domingo, 3 de abril de 2022

ENCONTROS, DESENCONTROS E REENCONTROS: MEMÓRIAS INESQUECÍVEIS DE UM EX-PASTOR (2)

 

FOTO 1 ‒ 11/06/2016, Recife, PE: Esse reencontro aconteceu no meu apartamento, há quase seis anos, com lembranças muito criativas [i] de eternos adolescentes que não esqueceram seu antigo pastor. Meu filho Joran faz selfie do grupo no qual aparecem em pé, da esquerda para a direita: Izaías Torquato, Dalvany Santos, Fabíola Barcelos, Joeide Santos; sentados, no mesmo sentido: Valdiene Pereira, Marília Conceição Carvalho de Albuquerque, Cosma Diniz Rufino, Renivaldo Rufino, Paulo César Ferreira de Brito (Paulinho) e Walkíria Brito.


ENCONTROS, DESENCONTROS E REENCONTROS [i]:

MEMÓRIAS INESQUECÍVEIS DE UM EX-PASTOR (2)

 

enivaldo ufino

 

A inspiração foi imprescindível para começar a escrever sobre os treze anos e três meses de experiência pastoral na Primeira Igreja Batista de Beberibe. E farei isso pinçando alguns pontos da minha trajetória como pastor daquela igreja. O pontapé inicial foi dado no domingo 06/03/2022, quando publiquei o primeiro artigo no meu Blog: “O sopro do vento da morte”. O de que precisava, agora, era da atenção daquela que foi minha plateia durante aquele período de setembro de 1979 a março de 1993.

Meus contatos eram poucos, muito poucos ‒ eram minguados ‒, pois nem chegavam a cinco nomes. Mas eram cinco nomes muito fortes, como são fortes todos os nomes. Agora era a vez de o ex-pastor, ou pastor [ii], sair em busca das ovelhas. E foi o que fiz, de imediato, tendo como fonte de informação justamente esses quase cinco contatos. Confirmei, mais uma vez, o valor das pequenas coisas [iii], pois esses poucos já me levaram a muitos, com um total que já soma oitenta e uma pessoas [iv], o que não é pouca coisa. Trata-se de um aumento percentual significativo, graças à colaboração de quem se propôs a colaborar. Nesse sentido, deixo meus agradecimentos a essas pessoas, esperando que mais colaboradoras e colaboradores participem desse esforço comum.     

O projeto de escrever sobre as memórias inesquecíveis só se tornaria viável com a busca dessas ovelhas com as quais perdi contato, algumas há cerca de trinta anos. Meu primeiro encontro, com mais de duzentas delas, ocorreu quando cheguei como seminarista, em setembro de 1979. Ao chegar à Primeira Igreja Batista de Beberibe, já na avançada idade de 33 anos, tive meu primeiro encontro com a comunidade. Meu filho, Joran, estava com quatro anos e cinco meses, e minha filha, Raquel, chegaria dali a exatos dois anos, ou seja, em setembro de 1981.

Aquele primeiro encontro foi impactante, pois nunca liderara tanta gente. É certo que já atuara como presidente da Juventude Batista da Paraíba (Jubaíba), durante o ano de 1974, mas a experiência como líder de uma igreja é bem diferente. Até ali, minha vida fora feita de encontros, desencontros e reencontros. E assim continuaria sendo, pois se não houver encontro, também não haverá desencontro e nem reencontro. Àquela altura já deixara para trás pessoas queridas, e não só em Campina Grande, mas também em Sertânia, na vila de Caroalina, onde nasci, e em Arcoverde, cidade que foi um Eldorado para mim, pois foi lá que fui alfabetizado aos onze anos de idade [v]. Jamais reencontrei algumas dessas pessoas, como se pode notar nas legendas de algumas fotos.

Por outro lado, os últimos tempos me deram o privilégio, inclusive durante a pandemia de Covid-19 ‒ que contraí com sintomas leves ‒, de encontrar pessoas pela primeira vez, inclusive parentes, e de reencontrar muitos com os quais perdera contato há bastante tempo. Pouco importa se, justamente por conta da pandemia, a maioria dos contatos tenha sido apenas virtualmente.

