lua, as estrelas, as árvores, as pessoas queridas, a imensidão do céu azul, as belas formações rochosas da região e, agora, a forma mais bela que todas as formas, o cavaleiro do qual ela não sabe sequer o nome. Todas essas coisas estavam dentro dela, mas apenas em imagens gravadas pelos sentidos e depositadas no seu espírito.

Ele, não muito longe dali, estava igualmente perturbado. Ficou como que em êxtase com a imagem de Guilhermina que teve diante de si. Acomodou-se na cama. O quarto estava inundado de silêncio e trevas, pois ele dera um sopro e apagara o pavio do candeeiro. As doces lembranças vieram a sua mente. Só então conseguiu cair na real e pensar em outras coisas. Pensou, por exemplo, no seu estado civil, que naquele momento parecia perturbar a serenidade do grande afeto que começara a nascer e aquecer seu coração. Jamais sentira aquele tipo de abalo. A paixão fora repentina. Consciente da seriedade daquele momento, ele se pergunta: “O que fazer numa situação dessas? Será que estou cego?” Como sabemos, paixão e cegueira andam de mãos dadas. E era paixão mesmo o que estava sentindo? Era uma mistura de paixão e amor. Será que deveria calar o calor do amor e dos potentes laços de Eros? Será que deveria ceder impotente ao temor baseado em convenções humanas, em normas sociais e religiosas de falso moralismo? Sem conseguir dormir, levantou-se e saiu caminhando pelo quarto escuro, como que arrebatado pelo despertar de um incontido amor. Quando retornou à cama, sentiu-se como que tomado e envolvido, no mais íntimo do ser, pelos doces afagos daquela de quem nem sequer sabia o nome. Mas isso não representava problema algum, pois ela também não sabia seu nome. Estava certo, porém, de pelo menos uma coisa: a pessoa é mais importante do que o nome que a nomeia, nome que nem é e jamais será a própria pessoa. E este é o último pensamento que embala a ambos, antes de caírem em profundo sono.

Os dias seguintes são importantes para ela e para ele. Antão retorna ao local onde vira Guilhermina, agora atraído pelo forte ímã daquele encanto de moça. No tempo certo se aproximam um do outro e se conhecem pelo nome. Nomes que escondiam significados guardados em seus corações. Bastava pronunciar o nome e o agradável som entra-lhes pelos ouvidos e forma uma bela imagem no espírito. Agora, estava completo: ao significado juntou-se o signo, isto é, o nome, e ambos eram embalados pelo amor que foi crescendo à medida que os dias passavam. A troca de olhares passou a ser constante e penetrante: era como se cada um quisesse entrar na alma do outro, para descobrir encantos e belezas indizíveis. Chegaram aos toques, carícias, beijos e muito mais.

É nessa ambiência erótica e edênica, que Antão engravida Guilhermina, que se torna mãe solteira. As ondas dos costumes, convenções morais, sociais e religiosas, caem em cima do casal com ódio incontido. Mas o amor dos dois os amparou, tudo suplantou e lhes deu a vitória. Daquela bela união carnal e do amor fecundante de Antão e Guilhermina, nasceu Guilhermina Maria da Conceição.

Na filha, o nome tanto da própria mãe, para dar continuidade a tudo de positivo que ali existira, como também o nome daquela que fora igualmente mãe solteira e de cuja semente brotara o cristianismo. Maria, mãe de Jesus, enfrentou ondas ainda maiores, e se livrou do apedrejamento graças à corajosa e humilde atitude de José. Ela mesma tirou da marginalidade aquelas que são marginalizadas até hoje pelas convenções sociais do falso moralismo. O cristianismo, que se originou de uma mãe solteira, validou a geração que surgiu das entranhas de Guilhermina, já valorizada como mulher pela grandiosidade e beleza da própria natureza. Vidas que geram vidas pela dinâmica de Eros, Antão e Guilhermina dão vida, e vida em abundância, à ardente chama do amor que surgiu entre ambos e que se propagou em preciosas vidas pelos séculos a fora. Por isso, sinto-me orgulhoso ao escrever esta pequena crônica quase em formato de conto, a partir de minha raiz genealógica, eu que também sou fruto do amor fecundante, quer dizer, do amor existente entre Antão e Guilhermina, e também do amor existente em toda sua posteridade.


