Joran, Bela e Nicolas
Renivaldo Rufino
Hoje é dia de
celebração e de imensa alegria. Hoje é dia de banquete comemorativo em nome do
amor. Mas o que é o amor? Será um mero conceito vazio de significado? De fato,
o amor como conceito não subsistiria se não fosse personificado como ocorre na
expressiva relação Isabela/Joran, Joran/Isabela. O amor só existe porque
existem pessoas que se amam.
A pergunta acima –
o que é o amor? – foi feita há mais de 2.417 anos, também em um banquete, onde
os convivas celebravam o amor através de quitutes e discursos, belos discursos.
A certa altura do simpósio um dos presentes diz que “Amar é gerar na Beleza, ou
segundo o corpo, ou segundo o espírito”. Diz ainda que “a beleza é a parteira
da geração. Por esse motivo, sempre que o poder fecundante se aproxima do que é
belo, fica jovial e expansivo no seu regozijo, e concebe e procria”. Para
fechar ainda mais o seu discurso, complementa: “Existe uma teoria segundo a
qual amar é procurar a outra metade de si mesmo. Porém, o que minha teoria
afirma é que amar não será a procura da metade nem do todo, se essa metade e
esse todo não forem bons”.
Segundo a narrativa
mítica grega, a natureza originária do ser humano formava um todo homogêneo,
que foi cindido ao meio e resultou, a partir de então, na busca incessante e
desesperada por aquilo que um dia foi esse todo homogêneo. Segundo o autor do
discurso, portanto, só existe uma resposta possível à pergunta acima – o que é
o amor? –: o amor é a busca do todo homogêneo. A realização plena do amor
somente é possível no encontro definitivo com esse todo homogêneo. De fato, se
somos seres cindidos, divididos, buscamos sempre a cura dessa cisão. Cura que
só ocorrerá através do amor, da beleza e do bem.
Se amar é gerar na
beleza e se a beleza é a parteira da geração, resulta daí que é por meio da
procriação que os mortais participam da eternidade e da imortalidade, pois o
desejo da imortalidade está necessariamente ligado ao bem, visto dirigir-se o
Amor para a posse perpétua do bem. A conclusão forçosa desse argumento é que o
amor é também o anseio de imortalidade e, portanto, de felicidade. Essa mesma
felicidade que pelo Amor circunda e perpassa as vidas de Joran e Isabela.
Chegou agora o
momento da solenidade da bênção. Lanço minha tríplice bênção sobre Isabela e
Joran, com a imposição de minha mão e das mãos de todos os presentes a esta
cerimônia:
* a bênção da
unidade na multiplicidade, com respeito, liberdade, ação e paz;
* a bênção da
fecundidade no amor, com compreensão, reciprocidade, renovado encantamento e
cumplicidade;
* a bênção da
longevidade, para que juntos como um todo homogêneo vocês se alegrem com as
gerações que procederão dessa criativa e permanente união.
O que dizer-lhe matutinho de Caroalina ou gandh,orgulho,felicidade,respeitoparabéns pelos créditos que te eleveram a caminhar de cabeça erguida sempre levando consigo o amor,auto estima,honestidade pelas sua genética querida e aplausiva sempre.Agradeço por lembrar da minha pessoa em compartilhar seus sentimentos geniais perfeitos sobre o amor .
ResponderExcluirObrigado pelo seu comentário, caríssima Raquel Melo.
ExcluirO AMOR É LINDO PARA SER VIVIDO A DOIS ...Bonito comentário
ResponderExcluirFico agradecido pelo suas considerações em torno do texto.
ExcluirDICA PARA AS DEMAIS PESSOAS QUE COMENTAREM
Pena que saiu sem identificação, pois você necessitaria de um e-mail do Gmail para personalizar seu comentário.
Após você comentar e pedir para publicar, o sistema leva imediatamente ao e-mail, e quando este é aberto a publicação é feita com tempestividade e devidamente personalizada.
Para, a melhor definição do amor está em João 3:16.
ResponderExcluirObrigado pelo seu comentário!
ExcluirPena que também saiu sem identificação!
Este texto trata de definição filosófica e sem juízo de valor.
Obrigado, Neuma, pelo elogio e lindo comentário no seu Whatsapp:
ResponderExcluirQue homenagem linda!
Também...vindo de um sábio como você, não poderia ser diferente. Parabéns!
ELIZETE EPIFÂNIO COSTA DA SILVA, minha querida amiga DETE, obrigado pelas lindas palavras com referência a essa minha publicação!
ResponderExcluir[21:46, 30/09/2020]: Menino, que emoção! Eu já sou chorona! Se eu estivesse lá eu teria me acabado de chorar! Fiquei arrepiada em cada trecho do texto, sobretudo no final e na tríplice bênção! Se eu fosse me casar de novo com Carlinhos, eu queria uma bênção dessas! Tudo aí foi junto com o conhecimento, em termos da confecção do texto.
AGORA SÃO 11h40
Renivaldo, essa foi a mais Bela Bênção para o amor, que já li!
ResponderExcluirQue esse amor seja eterno e transcenda a eternidade até o reencontro de ambos no Paraíso!
Que assim seja, amém ��
Parabéns, por tão profundo e histórico texto que, com certeza, iluminará mentes, corações, vidas...
María Wilma Freire GALIZA, Recife,15 do Mês dez , do Ano 2020, Século XXI
MARIA WILMA FREIRE GALIZA
ResponderExcluirMeu muitíssimo obrigado, querida amiga, pelo seu lindo comentário. Peço desculpas pela demora em responder, pois geralmente só retorno a esses textos de tempos em tempos. Agradeço, ainda, pela bela criatividade da referência à "Bela Bênção para o amor" que você já viu e que, não tenho dúvida, faz referência a minha Bela e mui amada nora Isabela Lins.
ALGORITMO DEFASADO EM PELO MENOS 5 HORAS:
Agora são 14h44
Belíssimo!! Parabéns!!
ResponderExcluirPodemos sentir em suas palavras que o amor também brotou em você e, com certeza, se perpetuará por muitas gerações.
Temos em nós o dom da imortalidade.
Um forte abraço.
João Campos - Joca (seu aluno e amigo de longas datas)
JOÃO CAMPOS BARRETO, OU SIMPLESMENTE JOCA.
ResponderExcluirAo meu querido companheiro do Banco do Nordeste durante tantos anos, de quem tinha perdido o contato há outro punhado de anos, os meus mais sinceros agradecimentos pelo seu comentário e pelo toque filosófico aristotélico de suas palavras: "Temos em nós o dom da imortalidade". É grande minha alegria em tê-lo de volta, mesmo que ainda parcialmente por conta da pandemia, e também contar com sua participação nessas minhas publicações. É preciso dizer que este texto do todo homogêneo foi resultado de uma fala que dei no casamento do meu filho Joran e de minha nora Bela, após mais de duas décadas distante do discurso público. A consequência disso é que quase não consigo falar por conta das emoções que me tomaram de maneira muito forte. Tive outras experiências do tipo, o que terminou gerando mais um texto, que repassarei a você através do Whatsapp: "EMOÇÕES À FLOR DA PELE". Obrigado, querido amigo JOCA, pela sua amizade e pela beleza de suas palavras.
ALGORITMO DEFASADO
Agora já são 21h35