1955, Arcoverde-PE: Auta Aurélia, à direita, e seu vestido grená. Ao lado dela, Luísa Líbia, esposa de Pedro Freire, Maria Laura e, sentado, o patriarca da família Luiz Avelino Freire.
COISAS DE VOZINHA: GALINHA, TEMPERO E FANTASIA
ℛenivaldo
ℛufino
A título de introdução
Contando
desde 2018, já distam quase sessenta anos do ocorrido. Quando esse ocorrido fervilha em minha mente, é
impossível suster as lágrimas que borbulham dos meus olhos. É sob o peso dessa
forte emoção, que narro as coisas de Vozinha
no preparo da galinha guisada, com tempero e fantasia. No avivar das
lembranças, contei com a inestimável ajuda do meu querido irmão Regi (Reginaldo
Freire) e da minha querida irmã Luza (Luzia Maria Freire).
É esta, também, a primeira vez que
homenageio a minha velha e querida tia a quem chamávamos carinhosamente de Vozinha. Dona Auta Aurélia era, de fato,
uma avó e tanto, mesmo sem ser avó de tantos que a chamavam de avó.
Esta narrativa carrega o mesmo tamanho de
simplicidade que ela se dava ao luxo de carregar consigo. O único tempero desta
narrativa é a fantasia, ou seja, a falta de tempero. Estou certo de uma coisa: quem
dela provar há de aprovar provando aquele sabor das delícias indizíveis.
.
Lá no vilarejo de Caroalina [1],
ela era mais famosa que qualquer estrela de cinema de sua época. Dona Auta
Aurélia [2]
era a Vozinha do lugar. A criançada a
rodeava como os admiradores se acercam de suas estrelas e seus astros
prediletos em busca de um autógrafo. O que toda criança queria, no entanto, era
muito mais que um rabisco em um pedaço de papel. Elas queriam sua amizade, sua
companhia, seu colo amigo e, sobretudo, seu reconhecível e infalível trabalho
de advocacia; advocacia sem escritório.
Quer dizer, então, que dona Auta Aurélia
era advogada? Bem, digamos que advogada mesmo, de fato e de direito, ela não
era, mas sua fama se estendera justamente porque ela representava uma espécie
de defensora pública da criançada. A defesa das crianças geralmente ocorria na
privacidade de cada família ou de cada mãe de família. Era diante dessas
autoridades que a autoridade de Vozinha se manifestava para valer. Após
a defesa, geralmente ela mesma dava a sentença, ou seja, fazia as vezes de
juíza. Era um papel ambivalente para uma mulher acima de tudo muito corajosa e
destemida.
Uma
cena que jamais esqueço a respeito do que acima foi dito, apesar de eu mesmo
não ter acompanhado por conta da minha idade (eu sou o caçula dos homens), foi
o dia em que meu segundo irmão, Raimundo, levado às barras do tribunal por uma trela qualquer – ele era muito treloso;
e qual a criança que não é? –, acobertou-se sob as poderosas asas de dona Auta
Aurélia contando, ainda, com sua defesa irrefutável. Dona Maria Laura, minha
mãe, queria pegar o garoto de jeito a fim de demonstrar o poder de sua célebre
e conhecida disciplina. Quem se digladiou não foram mãe e filho, mas as duas
irmãs, cada uma mais poderosa que a outra. Fumegantes e com olhos faiscantes que
mais pareciam raios prontos a entrar em ação, cada uma argumentava a favor ou
contra o pobrezinho do réu. De nada adiantou a voz emocionada de dona Maria
Laura e nem a austeridade de sua autoridade, pois a determinado momento ela
teve de parar definitivamente diante do argumento final e irretorquível de dona
Auta Aurélia:
–
“Agora, venha arrancá-lo de debaixo das minhas asas”.
De
fato, as asas de Vozinha eram uma
verdadeira proteção divina, sobretudo no momento do acerto de contas das mães
com as crianças. Se a criança soubesse, poderia recitar ou até cantar aquela
marchinha de carnaval: “Daqui não saio,
daqui ninguém me tira!”