[i] No encontro que tive em 2008 com meu primo Marçal Rufino, em São Paulo, ele me contou apenas que nosso bisavô materno, Antão, era casado quando namorou Guilhermina e a engravidou. A partir desse detalhe, resolvi romancear o encontro dos dois e procurei dar uma pincelada filosófica até nas fantasias de seus pensamentos. 

_____________________________

ANTÃO E GUILHERMINA já chegaram à casa de PENTAVÓS, ou seja, à metade da relação:

Pais: 2 – Filha/Filho

Avós: 4 – Neta/Neto

Bisavós: 8 – Bisneta/Bisneto

Trisavós: 16 – Trineta/Trineto

Tetravós: 32 – Tetraneta/Tetraneto

Pentavós: 64 – Pentaneta/Pentaneto

Hexavós: 128 – Hexaneta/Hexaneto

Heptavós: 256 – Heptaneta/Heptaneto

Octavós: 512 – Octaneta/Octoneto

Eneavós: 1024 – Eneaneta/Eneaneto

Decavós: 2048 – Decaneta/Decaneto

_____________________________

A seguir, demonstrativo parcial das fichas genealógicas a partir de ANTÃO E GUILHERMINA, sendo que algumas delas ainda incompletas e onde constam apenas: 

1) Filha de Antâo e Guilhermina: Guilhermina Maria da Conceição. 

2) Netas e netos de Antão e Guilhermina e, portanto, filhas e filhos de Guilhermina Maria da Conceição. 

3) Bisnetas e bisnetos de Antão e Guilhermina e, portanto, netas e netos de Guilhermina Maria da Conceição.

_____________________________

FICHA GENEALÓGICA DE ANTÃO E GUILHERMINA:

Antão e Guilhermina geraram: Guilhermina Maria da Conceição, filhas e filhos.

_____________________________

E nada mais sabemos sobre esses nossos ancestrais: nem seus nomes completos, nem datas de nascimento e morte, e nem nomes e demais dados de filhas e filhos do casal, além de Guilhermina.

_____________________________

Ficha Genealógica incompleta de GUILHERMINA MARIA DA CONCEIÇÃO e RUFINO JOSÉ DOS SANTOS

Guilhermina Maria da Conceição ou de Jesus (___.___.___-___.___.1945) e Rufino José dos Santos (___.___.___-___.___.1934) geraram:

1. Antônio Rufino dos Santos (___.___.1897-15.05.1975 [78])

2. Josefa Rufino dos Santos (?)

3. Francisco Rufino dos Santos (nasceu em 1900? Morreu aos 24 anos, em 1924?)

4. Ana Rufino dos Santos (____.05.1903-21.06.1952 [49])

5. Guilhermina Rufino dos Santos (3ª Guilhermina, casada com “tio” Néco)

6. Nicoláu Rufino dos Santos (06.12.1906-04.02.1966 [59])

7. Bertila Rufino dos Santos (1908? morreu aos 2 anos, quando tio Jorge nasceu)

8. Jorge Rufino dos Santos (23.04.1910-02.11.2010 [100 a, 6 m e 10 d])

9. Anísia Maria Rufino dos Santos (16.02.1914-20.10.1980 [66])

10. Maria Rufino dos Santos (morreu aos 12 anos)

11. Apolinária Rufino dos Santos (“Didi”) (___.______._______-10.01.1970)

12. Maria Rufino dos Santos (07.04.1919-16.04.1978 [59])

13. Antônia Rufino dos Santos (____.____.____-01.1952)

14. Genésia Rufino dos Santos ­­­­(12.03.1923-08.01.1967 [43])

15. Ambrósia Rufino dos Santos (______.______.1920-____.____.______)

16. Inês Rufino dos Santos (morreu aos 16 anos)

17. Crispiniano Rufino dos Santos (?)

18. José Rufino dos Santos (____.____.____-____.____29.12.2015)

19. Sebastião Rufino dos Santos (?)

20. ?


Tio Jorge não lembrou o nome do vigésimo irmão, e seria demais cobrar isso dele, aos 97 anos!

Foram 22 filhos, segundo minha irmã informou às 12h27, de 29.03.2020.