Tudo isso tem sido compensador, agradável e divertido, pois, com minha mania de brincar com coisa séria, termino caindo no devaneio de aproveitar a oportunidade para registrar quantos anos estão representados na dinâmica desses encontros, desencontros e reencontros. Algo parecido com a brincadeira irreverente daquele artigo que publiquei no Blog, em 07/03/2021: “A casa das cinco pessoas da santíssima trindade”. Em termos atuais, a coisa funciona mais ou menos assim: conheci determinada pessoa que já tem mais de quarenta anos; reencontrei esse colega do banco quarenta e sete anos depois, aquele outro, vinte anos depois; algo similar com aqueles quatro primos que reencontrei em Goiás, no ano de 2005, conforme fotos na galeria; o reencontro colossal com quase oitenta pessoas da época do meu pastorado, a quem não via há cerca de trinta anos, e assim por diante. Esses são os cálculos considerados na contagem. A soma final chega a um número inimaginável: muito além de três mil mil anos.

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GALERIA DE FOTOS
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FOTO 2 ‒ 11/06/2016, Recife, PE: Reencontro com Jakeline Ferreira, que também se fez presente ao encontro no meu apartamento.
FOTO 3 ‒ 11/06/2016, Recife, PE: Reencontro com mimos preparados com arte e carinho.
FOTO 4 ‒ 11/06/2016, Recife, PE: Detalhe, que mostra a criatividade própria de adolescentes que sabem o que fazem, pois aproveitaram a oportunidade para realizar a visita no dia do pastor.
FOTO 5 ‒ 1967, Campina Grande, PB: Quatorze colegas do Banco do Nordeste, com o gerente Geraldo Gilberto à esquerda, o meu chefe Manoel de Souza Maciel em seguida, e Betinho (Jorge Alberto de Freitas Motta), de braços cruzados, gravata, tendo ao lado direito o seu querido cunhado Silvestre (de óculos escuros e também de braços cruzados). Perdi contato com todos eles, desde 1975, exceto com Betinho. Nosso último reencontro ocorreu recentemente, depois de mais de vinte anos de perda de contato. E, através dele, reencontrei também o colega a seguir...
FOTO 6 ‒ Fortaleza, CE: Manezinho (Manoel Guimarães da Costa) e a esposa Zelda, em foto de 09/12/2012, na Praia do Futuro. O meu reencontro virtual com ele ocorreu agora em 07/02/2022, através do contato fornecido por Betinho. Estávamos sem nos comunicar desde 1975, quando saí de Campina Grande para fazer teologia no Seminário Batista de Recife.
FOTO 7 ‒ 1967, Açude do Governo de Sertânia, PE: éramos colegas de trabalho na firma de Francisco Pinheiro, Aderval Leandro de Morais com 15 anos e eu com 21. Desde então, só nos reencontramos em 13/06/2021, virtualmente, graças ao contato fornecido por outro querido colega da mesma firma, Vicente Sebastião de Oliveira, que atualmente reside em Brasília. Dois meses depois do nosso reencontro virtual, Aderval completou 70 anos.
FOTO 8 ‒ 1980, Fortaleza, CE: Elias e Betinho, que foram meus colegas no Banco do Nordeste de Campina Grande, PB. Jamais reencontrei Elias! Soube, através de Betinho, que, infelizmente, ele já não está mais conosco.
FOTO 9 ‒ 2005, Nova Crixás, GO: reencontrar esses meus quatro queridos primos, depois de mais de quarenta anos que não nos víamos, foi alguma coisa singular. Aproveitei uma das muitas viagens São Paulo/Recife e fiz escala em Goiânia. Aluguei um carro e fui com Bosco, primeiro à direita, num percurso de mais de 300 km, visitar Carlinhos, Zé e Joãozinho (no mesmo sentido da direita para a esquerda), lá bem perto do Tocantins. Apenas Carlinhos me reconheceu. Encontrei, pela primeira vez, Socorro, esposa de Joãozinho (que está à nossa frente) e Maria, esposa de Zé (que está à frente dele). Somando quarenta vezes quatro e acrescentando a idade delas na época, chegamos a uma soma significativa. Hoje, infelizmente, não temos mais conosco: Bosco, Carlinhos, Zé e Maria.
FOTO 10 ‒ 2005, Goiânia, GO: inesquecível jantar na casa de Carminha e Bosco, quando tive a alegria do encontro com mais onze pessoas que ainda não conhecia, pois as únicas pessoas a quem conhecia, dessa foto, eram Bosco e Socorro (de cabelos brancos), esposa de outro primo já falecido.
FOTO 11 ‒ 25/03/2018, Arcoverde, PE: Primeiro encontro com meu sobrinho Gilson Lima e minhas sorbrinhas-netas Amandla e Jéssyca.
FOTO 12 ‒ 25/03/2018, Arcoverde, PE: minha esposa, Cosma, minha nora, Bela, meu filho, Joran, e meu neto, Nicolas, também estavam na viagem desse primeiro e maravilhoso encontro.  Na foto, mais duas importantes presenças: Júlio César de Brito Souza e Davi Lima Brito, esposo e filho de Jéssyca.
FOTO 13 ‒ Buíque, PE: esta foto de Antônio Kerpson Camelo de Siqueira, que, na verdade, reside em Arcoverde, foi batida às 09h54 da quinta-feira 08/06/2017, quando ele estava com apenas 38 anos de idade. Filho da grande guerreira e querida conterrânea Zélia Camelo, eu só cheguei a conhecê-lo, primeiro virtualmente e depois presencialmente, graças ao contato que me foi fornecido por Raquel Melo, outra querida conterrânea e parenta. Passei a considerá-lo, desde então, como meu sobrinho afetivo.
FOTO 14 ‒ 28/01/2020, Jaboatão dos Guararapes, PE: com Mariêta, Raquel, Sophia Rubina, bisneta de Mariêta, e Júlia, minhas queridas parentas e conterrâneas, pois são caroalinenses. Eu reencontrei Júlia, que agora reside em Minas Gerais, depois de cerca de cinquenta e sete anos sem contato. Quanto a Mariêta e Raquel, têm sido muitos encontros, desencontros e reencontros.
FOTO 15 ‒ 16/02/2020, Shopping Center Recife: Minha cunhada Ivonete e meu primo Adilson Freire me ladeiam em um momento de rara beleza e alegria. Eu o conhecia somente de vista lá em Sertânia, quando ambos éramos jovens, mas só o encontrei em 2020, graças à colaboração de minha cunhada.
FOTO 16 ‒ 23/08/2020, Rio da Barra, Sertânia, PE: reencontro Deca, depois de mais de quarenta anos que não nos encontrávamos.