(2) O vestido grená
Sempre
que viajava a Arcoverde e Sertânia, Vozinha
ficava muito elegante com aquele vestido grená que lhe caía tão bem. Foi um
presente de dona Tina, mãe de criação da minha cunhada Leosina. Ela se sentia
tão bem com aquela vestimenta feita de um tecido conhecido como borracha, que às vezes se punha a
cantarolar e dançar. Eu ficava impressionado com aquela cena. As dores da vida
eram espantadas com aquele seu sorriso lindo e espontâneo, num corpo de violão
com fartos quadris e uma cintura diminuta ou, como cantava Luiz Gonzaga naquela
época, “cintura fina, cintura de pilão”.
O
vestido grená era muito bem trabalhado, com debruns e brilho especial. Possuía
dois elegantes bolsos na parte final e frontal da blusa. Ainda me lembro do
quanto ela gostava de colocar suas pequenas mãos ali dentro. Ela fazia isso,
chamava qualquer um de nós para perto de si e, como se fosse uma mágica,
retirava uma pequena moeda de lá de dentro e nos presenteava. Nosso cofre
enriquecia e ela se enriquecia com o nosso amor. Era impossível deixar de amar
uma criatura dessas, que mesmo carente como era jamais esquecia a criançada com
essas lembrancinhas que faziam um bem danado.
(3) Pobreza, sofrimento, apatia e solicitude
As
posses de Vozinha eram muito poucas.
A profissão de costureira era um tanto ingrata naquela região de pouca demanda.
Mesmo assim, ela ia vivendo e sofrendo em sua pobreza quase extrema, dependendo
inclusive de algum lucro em suas terras. Foi, aliás, por conta da sua profissão
de costureira, que meu pai se encontrou pela primeira vez com minha mãe, de
onde nasceu o romance que os uniu para sempre. Dona Auta Aurélia costurava, na
ocasião, as roupas de luto de Nicoláu Rufino, que perdera seu pai recentemente.
Foi
a coragem que levou dona Auta Aurélia até Caroalina. Viúva, casou-se em segundas núpcias com um tio meu
bem mais jovem do que ela. Seu único filho foi herança do primeiro marido. Do
segundo, ela recebeu muitas alegrias, mas também muita tristeza e sofrimento,
sobretudo quando se deixou dominar pelo ciúme. Dá para imaginar o clima que era
conviver numa relação dessas. Ciúme é como uma planta daninha que faz o amor e
suas delícias murcharem irreversivelmente. O amor, que é pura espontaneidade,
jamais deve ser algemado por sentimentos mesquinhos que tentam aprisioná-lo. A
marca característica do amor é que ele deve ser isento de prisões. O casal vivia essa guerra silenciosa, que muitas
vezes deixava suas labaredas à vista.
Mesmo no sofrimento, ela era uma pessoa amável,
afável e com profunda empatia pelo próximo, sobretudo pelas crianças das quais
era protetora. O resultado de tudo isso era uma convivência pacífica com
os vizinhos e os moradores da vila, que a respeitavam bastante. Hoje, ela poderia ser comparada a uma Zilda Arns
(1934-2010).
Se
ela era tão pródiga com as crianças, estas não deixavam por menos. Meu irmão
lembrou-se de um fato interessante e me repassou por telefone. Ela também
dependia, para o seu sustento, de alguns caprinos, que eram mantidos em uma
região conhecida como Cuxi. Quando esses animais eram soltos e chegavam a
Caroalina, cada dono cuidava do que era seu, mas Vozinha não tinha um vaqueiro para ajudá-la a cuidar da sua
criação. E ela nem precisaria de um vaqueiro, pois dispunha de muitos. Os
garotos maiores cuidavam dos animais como se fossem seus. Em compensação, ela
se reunia com eles, à noite, para lhes contar histórias fantásticas. Ela como
que enfeitiçava as crianças com o encanto desses contos. Lembro-me do que foi
dito por Neide Medeiros Santos em seu texto, “Reminiscências de leituras”:
Minhas primeiras lembranças literárias remetem para as
histórias de Trancoso. Eram histórias contadas por Chicuta, uma velhinha que,
como Totônia de Zé Lins, sabia dar um tom nordestino aos contos de princesas e
príncipes que habitavam o mundo encantado do reino do faz-de-conta. Eu ouvia
embevecida a "História da Princesa da Pedra-Fina" e da "Donzela
Teodora"; só muitos anos depois soube que estas histórias integravam o
acervo da literatura popular em verso (cordel).