Entre colchetes [ ] a idade que a pessoa tinha quando morreu.

_____________________________

Ficha incompleta de ANTÔNIO E SILVINA:

Antônio Rufino dos Santos (___.___.1897 -15.05.1975 [78]) e Silvina Ferreira Rufino (___.___.___- 26.11.1956) geraram:

1. Agripino Rufino dos Santos (06.06.1917-09.12.1999 [82])

2. Eliseu Rufino dos Santos (?)

3. Nemésio Rufino dos Santos (?)

4. José Rufino dos Santos (?)

5. Filomena Rufino dos Santos (?)

6. Josefa Rufino dos Santos (?)

7. Apolinária Rufino dos Santos (?)

8. Otávia Rufino dos Santos (?)

9. Lídia Rufino dos Santos (?)

10. Inês Rufino dos Santos (?)

11. Assunção Rufino dos Santos (?)
_____________________________

Ficha incompleta de ANA E RICARDO:
Ana Rufino Honório (____.05.1903-21.06.1952 [49]) e 
Ricardo Francisco Honório (____.____.1903-____.____.____) geraram:
1. Adauto Rufino Honório (____.12.1927-30.07.2002 [74])
2. Maria da Soledade Monteiro (25.10.1928)
3. Delfina Rufino Honório (27.10.1929-16.09.2019, [89])
4. Estácio Rufino Honório (____.11.1930-____.____.2004 [74])
5. Hermínio Rufino Honório (23.01.1933)
6. Áurea Rufino Honório (23.11.1933-­­­____.____.____), gêmea com Aurélia
7. Aurélia Rufino Honório (23.11.1933-____.____.____)
8. Marçal Rufino Honório (21.12.1934)
9. Zita Rufino Honório (19.12.1935-____.____.____)
10. Enedina Rufino Honório (02.11.1936-30.08.1975 [38])
11. Natália Rufino Honório (____.11.____.____.____)
12. Firmina Rufino Honório (____.08.____-17.01.2012 [])
13. Sebastiana Rufino Honório (____.12.____)
14. Marieta Rufino Honório (17.03.1943)
_____________________________

Ficha completa de NICOLÁU E MARIA:
Nicoláu Rufino dos Santos (06.12.1906-04.02.1966 [59]) e
Maria Laura Freire Santos (10.11.1912-25.07.1994 [81]) geraram:
1. José Rufino Freire (20.09.1936)

2. Raimundo Rufino Freire (21.05.1938)

3. Geraldo Rufino Freire (06.07.1941)

4. Sebastião Reginaldo Rufino Freire (03.03.1943)

5. José Renivaldo Rufino (29.03.1946)

6. Luzia Maria Freire (14.11.1948)

_____________________________


Ficha completa de ANÍSIA E JOÃO:

Anísia Maria Rufino Nunes (16.05.1914-01.10.1980 [66]) e

João Tarcísio Nunes (14.12.1914-23.11.1991 [77]) geraram:

1. José Tarciso Nunes (11.11.1936-12.07.2009 [72])

2. Vicente Tarciso Nunes (09.12.1937-13.09.1971 [33])

3. Maria de Lourdes Tarciso Nunes (28.11.1939)

4. Antônio Tarciso Nunes (30.10.1940-24.07.1986 [45])

5. João Bosco Nunes (09.01.1946-2019-16.03.2019 [73])

6. Maria Aparecida Nunes (26.06.1947)

7. João Batista Nunes (24.06.1949)

8. Teófilo Tarciso Nunes (05.03.1951)

9. Margarida Ivone Tarciso Nunes (21.06.1952)

10. Carlos Ridelson Tarciso Nunes (21.06.1955-22.05.2017 [61])

_____________________________


Ficha completa de JORGE E MARIA:

Jorge Rufino dos Santos (23.04.1910-02.11.2010 [100a, 6m e 10d]) e

Maria Ferreira dos Santos (02.04.15-26.12.1994 [79]) geraram:

1. Maria do Carmo Ferreira dos Santos (28.02.1938–28.03.1938 [28 dias])

2. José Ferreira dos Santos (20.02.1939 – viveu apenas 1 mês)

3. Sebastiana Ferreira dos Santos (19.09.1941-18.04.2001 [60])

4. Maria Carmelita Ferreira dos Santos (14.03.1945-09.10.2012 [67])

5. Francisco Ferreira dos Santos (20.04.1947-12.12.2015 [68])

6. Ezequiel Ferreira dos Santos (03.01.1950-20.03.1982 [32])

7. Vicente Ferreira dos Santos (06.09.1951-24.09.2000 [49])

8. José das Chagas Ferreira dos Santos (17.12.1954-23.01.1955 [1m.,6d.])

_____________________________


Ficha incompleta de MARIA E PEDRO, e MARIA E ADÃO:

Maria Rufino Branquinho (07.04.1919-16.04.1978 [59]) e

Pedro Bezerra Branquinho (___.___.___-16.01.1945) geraram:

1. Maria do Socorro Branquinho (08.12.1938-31.07.2011 [72])

2. Heleno Duarte Branquinho (13.11.1939-____.____.____ [])

3. Maria Estelita Branquinho (02.04.1941)

Maria Rufino Branquinho (07.04.1919-16.04.1978 [59]) e

Adão de Siqueira Paiva (30.10.1902-18.07.1976 [73]) geraram:

4. Jacob de Siqueira Paiva (28.11.1946)

5. Antenor de Siqueira Paiva (12.02.1956)

_____________________________


Ficha completa de GENÉSIA E LAURINDO (SENHORZINHO):

Genésia Liberal dos Santos (12.03.1923-08.01.1967 [43]) e

Laurindo Tarcísio Liberal (20.01.1910-17.08.1994 [84]) geraram:

1. José Tarcísio Neto (02.06.1940-23.07.2011 [71])

2. Paulo Liberal dos Santos (25.01.1949)

 _____________________________

GALERIA PARCIAL DE FOTOS DA HERANÇA GENÉTICA DE ANTÃO E GUILHERMINA

OBSERVAÇÃO

Em cima da foto, a identificação da raiz da genealogia a partir de Guilhermina e Rufino

JORGE/MARIA, NICOLÁU/MARIA, ANTÔNIO/SILVINA

Jorge Rufino e sua turminha, ladeados por Elizeu, Otávia, Luza, representando netos, bisnetos e trinetos do amor fecundante de Antão e Guilhermina. Lula (Aluísio, esposo de Luza) e Cosma (esposa de Renivaldo, sendo que este está por trás da câmera), são ilustres agregados.

ANÍSIA/JOÃO
20.10.2020: Taninha e Cida, respectivamente, filha e neta de Anísia, são bisneta e trineta de 
Antão e Guilhermina.
ANÍSIA/JOÃO
Anísia, neta de Antão e Guilhermina, e João, agregado, posam ao lado de parte de sua descendência.

ANA/RICARDO, ANTÔNIO/SILVINAANÍSIA/JOÃO
Seis trinetas do amor fecundante de Antão e Guilhermina: Taninha (que faz selfie coletiva), Nosa, Rúbia, Maninha, Rute e Rubenice. 

ANÍSIA/JOÃO
Meu querido primo Bosco, de saudosa memória, com quem sonhava de maneira recorrente, é bisneto do amor fecundante de Antão e Guilhermina. A seu lado a esposa Carminha, agregada, juntamente com filhas e filhos, que são trinetas e trinetos do casal ancestral.


Vista parcial da Ringideira, a partir do terreiro da casa de Jacob, vendo-se, à frente, a casa de Nosa.
Foi nesse torrão querido que ocorreu o encontro abrasador entre Antão e Guilhermina. 

NICOLÁU/MARIA, ANA/RICARDO
Três bisnetos, dois trinetos, um tataraneto e um ilustre agregado: Raimundo, Gilvan, Erivan, Reginaldo, Joran, Thales e Émerson.

NICOLÁU/MARIA
Lyz (Lyzandra), trineta do amor fecundante de Antão e Guilhermina, adoça a vida de Alex, sobrinho dela e tataraneto do querido casal ancestral.

ANTÔNIO/SILVINA, NICOLÁU/MARIA
01.07.2007: A última vez que Regi (Reginaldo) tinha visto Nosa, ela ainda era criança.

ANTÔNIO/SILVINA
 Bianca, a linda neta de Nosa, é tataraneta de Antão e Guilhermina.