FOTO 17 ‒ 14/01/2022, Recife, PE: os cinco que começaram o trabalho na Congregação do Córrego do Aureliano, no final dos anos 1980, mais agregados, reúnem-se na Primeira Igreja Batista de Beberibe para um reencontro memorável.

FOTO 18 ‒ 11 03 2022, Recife, PE: pastor Wilson e pastora Priscila, a quem não víamos há muitos anos, almoçaram conosco e nos alegraram trazendo consigo a filha, o genro e o neto.
FOTO 19 ‒ 11/03/2022, Recife, PE: Emanuel logo se enturmou com meu neto e minhas netas: Bianca, Nicolas e Beatriz. Formaram a sociedade infantil, e brincaram pra valer.
FOTO 20 ‒ 11/03/2022, Recife, PE: Tamires e o esposo William, mamãe e papai de Emanuel, muito nos alegraram com sua presença.
FOTO 21 ‒ 11/03/2022, em viagem para Itamaracá: Emanuel nos conquistou com seu encanto.

FOTO 22 ‒ 13/03/2022, Ilha de Itamaracá, PE: Tamires já é mãe do belo Emanuel, e a última vez que a vi ela era apenas uma bebê.

FOTO 23 ‒ 21/03/2022, manhã, Recife/PE: José Matheus Cordeiro Neto nos visitou e trouxe com ele a representação de toda a família do seu avô pastor Loidimar e de sua avó Vanda, amigos queridos e inseparáveis desde que chegaram à Primeira Igreja Batista de Campina Grande, em 1972. Conheci José Matheus em dezembro de 2019, quando ele estava com 23 anos.
FOTO 24 ‒ 21/03/2022, Recife, PE: numa noite de chuva torrencial, recebemos a querida amiga Clara Lynn Williams (blusa de mangas compridas), juntamente com Jeff e Nancy. Foi um reencontro depois de muitos anos, pois ela se aposentou e retornou aos Estados Unidos. Nossa amizade começou em Campina Grande, no início dos anos 1970.
FOTO 25 ‒ Março, 2022, São Paulo: minha querida prima, Noza, a jovem bisavó, com coragem e determinação, saiu da Ringideira, Monteiro, PB, e se mandou para o Sudeste, a fim de reencontrar a amada neta Bianca, e finalmente conhecer a linda bisneta Alice. Quanto a mim, somente tive o privilégio de conhecê-la quando a encontrei, em 2007.
FOTO 26 ‒ 19/03/2022, em pleno voo: Eliezer Lourenço, a caminho de Recife para celebrar casamento. É pastor da Primeira Igreja Batista de São Luis já há algumas décadas. Meu prezado colega de seminário e companheiro nos tempos da Jubaíba, Juventude Batista da Paraíba, prometeu um reencontro quando viesse a Recife novamente, em julho. Com esse largo e simpático sorriso, além da explícita jovialidade, tem sido, em todo esse tempo, um amigo mais chegado que irmão, mesmo com encontros, desencontros e reencontros.
FOTO 27 ‒ 2018, Estádio de Futebol do Náutico, Recife, PE: 16/11/2020 foi a data do meu reencontro com João Campos Barreto Filho que, de adolescente franzino e meu aluno no CHB, Curso de Habilitação Bancária do Banco do Nordeste, tornou-se avô assim da noite para o dia: “Já não estou tão adolescente assim (riso). Em janeiro farei 56 anos. Tenho dois filhos (Thiago 33 e Gustavo 30) e já sou avô de dois netos (Igor 13 e Eric 6)”. Consegui seu contato com colegas do banco que ainda estão na ativa. E ele, por outro lado, conseguiu o contato de antigos colegas: Jorge Alberto de Freitas Motta, Betinho, Tasso Tavares da Cunha Melo, e Raimundo Bastos Sobrinho, que foi meu professor, em Sertânia, ano de 1967, para preparar a mim e mais três outros colegas (Durvanil, Tica e Vicente Oliveira) para o concurso do Banco do Nordeste, que se realizaria em Recife, em novembro daquele ano. E, para fechar parcialmente com chave de ouro, largou o expediente e apareceu aqui no prédio onde tenho apartamento, para o reencontro e o abraço presencial no dia 29 de março, trazendo uma linda caneca onde está gravada uma poesia de cordel de sua autoria.