Ernst Theodor Wilhelm Hoffmann
(1776-1822, 46) é considerado o pai da literatura fantástica. Escritor,
novelista e compositor, ele é o autor dos “Contos de Hoffmann”. Algo inusitado
sobre este autor é que por conta de sua admiração por Mozart, ele substituiu o
seu terceiro nome, Wilhelm, por Amadeus.
Além
de excelente anfitriã, Vozinha também
era uma pessoa muito solícita. É impossível esquecer o que ouvi dos seus
próprios lábios acerca dessa sua atitude de ajudar e preocupar-se com os
outros. Ela e algumas senhoras devotas de Santa Quitéria, padroeira do povoado,
resolveram formar uma pequena caravana para recepcionar o padre, Monsenhor
Urbano, que viria celebrar missa. Saíram estrada a fora, a pé, e em determinado
momento o veículo que conduzia o padre se aproximou. Elas acenaram para que o
carro parasse, mas não foram atendidas. Aquela falta de cortesia as deixou
profundamente decepcionadas. Dona Auta Aurélia não teve outra saída: debandou
para o protestantismo e nunca mais voltou à prática do catolicismo. Mas também
nunca foi completamente evangélica.
(4) Riqueza na pobreza
Certo
dia Vozinha foi surpreendida com um
rico presente do seu irmão mais novo, meu tio Pedro Freire. Ele adquiriu e lhe repassou
um enorme terreno, que ia da vila até muitos quilômetros caatinga adentro. Era uma riqueza na pobreza que continuava
pobre. Riqueza, mesmo, era o seu caráter e honradez, e sua coragem para lutar
contra as intempéries da vida.
Dona
Auta Aurélia era uma excelente anfitriã. Pouco importa a simplicidade da casa, dos pouquíssimos e essenciais móveis,
de aparatos outros e quaisquer que sejam; sua fidalguia ao receber alguém era
notável. Ela era um amor e um doce de pessoa com sua conhecida afabilidade.
Como se não bastasse tanto amor, um dia
ela presenteou sua irmã e minha mãe Maria Laura com a parte mais nobre do
terreno. Mesmo sem passar escritura, ela doou as terras que iam do vilarejo até
às margens do Rio Moxotó. Era um pequeno trecho, porém muito privilegiado.
Assim que teve condições, meu pai logo construiu uma casa que, com o terreno,
ficou como herança para seus filhos e sua filha. No dia 1º de janeiro de
1965 fomos morar na casa nova, construída também com a ajuda dos meus irmãos. Minha
alegria foi tamanha, que fiz uma pequena crônica para celebrar e que se mantém
comigo até hoje.
Certa vez eu a visitei, lá na vila mesmo,
e senti meu coração doer com tanta pobreza que a circundava. Uma casinha abaixo
do nível da simplicidade e, ainda por cima, alugada. Que condições teria ela,
pensei, para pagar um aluguel, qualquer que fosse o valor? Lamentava ainda
mais, pois na época eu não dispunha de recursos para ajudá-la.
(5) Delícia digna da mesa dos deuses
O costumeiro prazer de dona Auta Aurélia ao
receber alguém ficou ainda mais patente quando ela escolheu construir uma
pequena casa no topo do terreno, há cerca de um quilômetro de Caroalina e com vista
privilegiada do vilarejo. E, entre a casa e a vila, a imponência do Rio
Moxotó, que também tinha sua trajetória de sofrimento por causa da escassez de
água. Em caso de enchente, era
impossível comunicação entre as duas partes por causa da inundação. Mas
o rio jamais foi perene, justamente por conta da seca que era constante.