NICOLÁU/MARIA
Aqui, a presença de mais uma trineta, Mercinha (Erimércia), do tataraneto Ítalo, pois Thales já constou, além do ilustre agregado Émerson, de Renivaldo e Joran.

ANTÔNIO/SILVINA, NICOLÁU/MARIA
Janeiro de 2020: Nosa, trineta de Antão e Guilhermina, abraça a bela agregada Bela, esposa de Joran.

NICOLÁU/MARIA
A trineta Anilda, filha de Raimundo e Anita, desfruta de uma praia em Olinda, PE.

ANTÔNIO/SILVINA, NICOLÁU/MARIA
Janeiro de 2020: Nosa, trineta de Antão e Guilhermina, abraça calorosamente a Nicolas, que é tataraneto de Antão e Guilhermina. 

NICOLÁU/MARIA
O amor entre Papai Alex e o filho Alex, ou seja, trineto e tataraneto de Antão e Guilhermina.

NICOLÁU/MARIA
Duas trinetas, Anilma e Mercinha, três tataranetos, Kyle, Thales e Ítalo, e dois ilustres agregados, Clay e Émerson. 
MARIA/ADÃO
12.01.2007: Aqui, o privilégio é grande, pois tanto Jacob quanto Suely são da linhagem de Antão e Guilhermina. Fernanda, esposa de Dena e também ilustre agregada, segura Luan ainda pequenino. Jacob é bisneto de Antão e Guilhermina.

NICOLÁU/MARIA
Cris (Cristiane) e seu filho Natan, ou seja, trineta e tataraneto.

MARIA/ADÃO
Janeiro de 2020: As três lindas netas de Jacob são tataranetas de Antão e Guilhermina.

NICOLÁU/MARIA
Mais uma trineta, Luciana, ao lado do filho Vinícius, tataraneto, e do ilustre agregado Izaías.

NICOLÁU/MARIA
Erick é da ramificação dos Freire, Lula (Aluísio) é ilustre agregado, esposo de Luza, e logo em seguida a trineta Myrtes ao lado do esposo Davi, outro ilustre agregado.

MARIA/ADÃO, NICOLÁU/MARIA
Janeiro de 2020: um bisneto, Jacob, dois trinetos, Dena e Joran, e um tataraneto, Nicolas, juntos à porteira do curral, para alegria desse último, que vibrou em olhar para o bezerrinho.

NICOLÁU/MARIA
Mirian, trineta de Antão e Guilhermina, é filha de Luza e Lula.

GENÉSIA/LAURINDO ou SENHORZINHO
Uma trineta, Alcione, e três trinetos de Antão e Guilhermina: Flávio, de azul, Aldrin, de roxo, e Fabiano, de branco.

GENÉSIA/LAURINDO ou SENHORZINHO
Neusa, ilustre agregada, com o bisneto Heitor (04.09.2020) nos braços, que é pentaneto 
de Antão e Guilhermina. 

NICOLÁU/MARIA
Janeiro de 2020: O tataraneto Nicolas ficou interessadíssimo no bezerrinho, mas se assustou quando a mamãe vaca quis protestar.

GENÉSIA/LAURINDO ou SENHORZINHO
Zé Tarcísio, de saudosa memória, é bisneto de Antão e Guilhermina e Bisavô do recém-chegado Heitor.

NICOLÁU/MARIA
Guigui (Guilherme), filho de Cris, dorme o sono dos inocentes sem nem sequer sonhar que é tataraneto do amor fecundante de Antão e Guilhermina.

GENÉSIA/LAURINDO ou SENHORZINHO, NICOLÁU/MARIA
16.09.2019: há cerca de quarenta anos que não nos encontrávamos. Dois bisnetos de Antão e Guilhermina, Inácio e Renivaldo, um trineto, Rogério, uma trineta, Inês, uma tataraneta, Hellen, e Fátima, esposa de Inácio, e ilustre agregada. 

NICOLÁU/MARIA
Três bisnetos e duas tataranetas: Reginaldo, Renivaldo, Duza (José Freire), Carol e Renally.