FOTO 28 ‒ Santa Cruz de la Sierra, Bolívia: Alberto Magno Sales de Oliveira, aqui ao lado da esposa Gladyz e do neto Asaf, trabalhou na Primeira Igreja Batista de Beberibe, como seminarista, praticamente durante todo o tempo que passou como aluno do Seminário Batista de Recife. Querido por todos e todas, mudou-se para Feira de Santana tão logo terminou o curso e se tornou pastor. Ainda preguei uma vez em sua igreja, em 1986. E de lá para cá têm ocorrido encontros, desencontros e reencontros entre nós dois. O último reencontro (virtual), ocorrido em 09/03/2021, partiu dele, através dos préstimos de João Paulo Ferreira Brandão, ex-membro da igreja que pastoreei. Tem sido grande alegria retomar o contato, depois de tanto tempo. Hoje, Alberto é apóstolo, e realiza um profícuo ministério, congregando até pessoas de outros países: “Buenos días! Estamos no culto matutino on-line quando vi tua mensagem que entrou... [...] Sabe, conseguimos reunir nestas reuniões mais de 1.000 pessoas participantes, inclusive de outras nações” (10/09/2021).
FOTO 29 ‒ Campina Grande, PB: Neuza Cariri, à direita, marcou profundamente minha vida nos meus tempos na Primeira Igreja Batista de Campina Grande. Quantos encontros maravilhosos com estudos e conversas nós tivemos, ao lado de outros jovens, e sempre voltados para os interesses do evangelho. Depois que saí de Campina Grande para fazer o curso no Seminário de Recife, nunca mais a encontrei. Porém, em 26/10/2017, finalmente pude escrever pelo Whatsapp esta alvissareira mensagem: “Estou extremamente alegre e feliz com esse reencontro”.
FOTO 30 ‒ Josoniel Fonseca foi minha primeira referência como jovem pregador de excelente oratória, dicção e retórica. Isso ocorreu em Campina Grande, no início dos anos 1970. Hoje, como pastor jubilado e residente em Natal, ele publica diariamente pelo Whatsapp uma pequena crônica (“Pérolas do entardecer”) e um áudio de dois minutos, sempre voltados para temáticas bíblicas e atuais. Foi graças a Vandimar Batista Cavalcanti que retomei contato com ele, após quase cinquenta anos sem saber onde o encontrar.

NOTAS

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[i] Minha vida é feita de encontros, desencontros e reencontros, como certamente deve ser a vida de quase todos os seres humanos. Esses tempos de pandemia de Covid aumentaram ainda mais os encontros, os desencontros e os reencontros. Se se elaborasse uma lista, só do meu caso, tomando como ponto de partida a contagem dos anos de defasagem, a soma ultrapassaria mais de mil anos. Entre esses encontros, desencontros e reencontros, estão pessoas amigas, familiares, colegas do Banco do Nordeste, membros da Primeira Igreja Batista de Beberibe, onde fui pastor durante 13 anos e três meses, um colega dos meus tempos de Sertânia, quando era funcionário da empresa de Francisco Pinheiro, duas filhas do meu patrão na época, pessoas queridas que foram aparecendo em minha vida, e assim por diante. A relação já chega a oitenta e uma pessoas, conforme pode ser visto na nota de número 5. 