Naqueles tempos eu devia estar com 17, 18
anos de idade. Findava o ginásio no “Carlos Rios” em Arcoverde, mas sentia
grande prazer ao visitar Caroalina, meu torrão natal, terra que me viu nascer. A
alegria aumentava ainda mais ao chegar à vila e encontrar pessoas tão queridas,
como “seu” João Cabrinha, sua esposa Rubina, suas filhas Júlia e Marieta e seu
filho Bonifácio e, ainda, o querido amigo Bartolomeu, filho de “seu” Sibas e
dona Lourdes, Marina, Eralda, Neuza e Zélia Camelo, entre tantos outros. De alguma maneira, cheguei a ensaiar
namoricos que duravam poucos dias, inclusive com Neuza Camelo.
Participei, ainda, uma única vez, de um
baile de carnaval que me deixou marcas profundas. Jamais retornei àquele salão
de danças, pois a baixaria era muito grande para o meu gosto. Sem eu saber, alguém
lá dentro chegou a criar uma situação embaraçosa, pois movido de inveja ao me
ver conversando com uma moça com a qual eu namoraria, chamou um rapaz,
perguntou se ele estava armado e mandou que fosse retirar a moça para dançar.
Deixei que ela fosse dançar sem maiores problemas, pois estava inocente da
situação inusitada que se formava ao meu derredor. Quando meu irmão mais velho
me revelou o fato no dia seguinte, fiz como costumo fazer: deixei de frequentar
o ambiente para sempre. Ora, concluí que aquilo nada me acrescentava, logo, não
me faria falta alguma, como de fato não me fez.
Uma das razões que me levavam de Arcoverde
a Caroalina era justamente a presença de Vozinha.
Visitá-la era um prazer, mesmo quando foi morar do outro lado do Rio Moxotó.
Que conversa prazerosa nos ocupava cada vez. Quantos assuntos tocantes e que me
cativavam o coração. Como me sentia feliz quando, algumas vezes, reclinava
minha cabeça no seu colo e recebia
gostosos “cafunés”, regados aos contos que me contava e que eu adorava tanto. A
magia de suas unhas sobre minha cabeça me faziam praticamente perder a cabeça
de tanto prazer. Gostava de estar perto dela e sentir seu cheiro, que não era
cheiro de perfume, mas o cheiro natural. A falta de perfume não fazia nenhuma
falta, pois ela só exalava odores agradáveis. E assim era cada vez que visitava
o lugarejo.
Ao chegar a Caroalina dessa vez, tive de
me esforçar bastante para vencer o percurso que levava da vila até à casa de
dona Auta Aurélia, no topo do outro lado do rio. Segui pelo nosso
terreno até a beira do rio e de lá fui direto pelo atalho das várzeas, ao invés
de tomar o caminho mais distante. O
sol já estava suficientemente escaldante, para ela misturar a alegria de me
receber com o prazer de me oferecer um copo de água do pote. Como era gostosa
aquela água. Quantos abraços, quantos beijos, quanta alegria ao me ver em sua
humilde casa.
Quase
de imediato, Vozinha demonstrou certa
preocupação, pois queria que eu almoçasse com ela e, àquela altura, ainda não
preparara nada. E se desmanchou em
desculpas e explicações: já sabia qual galinha matar, mas infelizmente não
dispunha de tempero algum. Mesmo assim, garantiu, iria ver o que poderia fazer
em situação tão embaraçosa. São coisas de mulher: criatividade quando não havia
uma folha de coentro e nem cebolinho, quando não havia um tomate ou um pouco de
óleo, cominho e outros temperos imprescindíveis. Essa ocorrência me faz lembrar
uma cena do filme “Pão, amor e fantasia”, estrelado por Gina Lollobrigida e
Vittorio De Sica. O marechal Carotenuto, papel vivido por De Sica, passeava
pelas ruas da pequena cidade de Sagliena, no interior da Itália, quando se
depara com um pobre homem sentado na calçada. O diálogo é rápido, cortês e
cheio de nuances de sabedoria. – “Bom dia, Marechal!” – “Bom domingo! O que está comendo?” – “Pão”. – “O que coloca dentro?” – “Fantasia, Marechal!” – “Bom apetite”. – “Obrigado!”