ANÍSIA/JOÃO
João Batista, meu querido primo Joãozinho, bisneto de Antão e Guilhermina, Wellingson, trineto, e Socorro, mais uma ilustre agregada.

NICOLÁU/MARIA
Rodolfo e Lyz, trineto e trineta, acariciam-se em nome do amor fecundante de Antão e Guilhermina.

ANÍSIA/JOÃO, NICOLÁU/MARIA
    2005, em Nova Crixás, GO, bem ao lado do meu querido primo Bosco, de saudosa memória, e demais primos, todos bisnetos de Antão e Guilhermina, Carlinhos e Zé, de saudosa memória, Joãozinho e Socorro, além de Maria, esposa de Zé.

ANÍSIA/JOÃO
Antônio e Wellington, trinetos de Antão e Guilhermina, ao lado de amigas.

NICOLÁU/MARIA
Duas ilustres agregadas, Jeanete e Cosma, acariciam a cabeça do inesquecível Guga.

ANÍSIA/JOÃO, NICOLÁU/MARIA
2005: Foi uma festa quando cheguei à casa de Bosco e Carminha, em Goiânia. Estava no seio da parentela de Antão e Guilhermina.

ANÍSIA/JOÃO, ANTÔNIO/SILVINA
2020: Três ilustres descendentes de Antão e Guilhermina. 
Uma trineta, Nosa, e duas bisnetas, Cida e Ivone. 


NICOLÁU/MARIA
Tiago, filho de Myrtes e Davi, é tataraneto de Antão e Guilhermina.

ANA/RICARDO
1970: Raquel pega carona no primeiro carro do querido papai Marçal. Ela é trineta e ele bisneto de Antão e Guilhermina.

ANA/RICARDO
01.10.2019: Raquel, trineta de Antão e Guilhermina, acompanhada do ilustre esposo e agregado Antenor, faz pose às margens do Rio Paraguai. É luxo pra pouca gente.

ANA/RICARDO
01.10.2019: Jordan e Túlio, filhos de Raquel, são tataranetos de Antão e Guilhermina.

NICOLÁU/MARIA
1958, em Arcoverde, PE: Nicoláu Rufino, neto de Antão e Guilhermina, ao lado da ilustre agregada Maria Freire.

NICOLÁU/MARIA
Vovô Vavu ao lado de suas três joias: Nicolas, Bianca e Beatriz, tataraneto e tataranetas de Antão e Guilhermina. O nome de Nicolas, em grafia francesa, foi colocado em homenagem a seu bisavô.

ANÍSIA/JOÃO
Joãozinho, Tarciso e Naísio, bisneto e trinetos de Antão e Guilhermina.

GENÉSIA/LAURINDO ou SENHORZINHO
ANTÔNIO/SILVINA
ANÍSIA/JOÃO
MARIA/ADÃO
A Seleção Brasileira que se cuide, pois esses bisnetos descendentes de Antão e Guilhermina sempre levaram a coisa a sério. Destaco apenas os que lembro: Teófilo, Jacob, Joãozinho, Inácio...


Janeiro de 2020: Cida, bisneta de Antão e Guilhermina, Joran, Eliane, Taninha e Eliedson, trinetas e trinetos, Bela, linda agregada, e Nicolas, tataraneto. A festa foi grande nesse dia. 

JORGE/MARIA
Bisnetas e bisnetos de Antão e Guilhermina, todos falecidos. Da esquerda para a direita: Sebastiana, Maria, Vicente, Ezequiel e Francisco. Na antiga casa de taipa de tio Jorge.

JORGE/MARIA, NICOLÁU/MARIA
27.10.2002: Cosma, agregada, Francisco, bisneto de Antão e Guilhermina, tio Jorge, neto, Maria, bisneta, e Fátima, irmã de Cosma.

JORGE/MARIA, NICOLÁU/MARIA
Cosma penteia o cabelo de Maria, enquanto Francisco lê a mão de Petrusk, então noivo de minha filha Raquel, que observa as revelações divinas juntamente com Joran. 
Duas bisnetas e dois bisnetos de Antão e Guilhermina.

NICOLÁU/MARIA
1967: Socorro, filha de Raimundo, é trineta de Antão e Guilhermina, e Luza é bisneta.


AGUARDAMOS QUE NOS ENVIEM MAIS FOTOS