[ii] Hamilton Rocha, que foi meu colega no Seminário Batista, de 1975 a 1979, hoje pastor em São Luís, é de parecer, através de mensagem no Whatsapp, que as memórias do primeiro artigo são “inesquecíveis, sim, só que não de um ex-pastor”. Na compreensão dele, “Pastor não se aposenta. Mesmo sem rebanho ele continua pastor, com o coração de pastor...”. 

[iii] A minha tese de doutorado é sobre o valor filosófico das pequenas coisas, com concentração específica na infância, seguindo os passos da narrativa de Agostinho de Hipona no primeiro livro das Confissões.

[iv] Já existe promessa, por parte de uma dessas ovelhas que reencontrei recentemente, que breve a relação será aumentada em pelo menos mais vinte nomes. Esperamos que outros contribuam para que cheguemos ao maior número possível de membros da Primeira Igreja Batista de Beberibe entre 8 de dezembro de 1979 e 7 de março de 1993. Aí está a relação atualizada: Adriano Santos da Silva, Agnes Pinto Rocha, Alberto Magno Sales de Oliveira, Alcina Damasceno, Alexsandro Barros da Silva, Alexandre Borba, Ana Cordeiro, Ana Firmino, Ana Paula Bento dos Santos, Carlos André dos Santos, Cláudio Ferreira, Cosma Diniz Rufino, Cristiane Oliveira, Cristina do Nascimento Silva, Dalvany dos Santos Souza, Damares dos Santos Souza, Dário Nazário, David Romualdo da Cunha, David Romualdo da Cunha Júnior, Diacuy Borba, Djanira do Nascimento Silva, Edilene Tavares Pessoa Santiago, Édson Assis da Silva, Édson Assis da Silva Júnior, Elias Cordeiro, Elicleide Cordeiro, Elimarcos Cordeiro, Elizabeth Araújo, Emanuel Bacelar, Enéas de Lima Cunha, Eunice Bento dos Santos, Evani Tavares Pessoa, Gláuber Lins, Inaldo Brandão, Isaelce Borba, Izaias Torquato, Jaciel dos Santos, Jacilene Jordão, Jadiel dos Santos, Jael Jordão, Jakeline Ferreira, João Paulo Ferreira Brandão, Joeide Santos, Joilton Santos, Jonas de Lima Cunha, Joran Diniz Rufino, Josemar Gomes de Oliveira, Josiane Melo, Josinete Andrade, Josué Jordão, Laodicéia Amorim, Luciene Ribeiro, Marcius Ferraz, Margarida Gomes, Maria do Carmo (Carminha), Maria Izabel Correia, Marileide Lins, Marília Conceição Carvalho de Albuquerque, Mauritânia Sabino, Mirian Veloso, Moisés Ângelo, Moisés Selva Santiago, Mônica Rosas, Neolan Rocha da Silva Júnior, Olga Anacleto (sem Watsapp), Paulo César Ferreira de Brito, Priscila Delair dos Santos Carvalho, Raquel Diniz Rufino, Rubem Gomes da Rocha, Sandoval Alexandre Marques da Silva, Sandra Ferreira Ferraz, Sara Brandão, Severino Ramos da Silva, Suely Silveira, Suzele Brito, Tereza Cristina Firmino, Valdiene Pereira, Vera Lúcia da Silva, Walkíria Brito, Wellington dos Santos, Wilson Carvalho.  

[v] Fui alfabetizado em 1957, na Escola Euclides da Cunha, em Arcoverde, pela professora dona Leonila Guimarães, a quem chamávamos carinhosamente de dona Nila, apesar de ser quase uma adolescente. Em 2003, quer dizer, quarenta e seis anos depois, descobri seu endereço em Recife e a convidei para a defesa da minha dissertação de mestrado em filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco. Fiquei com as emoções à flor da pele quando, cumprimentando as pessoas que estavam no auditório, ela se identificou. E isso eu fiz antes da defesa, o que complicou bastante, pois ao notá-la no ambiente, minhas emoções se assanhavam ainda mais. Cheguei quase ao ponto de chorar. 



[i] FOTO 1: As/os eternos/as adolescentes 1990 trouxeram uma linda lembrança em homenagem a seu antigo pastor, que consta das fotos da galeria.