E lá se foi dona Auta Aurélia matar a
galinha e usar de sua ciência de mulher no preparo da mesma, para nos servir
durante o almoço. Eram coisas de mulher. Talvez se lhe perguntasse que
tempero colocaria na galinha com aquela completa falta de tempero, ela me
respondesse: – “Eu colocarei fantasia como tempero, meu filho”. Eu pude
perceber que a simplicidade do feijão denunciava toda essa falta de tempero que
tanto a preocupava.
De repente, o cheiro do cozimento da
galinha começou a subir, tomar conta da casa e nos deleitar. Almoço pronto,
fomos à mesa e eu fiquei surpreendido com o resultado do milagre que ela operara: o almoço estava perfeito, a galinha
gostosíssima, como se ela tivesse usado tempero sem fantasia para guisar a
carne. Fiquei feliz e bem alimentado, mais uma vez, e cativado pelo
amor, atenção, carinho e cuidado de dona Auta Aurélia. E passamos o resto da tarde em uma alegre
conversa, atualizando todos os assuntos. Só retornei a Caroalina no final da
tarde, com o sol bem mais ameno.
A título de conclusão
Essas recordações doem, mas também
alegram. Aquela alegria de sentir o que eu sentia na época, até mesmo o
prazeroso cheiro da comida, e que me acompanha até os dias de hoje. A lembrança
de trazer novamente à memória todas aquelas pessoas tão queridas com as quais me
encontrava. Prazer redobrado de
saber que hoje ainda compartilho com algumas delas, até mesmo essas pequenas
produções de minha autoria, inclusive com alguns de seus descendentes.
Já relembrar dona Auta Aurélia e esses
feitos maravilhosos é algo tão forte e tão salutar, que dá vontade de retornar
sempre a esses saudáveis pensamentos. Ela, aquela mulher que nasceu
pobre, viveu pobre e morreu pobre, mas transbordou toda riqueza através de sua
trajetória. Ela era tão simples e,
ao mesmo tempo, tão complexa e tão sábia. Sua humanidade empolgava e deleitava
minha humanidade. Seu simples modo de ser me inspirava e ainda me inspira
coisas grandiosas. Por isso, meu coração não cessa de cantar profunda gratidão
por tudo que ela continua representando em minha vida.
[1] Caroalina é um dos distritos que formam o
município de Sertânia, no sertão de Pernambuco. Os demais são, pela ordem, Albuquerque
Né, Algodões, Henrique Dias e Rio da Barra. O nome Caroalina provém do caroá, Neoglaziovia variegata, planta nativa do
Nordeste do Brasil, que era beneficiada na fábrica que existia no lugarejo para
extrair com maquinaria própria a fibra das folhas dessa planta, vendida nas
grandes cidades para a produção de cordas, tecido grosseiro e papel.
[2]
Auta Aurélia de Santana Freire era filha de Josefa de Santana Freire e Luiz
Avelino Freire. Infelizmente, não
guardo nenhum outro dado sobre sua vida. Seus últimos dias ela os passou
em um abrigo, em Sertânia, próximo ao Cemitério da cidade. De lá, ela só saiu para o cemitério. Eu era, na
época, pastor da Primeira Igreja Batista de Beberibe, em Recife, e funcionário
do Banco do Nordeste.
Deixo meus dados a seguir,
para futuras e também possíveis observações, provocações e contribuições:
E-mail: renivaldorufino@hotmail.com
Celular Claro (WhatsApp):
081 99 993 5880